Entre quatro paredes pretas gira o inconstante rapaz.
Ele gira em sua inconstancia contida, introspectiva, fria
Ninguém sabe o porque e ninguém precisa saber.
Esse mundo é dele e isso basta.
Então ele gira. Gira dentro da redoma de vidro.
Ora ele dança a música, ora cambaleia, tropeça, mas não para.
Ele dança. Dança até sua inconstancia passar.
Dança até não poder se conter.
Dança até seu corpo esquentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário