sábado, 8 de outubro de 2011

O que separa, une.

Nunca parei pra pensar no destino como o mediador de certas uniões.
Até porque o destino mais me tirou as coisas do que me trouxe, então tenho um certo trauma.
Por conta desse trauma sempre encarei o destino como algo tenebroso, algo que ia e vinha, e quando vinha, vinha mesmo pra causar, pra tirar, pra mudar. Sempre encarei da pior forma possível essas mudanças, sempre achei que o que estava feito estava e seria aquilo para sempre. Bom, de certa forma, foi.
Mas hoje, depois de alguns anos, percebi que o destino anda me devolvendo certas coisas, sendo mais exata, ele anda me devolvendo até certos pensamentos. Pensamentos que, agora, com a maturidade de alguns anos, eu posso juga-los e entende-los melhor.
Os pensamentos são muitos e nem de longe são concretos, ao contrário, eles ainda possuem característica bipolar.. mas agora, pelo menos estão mais claros, mais fáceis e mais aceitáveis.
Nada como o tempo pra nos ensinar a aceitar..

Hoje, pode-se dizer que confio no destino.
Ainda o temo, justamente por conta da sua inconstância... preciso preparar-me pra isso, por mais legal que sejam as surpresas da vida, quando elas vêem assim, repentinamente, me causam um certo susto... mas hoje, minha relação com o destino é pacífica, passei a entendê-lo e a vê-lo como algo que apenas quer que eu aprenda a viver.
E eu tenho aprendido.

Rindo ou chorando as vezes, estou aprendendo e seguindo e vivendo e se surpreendendo.

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