sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O choro dura uma noite..

Olá leitores!

Existe uma certa fase na nossa vida em que tudo parece dar errado não é? Uma fase aonde a tristeza tras suas coisas e monta sua cabana em nosso coração. Esse é o momento em que nós questionamos a Deus, a vida, o universo , o por que de tudo.
Eu estava me sentindo assim por esses dias, alias, ainda estou.
Tantas coisas tem acontecido de uma maneira muito rápida na minha vida, que eu mal tenho tempo de me preparar para o choque. Gente entrando na minha vida, gente indo embora ... dá muito trabalho pra cuidar de tantos encontros, de tantas despedidas..
Mas aí, o mesmo Deus que eu questiono e brigo, prova que ele é quem sabe o que faz, e que ele não me dá um fardo que eu não possa carregar. Mostra que essa tristeza toda durou apenas uma noite, e que ele tem um lindo dia de sol pra mim.
E que lindo dia de sol!
Eu sempre fui de dar valor aos míninos sabem? De tanto valorizar, ás vezes me machuco, mas não me importo. Se pra mim vale a pena eu continuo dando grande valor as coisas consideradas "pequenas" por aí. Dou valor, me exponho, me atiro, me jogo, me sacrifico,me machuco, mas fico em pé sempre. E o legal de se doar tanto, é que um dia a recompensa vem, ela tarda, mas não falha. Muitas vezes eu pensei que esse tempo não chegaria, que eu estava me doando tanto em vão... e eu estava muito equivocada.
Sempre fui de plantar e colher , até nos meus erros. E sempre me esqueci que quando se plana, demora um tempo pra semente germinar. E hoje depois desse tempo, depois te tanto regar, cuidar da minha semente, eu tenho colhido! Colhido alegrias e sonhos ... hoje eu posso enxergar nitidamente o resultado de tanto esforço, dedicação, sacrifício e valor. Valor que nem sempre são os mesmos de uma pessoa pra outra. O que eu enxergo, muita gente não enxerga. Isso é triste, mas é imutável, somos diferentes ao todo.
Mas, nem tudo são flores. Alias, tudo são flores sim. O que chateia são esses pequenos espinhos que me machucam..
No meio de tanta vida, tanto perder e ganhar, plantar e colher, existem as grandes e famosas decepções. Seria estranho falar da vida, sem inclui-las.
Eu, digo por mim. Quando eu perco algo, não sou de me expor, me abrir. Sofro sozinha. Sou masoquista nisso. Me recolho, me guardo até a dor passar. Não sou assim por mera e espontânea vontade, mas tenho uma bela e grande cicatriz, que acabou me obrigando a sempre me recolher em tantas perdas.
Mas quando ganho, eu me abro, me exponho e compartilho. Vivo fazendo isso pelas pessoas e por que seria indiferente justo quando chegou a minha vez de ganhar? Me abro, me exponho, mas quando olho pro lado pra compartilhar, cade?
Cade o amor? O carinho? A amizade? Cade?
Não sei se existe realmente um grande princípio pra palavra amizade, mas sei que exite conhecimento, experiencia. Todos nós, sem dúvidas, sabemos qual o "regulamento" para se ter um amigo, para conservar um sentimento tão bom. Mas cade?
Cade a incondicionalidade, faça chuva ou faça sol? Cade a urgencia em levantar o próximo quando ele se encontra no chão? E a compreensão quando aparece um defeito escondido, aonde está? Quem roubou a essencia da amizade? Alguém me diz, que logo eu boto a polícia atrás do desgraçado. Aonde está a verdadeira alegria de se alegrar com os feitos do próximo e chorar com as perdas, mas sempre estar ali?!
Eu na minha total sinceridade, digo ... não sei. O mundo vai mundo mal.
Poucas são as pessoas que realmente tem seguido esse caminho com o coração, com toda veracidade, mesmo que ela seja doída. Poucas são as pessoas que batem no peito e diz: Tá doendo, mas por essa amizade, vale a pena. Poucas pessoas dão o braço a torcer e o resultado de tudo isso é a mágoa, a perda ... e um eventual arrependimento por algo que era estimado, ter se quebrado.
Eu meus amigos, eu sigo.
Pois como já disse, tenho cicatrizes de uma vida que ainda nem começou e com toda certeza do mundo não quero reabri-las, então tomo todas as precauções necessárias. Me esfrio, me recolho,retribuo tudo o que me dão. Infelizmente, depois de um tempo, eu acabo cansando de tanto tentar e poder ter de volta alguém tantando por mim. São raras as exceções e continuarão sendo...
Julgo pelo dia-a-dia, pelas atitudes, virtudes e defeitos e lamento. Ó como eu lamento! Por que nessa onda de ser ou não ser muita coisa foi perdida, muito sentimento esquecido, muito ego favorecido.
Mas eu torço, torço e ainda tenho a esperança de que o homem aprenda com seus erros e que tudo seja singelo, sincero e feliz .. outra vez.


Um beijo, boa tarde!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Difícil acreditar na força da amizade, não é mesmo? Ainda mais quando tal palavra, tal sentimento está sendo tão banalizado nos dias de hoje. Mas eu sou de um tempo em que as coisas estavam no seu devido lugar. Sou de 1992. Anos noventa. Chiclete em forma de ovo de dinossauro, chiquititas,anjinho do gugu, bla bla bla ... mas não é aí que quero chegar.
Quero chegar em meados de 95, quando eu tinha 3 anos e quando eu mal sabia que tão nova ia saber de perto o que é realmente poder chamar alguém de amigo.
Uma vizinha, há príncipio. Daquelas que a gente chama pra brincar de casinha lá de vez em quando. O lá de vez em quando virou todos os dias, todos os dias a tal ponto de eu pular o portão da minha casa, pra poder brincar com ela.
Eu não sabia, mas tudo o que estava acontecendo era em prol a nossa amizade.
Brigavamos mais do que cão e gato. Era briga pra ser a power ranger rosa, briga pra ser a mili da chiquititas, briga pra ser a mamãe da casinha, briga pra ficar com a tecla pra brincar de escritório, briga pra andar de patinete, briga pra desenhar amarelinha no chão do terreno baldio, briga porque nossos brinquedos eram iguais, briga porque você não me deixava mexer na sua caixa de livros da disney.
ERA CANTAR O BELÉM BELÉM NUNCA MAIS TO DE BEM, PRA UM DIA OU MENOS FICAR DE BEM E RECOMEÇAR TUDO DENOVO.
Aí você se acidentou, pela primeira vez o meu coração apertou. E aí tanta coisa aconteceu..
Aquelas festinhas que a gente fazia de casa em casa com o povo da rua lembra? O tarzan do playstation 2 que a gente jogava, chiquititas que a gente dançava, as barbies que a gente brincava de novela mexicana, as tardes inteeeeeeeiras na rede da sua casa.
Aí veio ensino médio, paixonites, musicas marcantes, pessoas novas na nossa vida, mas a gente estava ali, juntas. E é claro mais amigas.
Muitas coisas aconteceram além de tudo que mencionei, sabemos disso. Mas a memória só me permitiu citar essas. A unica coisa que eu sei é que você sim esteve presente o tempo todo, independente de tudo. Independente se eu ficava de mal com você a toa, ou não. Você estava aqui. Era pra sua casa que eu fugia quando meus pais brigavam, e teu unico consolo eram os brinquedos, as brincadeiras que acima de qualquer consolo, de longe era o melhor.
A gente cresceu e passou a entender as coisas. Pessoas novas vieram e tudo começou a mudar.
Crescemos e eu aprendi com você.
Nunca esqueço de uma de nossas brigas, talvez a pior ... Daquela que você estava chateada pois eu deixei alguém ocupar um lugar, receber um mérito que era teu, o tempo todo seu. Não vou esconder que deixei mesmo, dei mérito a quem não devia, e quando você me mostrou isso, eu é que fiquei em choque. Depois de tudo que você me disse eu comecei a pensar ... demorou muito eu sei, mas foi depois daquele dia , que eu realmente percebi quem era quem, e que você, com toda certeza e razão do mundo não estava recebendo de mim o que devia receber.
Aí mudei, aí as coisas mudaram.. e pra melhor. Eu precisei ouvir, pra poder mudar. Mas, mudei.
Aí você começou a namorar, e que puta medo que me deu! E o que eu temia aconteceu.
É FATO que eu estaria feliz se você estivesse, mas era complicado não ter você do lado quando eu precisava...isso me machucou tantas vezes. Depois as coisas mudaram pra mim e pra você, tanta correria.. acredito que nem eu e nem voce sabíamos que ser gente grande tinha lá seus altos preços.
Bom, estamos aqui.
Hoje, dia 24 de janeiro de 2011 você completa 20 anos e desses 20, 15 estou com você, e isso pra mim é MARAVILHOSO, presente de DEUS mesmo. Porque é incrivelmente lindo ver que a nossa amizade resistiu a tudo! Não preciso de provas pra saber se essa amizade é verdadeira pois eu sei que é, nós hoje, juntas somos prova disso.
E eu queria Laísa, é mesmo te agradecer por TUDO. Por me amar, por me aceitar, por cuidar de mim e sempre me perdoar. Você sempre foi a que pedia pra ficar de bem e até hoje é assim. Infelizmente sua amiga aqui é orgulhosa e pouco dá o braço a torcer, mas é exatamente por isso que preciso de você, porque você me aceita assim. Agradeço por você existir, por ser a melhor parte de mim, por ser a minha melhor amiga, melhor vizinha, minha irmã. Pois SÓ VOCE sabe a dor e a delícia de ser quem EU sou. Só você me conhece como ninguém e eu agradeço a Deus por isso. Pq muitas das vezes eu não preciso nem falar e você já sabe o que se passa.
Eu agradeço por existir e agradeço a Deus, por ter me dado alguém tão especial, uma amiga tão linda, que faz a minha vida ser melhor a cada vez que você sorri e diz : EU ESTOU AQUI.
PARABÉNS MINHA MELHOR.
E SAIBA que eu estarei SEMPRE aqui. Você pode ir ... mas quando voltar esses meus braços te esperam com todo amor que tenho guardado esses anos todos, todo afeto e amizade, todos, inteiros pra você.
E se for pra eu pedir algo, peço somente que exista. Pessoas como você só precisam existir, para que garantam o sorriso de muita gente, assim como eu.

Feliz Aniversário, Laísa Renata Camargo.
Eu tive tanto cuidado esse tempo todo.
Tanto cuidado em cuidar, guardar, preservar.
Momentos, palavras e juras.
E quando a corda bambeava, quando eu via que o pouco que restava ia acabar, eu me afastava.
Eu que lá culpa nem tinha, me afastava pra cuidar daquilo que eu não queria perder.
E assim se foram não uma, mas duas, três e tantas vezes.

Hoje, faço pouco de tanto cuidado.
Alias, todo cuidado foi muito pouco.
Porque, com uma palavra você conseguiu acabar com o pouco que tinha dentro de mim.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

De volta.

Percebi que nem todo o tempo do mundo é suficiente quando o que mais se busca é tempo. Quanto mais se tem, pouco se dura, e o pouco que temos, mal sabemos administrar.
Tempo esse que é lúdico, que é como uma droga: nos dá a sensação de alívio, mas um alívio pouco durador. Entre uma dose e outra, vários choques. Estalos da realidade, abalos que você não gostaria de viver, mas sabe que vive e já tem tempo.
Consome, consome e consome. Consome tanto que a preocupação de uma overdose de "tempo" nem te passa pela cabeça. Mas sua razão ainda está ali, intacta, dizendo e mandando pra que volte e coloque os pés no chão. Os problemas estão aí para serem resolvidos e não ignorados.
Ignorar é saída mais fácil, mas não a melhor. Sempre se ignora, mas nunca se vence. É incrívelmente estranho o quanto nós, seres humanos, ansiamos tanto em vencer nossos problemas, procuramos armas para isso, mas ainda optamos pelo ignorar. Queremos tanto o fim do nosso "sofrimento", mas ainda optamos por sofrer mais. Saber que o problema ali está e sempre estará se ignorarmos. Medo de encarar, medo de dizer adeus. Medo de seguir sua vida, feliz...

Coloquemos um tapa olhos, daqueles iguais que usam os cavalos, sabe? E olhemos somente pra um ponto fixo. Sem se importar com aquilo que nos cerca. Pois, de que adianta termos os princípios de "cuidado com o próximo" sabendo que os princípios mudam de uma pessoa pra outra?!
Me desculpe, mas eu vou retribuir na mesma moeda sim. Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Eu sei a minha, e vou me contentar bastante em cutucar a ferida daquele que reabriu a minha.

Boa tarde!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Perdi as palavras e foi o mesmo vento que te levou.
O mesmo vento que trouxe, levou. E não levou. Você ainda está aqui.
Sim está, mas não inteira como antes, disposta como antes.
Um pedaço teu está, outro não. O que é injusto porque tudo de mim esta aí com você.

Hoje eu tentei aprender usar a palavra: devolve. Acompanhada de um ponto de interrogação.
Devolve? Eu preciso de mim vivendo aqui comigo.
Tentei aprender, tentei criar coragem. Eu sei que ela virá com o tempo. Sei que o "tudo bem eu perdi" vai ser mais fácil de dizer um dia.
Te perdi, te ganhei. Prezo pelo pouco crédito que ainda tenho em meio a tantas divídas.
Dívidas essas que pagarei com o coração, com a alma, com as minhas promessas.

Amanhã vai ser outro dia. Perder nunca me aliviou tanto.
Por que na verdade, nunca perdemos nada. Tudo, tudo oque já se passou, nos acompanha, dentro de nós, pro resto de nossas vidas.


Boa noite.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Por que a gente não escolhe simplismente, viver?
Por que é que complicamos tantas coisas que são simples?
Por que simplismente não deixamos ... acontecer?


Minha indagação acompanha minha indignação, pois a mesma pessoa que pergunta é aquela que não sabe responder. Mas, que quer ... pelo menos deveria saber uma respostas de tantas.
Deveria mesmo?
As respostas são acompanhadas por sentimentos, são pedras atiradas por alguém de olhos vendados, palavras proferidas sem pensar, bateu, levou.
Então eu deixo, deixo estar. De acompanhante agora, quero apenas o acaso. E se eu puder pedir algo, peço apenas que ele seja bom comigo.

Boa noite!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Hoje ponderei.
Ponderei, Abordei, Analisei, Repensei.

Mas, quanto mais pondero, abordo, analiso, repenso, mais o céu se escurece. Por que diabos certas perguntas são tão difíceis de se responder? Por que é que a gente demora tanto pra saber a moral da história?
Depois de tanta indagação a mim mesma, acabei cansando. Cansando das situações e cansando de procurar as respostas das minhas perguntas, nesse infidável enigma que é a vida.
Enigmática, Misteriosa, Mitra,Sarrista! Ilustrando, vejo a vida rindo das peripécias que ela própria tem todo o cuidado de colocar no nosso caminho. Nós, breve pulsar. Ela o centro da existencia.
Cansei e deixei por estar. E que vigore, se for pra vigorar.
Tudo coopera para o nosso bem não é? Não é ..? Merda, chega de interrogações.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Talvez Bial esteja certo, talvez as comunidades do orkut também estejam certas, mas será que eu também estou certa?
Será que os pensamentos que me rodeiam são concretos, coerentes?

Definitivamente? Não sei ... não tenho nenhuma resposta em mãos. Também não sei se as quero, pois os sin's da vida, dóem tanto quanto os nãos's, então deixa estar.
Só concluo com algumas palavras que um dia foram ditas pela minha mãe: Não importa se você está certa, ou está errada. Se isso te machuca, é importante sim.



Boa noite.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Amanhã...

Dei um tempo mesmo, e acabei voltando logo no começo de 2011, logo quando a vida me dá mais folhas e lápis pra eu escrever coisas novas..

Não sei sobre o que escrever agora, tem tanta coisa pra "arrumar", argumentar .. preciso decidir. São meus sentidos, meus sentimentos, minhas mudanças.. tudo foi afetado. Acredito que pra melhor..é.

É um post de boas vindas, e uma promessa de contar aqui, tudo oque tá pra vir .. tentar pelo menos.


Bjs!