Nunca pensei nas palavras "me aceitar" como tenho pensado agora.
Eu sempre fui uma pessoa de auto cobrança, mas nunca parei pra pensar que eu me cobrava até demais.
Me cobrava em ser a filha, a amiga, a estudante, perfeita. Sempre me coloquei a disposição de tudo pra alcançar tal perfeição, pra não deixar ninguém desapontado, mas eu me desapontava. Eu não me realizava, eu me doía por tentar ser algo que não sou.
Pra falar o português claro, eu me repreendia em favor do sorriso e da compreensão dos outros, da inclusão dentro de uma sociedade que não tinha absolutamente nada a ver comigo. Fui feliz? Sim, de certa forma. Eu ri muitas vezes, tenho momentos bons guardados, mas costumo dizer que EU, EU mesma não fui feliz, quem foi, foi algum eterônimo meu, pelo menos ele saiu satisfeito.
Ainda falando claramente, quando eu me expunha de verdade, poucos me aceitavam. Então me guardava novamente.
Com o passar o tempo eu aprendi a me libertar e a me mostrar, e fui aí que tudo foi mudando. Percebi que nem todo mundo que estava do meu lado, permaneceu, quando descobriu que a Thaís de verdade gosta de sair, zuar, namorar, falar palavrão, cantar e dançar todo tipo de musica e fazer o que tem vontade de fazer. Percebi que nem todo mundo estava do meu lado pra tudo e vi muitas, inúmeras máscaras caindo.
Teve gente que se aproveitou do meu "desvaneio" pra me afundar ainda mais, e infelizmente essse tipo de gente me venceu, me derrubou, me estrassalhou e me deixou caída no chão. Doeu, mas foi necessário. Necessário porque foi quando eu estava fudida no chão, que eu pude ver quem me dava a mão, e me ajudava a curar as feridas pra poder voltar a caminhar.
E eu voltei, de salto alto, pronta pra pisar de uma forma sutil em todo tipo de gente que pisou explicitamente e sem medo na minha vida. Descobri que eu não precisava usar das mesmas artimanhas que usaram contra mim, descobri que meu sorriso era muito mais poderoso do que qualquer palavra mal proferida e intencionada contra eles, eu aprendi a me aceitar.
Foi difícil chegar até aqui, e ainda tenho chão pra minha completa satisfação, mas hoje, pra minha felicidade eu posso dizer que sou feliz. Sou feliz sendo quem eu sempre fui. A Thaís teimosa, nervosa, indecisa, que fala palavrão, que faz o que quer, que gosta de festa, de farra, de dançar, cantar, gritar, fazer teatro, que não pensa em casar, mas pensa em ter filho, que quer morar sozinha, viajar sozinha, que briga todos os dias e responde seus pais mas os ama acima de tudo, que na verdade só procura meios pra ser feliz.
Hoje eu realmente vejo quem está do meu lado, mesmo em meio a tudo isso, quem me aceita e me corrige quando preciso. E é pra eles que eu me dou, são pra esses que eu devo satisfação e preocupação, o resto pra mim é resto e não tenho medo de falar. Tudo de mais importante que eu podia perder, eu já perdi, perdi porque quis, perdi porque deixei que a vida me mostrasse de verdade quem estaria do meu lado, e a vida me mostrou. Se contam nos dedos quem eu chamo de amigo, são poucos, mas se encaixam perfeitamente no título, sem banalizar, sem exagerar, simplismente aqueles que sempre estiveram do meu lado, e que sempre me amaram incondicionalmente, não pelo que eu tenho e sim pelo que sou.
Hoje, não é a opnião dos outros que move o meu mundo, e sim a minha opnião sobre eles que faz a rotação acontecer. Hoje, o unico julgamento que me vale é o meu e o de Deus, pois cada um sabe exatamente aonde o bixo pega, cada um saber a sua dor, sua delícia, suas perdas e seus ganhos.
Hoje posso até ter me tornado fria, calculista, mas sofro menos. E dentre os "mil" amigos que eu tunha, prefiro os que cabem na palma da minha mão, os bons, os velhos e nem tão velhos assim. Mas verdadeiros! Que fazem da verdade deles a minha também.
Beijo, amores.
quinta-feira, 24 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
Pensar e Concluir.
Lembra quando eu disse que tinha o que falar, mas não sabia se as palavras eram certas? Então, ainda não continuo sabendo, mas to aqui me arriscando porque preciso.
Tem certas coisas que existem na nossa vida que, só nos damos conta se precisamos delas ou não, quando refletimos sobre elas. A reflexão nos leva a persistencia, ou até mesmona desistencia, por isso tenho tomado muito cuidado com o que ando pensando e concluindo sobre vários aspectos relacionados na minha vida.
Existem certos momentos, duros e difíceis, que exigem de mim um certo foco, um certo "querer". Querer esse que, se não existir, a dureza sobressai e acabo desistindo.
Tudo parece uma grande prova de resistencia. Uma longa caminhada que de início parece prazerosa, mas logo logo aparecem as subidas e descidas me provando, pra ver se canso. E eu quase canso.
São nessas horas de cansaço que eu paro e penso se é essa estrada que eu realmente quero caminhar, paro pra pensar se vale a pena sabe? Se vale a pena dar mesmo a cara a tapa, porque na teoria, isso é bonito demais, mas na pratica.. é realmente doloroso.
Ainda não consegui achar respostas pro meu questionamento, e nem uma conclusão realmente certa, não quero me atrever a nada. Só quero ponderar, e ainda continuo ponderando. Nem sempre o caminho que queremos é o mais fácil de trilhar, nem sempre o prazer é total, sempre tem alguma coisa. E eu continuo.
Continuo com essa minha "pesquisa", com esse meu "vale ou não vale a pena", tentando retirar daí mais forças pra continuar e seguir adiante.. mas digo, não é fácil! Quem disse que seria, mentiu.
Se fosse pra resumir, como já mencionei um pouco antes, eu diria que me encontro em pleno campo de resistência, sendo completamente testada. Sinto isso. É agora que eu vejo se realmente sou forte da forma que pensava, em relação ao caminho que eu quero andar. É agora que vou saber se suporto as pedras nos pés, as ladeiras imensas, a multidão de palavras desconexas. É agora! Momento preciso e delicado , onde tudo, exatamente tudo me levará a resposta que eu ainda desejo obter.
Fica beijos, hoje da nem tão animada Thaís.
Tem certas coisas que existem na nossa vida que, só nos damos conta se precisamos delas ou não, quando refletimos sobre elas. A reflexão nos leva a persistencia, ou até mesmona desistencia, por isso tenho tomado muito cuidado com o que ando pensando e concluindo sobre vários aspectos relacionados na minha vida.
Existem certos momentos, duros e difíceis, que exigem de mim um certo foco, um certo "querer". Querer esse que, se não existir, a dureza sobressai e acabo desistindo.
Tudo parece uma grande prova de resistencia. Uma longa caminhada que de início parece prazerosa, mas logo logo aparecem as subidas e descidas me provando, pra ver se canso. E eu quase canso.
São nessas horas de cansaço que eu paro e penso se é essa estrada que eu realmente quero caminhar, paro pra pensar se vale a pena sabe? Se vale a pena dar mesmo a cara a tapa, porque na teoria, isso é bonito demais, mas na pratica.. é realmente doloroso.
Ainda não consegui achar respostas pro meu questionamento, e nem uma conclusão realmente certa, não quero me atrever a nada. Só quero ponderar, e ainda continuo ponderando. Nem sempre o caminho que queremos é o mais fácil de trilhar, nem sempre o prazer é total, sempre tem alguma coisa. E eu continuo.
Continuo com essa minha "pesquisa", com esse meu "vale ou não vale a pena", tentando retirar daí mais forças pra continuar e seguir adiante.. mas digo, não é fácil! Quem disse que seria, mentiu.
Se fosse pra resumir, como já mencionei um pouco antes, eu diria que me encontro em pleno campo de resistência, sendo completamente testada. Sinto isso. É agora que eu vejo se realmente sou forte da forma que pensava, em relação ao caminho que eu quero andar. É agora que vou saber se suporto as pedras nos pés, as ladeiras imensas, a multidão de palavras desconexas. É agora! Momento preciso e delicado , onde tudo, exatamente tudo me levará a resposta que eu ainda desejo obter.
Fica beijos, hoje da nem tão animada Thaís.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Retirando as coisas velhas do armário.
Olá queridos!
Sábado não passei muito bem e fiquei em casa. Como a internet em demasia me cansa, resolvi dar atenção pro meu quarto que estava completamente carente!
A atenção foi tanta, que fiquei das 14h até ás 22h arrumando, mudando as coisas de lugar e jogando o que era "lixo" fora. Foram sacos e sacos de lixo, parecia que não tinha fim a tal da arrumação.
Tirei tanta coisa velha. Tantas recordações.
Ponderei mil vezes se jogava ou não jogava certas coisas. Acabei jogando! Deu trabalho, posso dizer até que "doeu" jogar certas coisas naquele saco preto, mas depois de tanta arrumação, lá pras 22h15, olhei pro meu armário e pro meu quarto e ambos eram outros! Quanto espaço me sobrou.
Deixei apenas, o que considero importante pra mais alguns dias, meses e anos. Aquilo que realmente preciso usar, ou preciso lembrar, deu trabalho, mas valeu a pena.
Aonde quero chegar com isso?
Simplismente relacionei toda essa arrumação estética, com a minha arrumação pessoal , melhor dizendo , minha auto limpeza. Quando digo auto limpeza, englobo tudo que está ao meu redor, e tenho pensado muito nisso. Tenho pensado no que deve ir, no que deve ficar e o que deve ser acrescentado. O que vale a pena permanecer, e se o que permanecer me acrescentará algo de bom.
Confesso que a arrumação mal começou, mas estou dando os primeiros passos, alguns dolorosos, mas espero que essa "dor" seja compensada depois. Penso não no agora, mas sim no amanhã. Penso que depois disso terei uma vida mais "espaçosa" e quem sabe até um espaço mais limpo e amplo, pra que eu possa fazer o que quiser.
Tirou do lugar? Coloca devolta! Evitar a bagunça, porque no meio dela é que com certeza eu não consigo pensar.
Para essa auto faxina, é claro que se leva muito mais do que um dia. Talvez, leve anos, mas o importante é tentar, nunca desisistir, persistir, porque o resultado depois Ó é um brinco! Sem poeiras, sem regalias, somente o necessário.
Um beijo pra você que lê.
Sábado não passei muito bem e fiquei em casa. Como a internet em demasia me cansa, resolvi dar atenção pro meu quarto que estava completamente carente!
A atenção foi tanta, que fiquei das 14h até ás 22h arrumando, mudando as coisas de lugar e jogando o que era "lixo" fora. Foram sacos e sacos de lixo, parecia que não tinha fim a tal da arrumação.
Tirei tanta coisa velha. Tantas recordações.
Ponderei mil vezes se jogava ou não jogava certas coisas. Acabei jogando! Deu trabalho, posso dizer até que "doeu" jogar certas coisas naquele saco preto, mas depois de tanta arrumação, lá pras 22h15, olhei pro meu armário e pro meu quarto e ambos eram outros! Quanto espaço me sobrou.
Deixei apenas, o que considero importante pra mais alguns dias, meses e anos. Aquilo que realmente preciso usar, ou preciso lembrar, deu trabalho, mas valeu a pena.
Aonde quero chegar com isso?
Simplismente relacionei toda essa arrumação estética, com a minha arrumação pessoal , melhor dizendo , minha auto limpeza. Quando digo auto limpeza, englobo tudo que está ao meu redor, e tenho pensado muito nisso. Tenho pensado no que deve ir, no que deve ficar e o que deve ser acrescentado. O que vale a pena permanecer, e se o que permanecer me acrescentará algo de bom.
Confesso que a arrumação mal começou, mas estou dando os primeiros passos, alguns dolorosos, mas espero que essa "dor" seja compensada depois. Penso não no agora, mas sim no amanhã. Penso que depois disso terei uma vida mais "espaçosa" e quem sabe até um espaço mais limpo e amplo, pra que eu possa fazer o que quiser.
Tirou do lugar? Coloca devolta! Evitar a bagunça, porque no meio dela é que com certeza eu não consigo pensar.
Para essa auto faxina, é claro que se leva muito mais do que um dia. Talvez, leve anos, mas o importante é tentar, nunca desisistir, persistir, porque o resultado depois Ó é um brinco! Sem poeiras, sem regalias, somente o necessário.
Um beijo pra você que lê.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Hoje, deixo de lado a complexidade das coisas.
Não é que eu não tenha o que falar, tenho muito até, mas, ainda preciso selecionar as palavras pra comentar o comportamento totalmente curioso do ser humano.
Mas enquanto isso não acontece, comento sobre o meu comportamento, que não é diferente dos outros, mas, visto por mim é menos "curioso e questionável". É que tem essa jogada de se olhar de dentro pra fora e de fora pra dentro. São dois pontos de vista que mudam muito, o que está sendo observado, ou seja, o campo de visão.
Eu e a Roberta, comentávamos sobre isso hoje no onibus, voltando da facul. E o que foi legal, é que mesmo ali, na nossa conversa, consegui perceber dois pontos de vista diferentes e que faziam sentido, e isso é outra dádiva maravilhosa que o ser humano tem e que de certa forma não presta o devido valor pra ela : o ser diferente.
A roh me disse que todo ser humano merece uma segunda chance, e é claro que eu não discordo, eu já precisei desse bônus várias vezes, mas, o "caldo engrossa" quando essa segunda chance não é aproveitada, ou seja: a pessoa tem essa oportunidade de mudar seja sei lá o que, da vida dela, e acaba deixando de lado tal oportunidade e continua acomodada nas suas certas "manias" de se viver.
Acredito eu que muitos motivos estão por trás desse não aproveitamento do "bônus" , mas a pior delas é a acomodação. Aquela coisa de se acomodar com sua vida, com seus jeitos, com seus defeitos que prejudicam alguém... continuar fazendo aquilo que não é legal ... visto de fora.
Não julgo, não questiono, porque muitas das vezes, digo por mim, a gente não se toca que algum comportamento nosso prejudica, ou encomoda alguém que vê de fora e não se tocamos porque não queremos e sim porque aquilo está comodo pra nós. São nessas horas que os "amigos observadores" devem surgir, eu acho. Pra nos ajudar a ver que aquilo não é legal nem pra mim e nem pro próximo. São nessas horas que a verdade dói. São nessas horas que muitos laços de amizade se rompem, são nessas horas que nosso ego é completamente testado. E desse teste, só os bons saem. Eu digo bons, porque não é fácil admitir que se está errado e começar do zero e aproveitar essa nova chance que a vida te dá.
A segunda chance da vida está aí e está pra todo mundo, mas infelizmente não é o todo mundo que sabe aproveitar dessa dádiva, e transformar-se.
Por isso eu digo, que, mais importante do que olha-se de dentro para fora, é saber se olhar de fora pra dentro, se colocar como "ator e espectador" , "observador e observado" e entender, ter a plena consciencia de que não estamos sozinhos no mundo, e que antes de pensarmos no nosso ego particular, temos que olhar ao nosso redor e ver que existem pessoas que querendo ou não são ligadas a nós e que um pequeno deslize, não só nos derruba, mas afeta de alguma maneira tudo o que está ligado a nós.
Se em algum momento fui complexa, desculpem. A alma fala, os dedos teclam, eu na minha consciência não tenho culpa.
Beijinhos!
Não é que eu não tenha o que falar, tenho muito até, mas, ainda preciso selecionar as palavras pra comentar o comportamento totalmente curioso do ser humano.
Mas enquanto isso não acontece, comento sobre o meu comportamento, que não é diferente dos outros, mas, visto por mim é menos "curioso e questionável". É que tem essa jogada de se olhar de dentro pra fora e de fora pra dentro. São dois pontos de vista que mudam muito, o que está sendo observado, ou seja, o campo de visão.
Eu e a Roberta, comentávamos sobre isso hoje no onibus, voltando da facul. E o que foi legal, é que mesmo ali, na nossa conversa, consegui perceber dois pontos de vista diferentes e que faziam sentido, e isso é outra dádiva maravilhosa que o ser humano tem e que de certa forma não presta o devido valor pra ela : o ser diferente.
A roh me disse que todo ser humano merece uma segunda chance, e é claro que eu não discordo, eu já precisei desse bônus várias vezes, mas, o "caldo engrossa" quando essa segunda chance não é aproveitada, ou seja: a pessoa tem essa oportunidade de mudar seja sei lá o que, da vida dela, e acaba deixando de lado tal oportunidade e continua acomodada nas suas certas "manias" de se viver.
Acredito eu que muitos motivos estão por trás desse não aproveitamento do "bônus" , mas a pior delas é a acomodação. Aquela coisa de se acomodar com sua vida, com seus jeitos, com seus defeitos que prejudicam alguém... continuar fazendo aquilo que não é legal ... visto de fora.
Não julgo, não questiono, porque muitas das vezes, digo por mim, a gente não se toca que algum comportamento nosso prejudica, ou encomoda alguém que vê de fora e não se tocamos porque não queremos e sim porque aquilo está comodo pra nós. São nessas horas que os "amigos observadores" devem surgir, eu acho. Pra nos ajudar a ver que aquilo não é legal nem pra mim e nem pro próximo. São nessas horas que a verdade dói. São nessas horas que muitos laços de amizade se rompem, são nessas horas que nosso ego é completamente testado. E desse teste, só os bons saem. Eu digo bons, porque não é fácil admitir que se está errado e começar do zero e aproveitar essa nova chance que a vida te dá.
A segunda chance da vida está aí e está pra todo mundo, mas infelizmente não é o todo mundo que sabe aproveitar dessa dádiva, e transformar-se.
Por isso eu digo, que, mais importante do que olha-se de dentro para fora, é saber se olhar de fora pra dentro, se colocar como "ator e espectador" , "observador e observado" e entender, ter a plena consciencia de que não estamos sozinhos no mundo, e que antes de pensarmos no nosso ego particular, temos que olhar ao nosso redor e ver que existem pessoas que querendo ou não são ligadas a nós e que um pequeno deslize, não só nos derruba, mas afeta de alguma maneira tudo o que está ligado a nós.
Se em algum momento fui complexa, desculpem. A alma fala, os dedos teclam, eu na minha consciência não tenho culpa.
Beijinhos!
domingo, 13 de março de 2011
Vou passar uns dias lá na lua..
Olá pessoas.
Hoje é domingo, e eu estou vivendo um momento muito legal na minha vida.
Finalmente consegui ver minhas amigas e saciar pelo menos um pouco de tanta saudade. Falei, ouvi, ri, contei e fiquei sabendo, madruguei e acordei para meus novos fins de semana.
O tal do momento muito legal é que agora além de fazer aquilo que eu gosto, eu ensino aquilo que eu sei, sobre o que eu gosto, no caso, o teatro. Comecei no sábado uma jornada, que espero em Deus que dure por três anos e realmente espero que tudo aconteça da forma que tem que acontecer e que eu veja o teatro mudando as pessoas e a sociedade em que vivem.
Hoje é domingo, e eu não estou aqui somente pra falar desse momento legal da minha vida, mas também para me fazer uma auto-promessa.
Eu nunca achei que me doaria tanto por um amor, que esqueceria de mim e até dos meus princípios por alguém que escapou entre meus dedos, por uma falta de cuidado inconsciente da minha parte. Mas me doei e me esqueci.Me esqueci ao ponto de implorar pra ter de volta algo perdido. Mas minhas súplicas de pouco adiantaram e não trouxeram para o meu presente, o passado que eu queria reviver.
Dizem que a melhor maneira de se encontrar, é se perdendo em benefício dos outros, mas é claro que é verdade. Quem não se encontra depois de tanto quebrar a cara? Se perder em benefício dos outros pra mim é tombo na certa, e como eu não sinto prazer na dor, eu me encontro mesmo. Chega.
Então, perante a minha audiência, e diante de algumas promessas, já que agora que o ano começa, prometo-me me encontrar me perdendo para o meu auto benefício, e que eu seja egoísta mais uma vez, porque da ultima, deu certo. A unica coisa verídica em "vale tudo pelo amor" é que quando quebramos a cara, aprendemos com os machucados, e eles acabam valendo a pena, pois deixam cicatrizes que nos impedem de cometer o mesmo erro.
Prometo-me e diante disso, assino a lista das possíveis consequencias que essa escolha pode me trazer. É tudo ou nada agora, é respirar fundo , engolir o choro e dizer: é para o meu bem.
Beijinhos!
Hoje é domingo, e eu estou vivendo um momento muito legal na minha vida.
Finalmente consegui ver minhas amigas e saciar pelo menos um pouco de tanta saudade. Falei, ouvi, ri, contei e fiquei sabendo, madruguei e acordei para meus novos fins de semana.
O tal do momento muito legal é que agora além de fazer aquilo que eu gosto, eu ensino aquilo que eu sei, sobre o que eu gosto, no caso, o teatro. Comecei no sábado uma jornada, que espero em Deus que dure por três anos e realmente espero que tudo aconteça da forma que tem que acontecer e que eu veja o teatro mudando as pessoas e a sociedade em que vivem.
Hoje é domingo, e eu não estou aqui somente pra falar desse momento legal da minha vida, mas também para me fazer uma auto-promessa.
Eu nunca achei que me doaria tanto por um amor, que esqueceria de mim e até dos meus princípios por alguém que escapou entre meus dedos, por uma falta de cuidado inconsciente da minha parte. Mas me doei e me esqueci.Me esqueci ao ponto de implorar pra ter de volta algo perdido. Mas minhas súplicas de pouco adiantaram e não trouxeram para o meu presente, o passado que eu queria reviver.
Dizem que a melhor maneira de se encontrar, é se perdendo em benefício dos outros, mas é claro que é verdade. Quem não se encontra depois de tanto quebrar a cara? Se perder em benefício dos outros pra mim é tombo na certa, e como eu não sinto prazer na dor, eu me encontro mesmo. Chega.
Então, perante a minha audiência, e diante de algumas promessas, já que agora que o ano começa, prometo-me me encontrar me perdendo para o meu auto benefício, e que eu seja egoísta mais uma vez, porque da ultima, deu certo. A unica coisa verídica em "vale tudo pelo amor" é que quando quebramos a cara, aprendemos com os machucados, e eles acabam valendo a pena, pois deixam cicatrizes que nos impedem de cometer o mesmo erro.
Prometo-me e diante disso, assino a lista das possíveis consequencias que essa escolha pode me trazer. É tudo ou nada agora, é respirar fundo , engolir o choro e dizer: é para o meu bem.
Beijinhos!
quinta-feira, 10 de março de 2011
Falam seus olhos... vou responder-lhes!
Acredito que hoje vivi uma experiência, nunca vivida. Apenas, vista.
Experiência daquelas, que conhecia apenas de ouvir, pela boca de outros que compartilhavam os resultados, e nunca de ser sentida, por mim.
Nossos olhos dizem muita coisa, dizem por nós, independem das palavras, quando necessário. E é exatamente nessa indepedencia de olhos e palavras que quero chegar.
Eu me considerei uma boa observadora. Bom, continuo observadora, mas não me considero mais a "boa" pois deixei passar um pequeno detalhe, que por ser pequeno, acredito eu, não foi visto.
Já me apaixonei.
Me apaixonei ao ponto de querer dar a vida a esse outro alguém, que de uma maneira ou outra, eu achava que me completava. Me apaixonei ao ponto de muitas coisas, muitas loucuras, loucuras das quais até hoje, quando penso nelas, comento: não acredito que fui capaz.
Eu só me assistia por dentro, só via aquilo que o meu coração ou a emoção me mostrava. Só via aquilo que eu queria ver.
Resumindo, estéticamente, uma garota, adolecente, apaixonada. E como sabem, uma garota apaixonada não é uma garota apaixonada, sem suas palavras exageradamente mergulhadas num pote de mel, ditas como se aquela pessoa fosse seu primeiro e único amor.
"Amor da minha vida" , "Razão do meu viver" , "Tudo pra mim" são algumas das frases das mais usadas para declarar dependencia (ou então como uma forma de dizer: Ei, to comendo na sua mão, implicitamente é claro, rs) até o "amor" acabar..
Dor, tristeza, rios e rios de lágrimas, falta de credibilidade em si mesma .. tudo isso e mais um pouco acontece nesse intervalo de fim e começo. E quando menos esperamos, lá estamos nós, garotas, apaixonadas, por outro alguém, por outro "amor da minha vida".
Quem nunca se viu nessa situação, independente se é homem ou mulher, que atire a primeira pedra.
Hoje depois de tantos amores, consegui perceber que a boca fala demais, e o olhar fala pouco, mas é preciso. O que sei sobre o amor? O que você sabe sobre o amor?
Tudo o que temos são experiencias que nunca são as mesmas e que sempre mudam o nosso ponto de vista sobre esse sentimento. Tudo o que temos, é nada.
E se você pudesse estar frente a frente com quem você "ama" nesse momento? Se pudesse apenas olhar e não dizer, tocar e não dizer. Mais além: e se aquele momento fosse seu ultimo com essa pessoa?
Hoje eu pude chegar no prólogo daquilo que chamo de amor. E se algum dia você já olhou nos olhos de alguém e conseguiu enxergar nesses olhos emprestados, os olhos de quem se ama, parabéns, você sabe do que eu estou falando. Você, como eu, sabe, que todas as palavras que ali poderiam ser ditas, seriam desnecessárias e perigosas e que tudo aquilo que você precisaria, você encontraria nesse olhar. Uma palavra estragaria a sensação e a veracidade do momento.
Uma palavra.
Deixo a conclusão com vocês, caros leitores. O que seria um olhar apaixonado? Um olhar preciso ou um olhar desvio? E a palavra? Aliada ou Rival do olhar?
Não me arrisco. Como já disse, eu não sei o que é o amor, apesar de já ter "amado" tantas vezes.. a unica coisa que sei e senti hoje é que pude enxergar, uma pessoa nos olhos de outra, e que ali estava toda a minha verdade, naquele silencio estava a minha verdade, e que qualquer palavra ali, seria completamente devastadora.
Começo a acreditar na Clarice quando ela diz que, não basta mesmo entender o que se passa "lá fora" e sim o que se passa dentro de mim, dentro de nós.
Boa noite, queridos leitores.
Experiência daquelas, que conhecia apenas de ouvir, pela boca de outros que compartilhavam os resultados, e nunca de ser sentida, por mim.
Nossos olhos dizem muita coisa, dizem por nós, independem das palavras, quando necessário. E é exatamente nessa indepedencia de olhos e palavras que quero chegar.
Eu me considerei uma boa observadora. Bom, continuo observadora, mas não me considero mais a "boa" pois deixei passar um pequeno detalhe, que por ser pequeno, acredito eu, não foi visto.
Já me apaixonei.
Me apaixonei ao ponto de querer dar a vida a esse outro alguém, que de uma maneira ou outra, eu achava que me completava. Me apaixonei ao ponto de muitas coisas, muitas loucuras, loucuras das quais até hoje, quando penso nelas, comento: não acredito que fui capaz.
Eu só me assistia por dentro, só via aquilo que o meu coração ou a emoção me mostrava. Só via aquilo que eu queria ver.
Resumindo, estéticamente, uma garota, adolecente, apaixonada. E como sabem, uma garota apaixonada não é uma garota apaixonada, sem suas palavras exageradamente mergulhadas num pote de mel, ditas como se aquela pessoa fosse seu primeiro e único amor.
"Amor da minha vida" , "Razão do meu viver" , "Tudo pra mim" são algumas das frases das mais usadas para declarar dependencia (ou então como uma forma de dizer: Ei, to comendo na sua mão, implicitamente é claro, rs) até o "amor" acabar..
Dor, tristeza, rios e rios de lágrimas, falta de credibilidade em si mesma .. tudo isso e mais um pouco acontece nesse intervalo de fim e começo. E quando menos esperamos, lá estamos nós, garotas, apaixonadas, por outro alguém, por outro "amor da minha vida".
Quem nunca se viu nessa situação, independente se é homem ou mulher, que atire a primeira pedra.
Hoje depois de tantos amores, consegui perceber que a boca fala demais, e o olhar fala pouco, mas é preciso. O que sei sobre o amor? O que você sabe sobre o amor?
Tudo o que temos são experiencias que nunca são as mesmas e que sempre mudam o nosso ponto de vista sobre esse sentimento. Tudo o que temos, é nada.
E se você pudesse estar frente a frente com quem você "ama" nesse momento? Se pudesse apenas olhar e não dizer, tocar e não dizer. Mais além: e se aquele momento fosse seu ultimo com essa pessoa?
Hoje eu pude chegar no prólogo daquilo que chamo de amor. E se algum dia você já olhou nos olhos de alguém e conseguiu enxergar nesses olhos emprestados, os olhos de quem se ama, parabéns, você sabe do que eu estou falando. Você, como eu, sabe, que todas as palavras que ali poderiam ser ditas, seriam desnecessárias e perigosas e que tudo aquilo que você precisaria, você encontraria nesse olhar. Uma palavra estragaria a sensação e a veracidade do momento.
Uma palavra.
Deixo a conclusão com vocês, caros leitores. O que seria um olhar apaixonado? Um olhar preciso ou um olhar desvio? E a palavra? Aliada ou Rival do olhar?
Não me arrisco. Como já disse, eu não sei o que é o amor, apesar de já ter "amado" tantas vezes.. a unica coisa que sei e senti hoje é que pude enxergar, uma pessoa nos olhos de outra, e que ali estava toda a minha verdade, naquele silencio estava a minha verdade, e que qualquer palavra ali, seria completamente devastadora.
Começo a acreditar na Clarice quando ela diz que, não basta mesmo entender o que se passa "lá fora" e sim o que se passa dentro de mim, dentro de nós.
Boa noite, queridos leitores.
terça-feira, 8 de março de 2011
Bipolaridades
Hoje, meu dia continuou sendo agradável.
Eu e eu mesma, até tinha me esquecido um pouco da sensação de como é se fazer companhia.
Nessa de fazer sala a si própria, acabei percebendo o que muita gente já deve ter percebido: meus jeitos aparecendo e mundando conforme a música mudava na playlist.
Mas não é?
Uma música, eu penso na minha vida ... outra, eu mando todo mundo se fuder. Mais outra e eu me vejo apaixonada, outra e eu me lembro dos amores antigos, outra e eu estou completamente feliz, outra e eu estou completamente triste, outra, outra, outra, outra .. ufa! Quantos sentimentos numa pancada só.
Cada música um sentimento, um lugar, um alguém, um tempo.
Chguei a uma conclusão, que a música, nesses dias frios em que não se tem o que fazer é culpada por 50% ou até um pouquinho mais, pehttp://www.blogger.com/post-create.g?blogID=1383477321187488180lo nosso estado emocional. Pra me convencer, coloquei uma música que me lembrava alguém, e ouvi.. reouvi, e relembrei..
Depois disso, coloquei outra música, uma mais animada .. e quando me vi, cade as recordações de 10 minutos atrás e as quase lágrimas? Pensei comigo: não posso ser tão falsa comigo mesma..
Mas, a questão não é ser falsa. A questão é que eu, eu Thaís, em relação a música sou extremamente frágil e vulnerável, me deixo levar.. e me levo mesmo. E dúvido que eu seja a única no mundo com tal vulnerabilidade.
Encontrei então a causa de algumas dores e o remédio pra elas e percebi que muitas vezes eu fico na "deprê" porque eu provoco, cutuco. Sem vergonhisse, mesmo.
Legal isso, de poder "escolher" como ficarei a daqui 3 minutos, na próxima musica, haha.
Ignore minhas tagarelisses e foque somente em uma coisa : Você é e sente aquilo que você permite ser e sentir. Você pode sim dar um basta naquilo que não te faz bem e dar o sinal verde pra aquilo que te permite ser quem você é, te permite ser feliz.
Então, coloque sua playlist pra tocar e não, não tenha medo de pular AQUELA música. Pelo menos não agora, enquanto ela te faz chorar. Coloque um funk, um samba, pagode, axé.rock .. enfim. MUDE. Você merece... eu mereço ;)
Beijinhos.
Eu e eu mesma, até tinha me esquecido um pouco da sensação de como é se fazer companhia.
Nessa de fazer sala a si própria, acabei percebendo o que muita gente já deve ter percebido: meus jeitos aparecendo e mundando conforme a música mudava na playlist.
Mas não é?
Uma música, eu penso na minha vida ... outra, eu mando todo mundo se fuder. Mais outra e eu me vejo apaixonada, outra e eu me lembro dos amores antigos, outra e eu estou completamente feliz, outra e eu estou completamente triste, outra, outra, outra, outra .. ufa! Quantos sentimentos numa pancada só.
Cada música um sentimento, um lugar, um alguém, um tempo.
Chguei a uma conclusão, que a música, nesses dias frios em que não se tem o que fazer é culpada por 50% ou até um pouquinho mais, pehttp://www.blogger.com/post-create.g?blogID=1383477321187488180lo nosso estado emocional. Pra me convencer, coloquei uma música que me lembrava alguém, e ouvi.. reouvi, e relembrei..
Depois disso, coloquei outra música, uma mais animada .. e quando me vi, cade as recordações de 10 minutos atrás e as quase lágrimas? Pensei comigo: não posso ser tão falsa comigo mesma..
Mas, a questão não é ser falsa. A questão é que eu, eu Thaís, em relação a música sou extremamente frágil e vulnerável, me deixo levar.. e me levo mesmo. E dúvido que eu seja a única no mundo com tal vulnerabilidade.
Encontrei então a causa de algumas dores e o remédio pra elas e percebi que muitas vezes eu fico na "deprê" porque eu provoco, cutuco. Sem vergonhisse, mesmo.
Legal isso, de poder "escolher" como ficarei a daqui 3 minutos, na próxima musica, haha.
Ignore minhas tagarelisses e foque somente em uma coisa : Você é e sente aquilo que você permite ser e sentir. Você pode sim dar um basta naquilo que não te faz bem e dar o sinal verde pra aquilo que te permite ser quem você é, te permite ser feliz.
Então, coloque sua playlist pra tocar e não, não tenha medo de pular AQUELA música. Pelo menos não agora, enquanto ela te faz chorar. Coloque um funk, um samba, pagode, axé.rock .. enfim. MUDE. Você merece... eu mereço ;)
Beijinhos.
domingo, 6 de março de 2011
Eterna esfinge...
Minha mãe sempre me disse que sou teimosa. E eu sempre discordei.
Quando se existe uma coisa dentro de nós, a qual chamamos de "Ego", não vemos nossos defeitos, é como se estivéssemos cegos de nós mesmos, é como se soubesse-mos da nossa lepra, mas ignorásse-mos o fato e seguísse-mos á diante.
A teimosia pra mim sempre foi figurada, teimosia relativa á aquelas das crianças, da birra, da pirraça, mas nunca, nunca mesmo a teimosia de não aceitar os fatos.
Não aceitar que certas coisas passaram, que certos momentos foram lindos antes, mas hoje não existem, que certas pessoas se foram, que o destino agora é esse.
A segunda fase da teimosia, assim coloco eu.
A teimosia da Thaís de agora e não a de antes... quem dera a de antes, fosse a de hoje, seria muito mais fácil lidar com ela, mas infelizmente a vida não é decrescente.
E até isso eu custo a aceitar.
Eis aí o meu grande desafio, o de aceitar as coisas como elas são agora e não como elas foram antes. Muita coisa "se perde", pouca coisa disso nos resta, e quase nada trazemos de volta e migalhas, migalhas minúsculas de tudo, se reaproveita.
Eu caminho para o progresso, até tenho sucesso, mas sempre volto de onde saí. Ás vezes no mesmo lugar, outras um pouco a frente, o importante é que eu caminho, estou caminhando e não desisto.
Chega uma hora que é vagabundisse minha, me acomodar com o que já se foi, sabendo que tem muito mais pela frente, mas aí entra outra questão, entra o medo. E dele, hoje, eu não quero falar.
Concluo e me alegro, pois ainda existe um pedaço de mim que muita gente não conhece, e que até eu mesma não conhecia e me surpreendo a cada vez que esse ser escondido em mim, resurge. Guardo-me pra mim, desse outro ser, dessa outra parte minha que reside lá longe, ninguém, a não ser eu mesma precisa saber.
Basto-me com minhas dores e com as minhas delícias, com as minhas perdas e com meus ganhos e aceito-me. Pois pra mim a aceitação é o primeiro passo para um longo caminho que ainda virá.
Beijos, leitores.
Quando se existe uma coisa dentro de nós, a qual chamamos de "Ego", não vemos nossos defeitos, é como se estivéssemos cegos de nós mesmos, é como se soubesse-mos da nossa lepra, mas ignorásse-mos o fato e seguísse-mos á diante.
A teimosia pra mim sempre foi figurada, teimosia relativa á aquelas das crianças, da birra, da pirraça, mas nunca, nunca mesmo a teimosia de não aceitar os fatos.
Não aceitar que certas coisas passaram, que certos momentos foram lindos antes, mas hoje não existem, que certas pessoas se foram, que o destino agora é esse.
A segunda fase da teimosia, assim coloco eu.
A teimosia da Thaís de agora e não a de antes... quem dera a de antes, fosse a de hoje, seria muito mais fácil lidar com ela, mas infelizmente a vida não é decrescente.
E até isso eu custo a aceitar.
Eis aí o meu grande desafio, o de aceitar as coisas como elas são agora e não como elas foram antes. Muita coisa "se perde", pouca coisa disso nos resta, e quase nada trazemos de volta e migalhas, migalhas minúsculas de tudo, se reaproveita.
Eu caminho para o progresso, até tenho sucesso, mas sempre volto de onde saí. Ás vezes no mesmo lugar, outras um pouco a frente, o importante é que eu caminho, estou caminhando e não desisto.
Chega uma hora que é vagabundisse minha, me acomodar com o que já se foi, sabendo que tem muito mais pela frente, mas aí entra outra questão, entra o medo. E dele, hoje, eu não quero falar.
Concluo e me alegro, pois ainda existe um pedaço de mim que muita gente não conhece, e que até eu mesma não conhecia e me surpreendo a cada vez que esse ser escondido em mim, resurge. Guardo-me pra mim, desse outro ser, dessa outra parte minha que reside lá longe, ninguém, a não ser eu mesma precisa saber.
Basto-me com minhas dores e com as minhas delícias, com as minhas perdas e com meus ganhos e aceito-me. Pois pra mim a aceitação é o primeiro passo para um longo caminho que ainda virá.
Beijos, leitores.
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