terça-feira, 26 de junho de 2012

Estou me sentindo péssima..
com mil coisas na cabeça.
Querendo mudar..
querendo saber o que falta...
querendo saber porque comigo as coisas são diferentes.
Crise,daquelas,again.

sábado, 16 de junho de 2012

O WAGNER MOURA É O QUE EU QUERO SER QUANDO CRESCER.


QUANDO COMEÇO? E POR ONDE?

Temos nosso próprio tempo....

Eu acabei de assistir um filme maravilhoso.
Um filme que me deixou com as ideias misturadas e meus desejos também... meu futuro e o meu, será?
Todos os desejos, desde os amorosos aos profissionais..
Eu quero tanta coisa...  eu espero viver tanto pra tentar conquistar todas essas coisas...
Eu queria ser mais concreta escrevendo aqui agora, mas estou com as emoções a flor da pele... as palavras estão na ponta da minha língua... eu estou com uma vontade de não sei de que.. e acredito que só dormindo isso passa...
Enfim....

Sempre em frente...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Frio na barriga.

Fiz uma coisa quase absurda hoje.
Tá. Não é tão absurda. Reformulando: me arrisquei hoje.
Já tem um tempo que eu estou assim, observando o terreno. Sei lá se o passo foi maior que as pernas, mas entrei no campo de jogo e já movi minha primeira peça.
Estou com medo. Estou ansiosa.
Fazia tempo que eu não me arriscava. Aos poucos, estou me permitindo.
Quero tentar e quero conseguir, outra vez.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Eu já disse aqui que gosto da intensidade, mas nem sempre ela é boa. 
Não é boa, porque todos os sentimentos em mim são intensos, inclusive a irritação. 
Talvez sejam os dias de tpm, talvez não, ESPERO que sejam, pois estou completamente cansada, sem paciência pra nada nem pra ninguém, melancólica, triste, chorona e só quero dormir. Não quero sair da minha cama e ver os rostos dos meus pais já o bastante. Não quero ver mais ninguém.
Não quero musicas alegres, não quero ler, não quero estudar, nada. Apenas dormir...


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Do perigo do dinheiro, do tempo e do "amor" ...

Ela voltava para o lugar de onde tinha saído depois de 8 anos longe.
Não ia voltar pra ficar,  ela estava apenas de passagem e seu intuito era rever os amigos, a família e voltar pra longe outra vez. Acontece que o tempo ajudou. Ela estava definitivamente, crescida, madura, independente e acima de tudo, muito mulher.
Ela fez tudo o que tinha programado pra fazer naquele lugar: saiu com seus antigos amigos, soube das novidades, viu sua família, passou um tempo com ela e o inevitável: impressionou muita gente.
_ "Está mudada, nem parece mais aquela menina" - diziam
E realmente ela não era mais aquela menina.
Num dia desses de saídas com amigos a tal mulher que tinha voltado notou a presença de alguém que lhe fazia lembrar de seu passado não muito feliz.
_ Olha lá quem chegou, fulana - disseram pra ela.
_ Quem? - ela respondeu
_ O fulano. Lembra dele?
_ Acho que sim - disse a fulana, quase vacilando pra um sim cheio de intenções.
Acontece que o fulano que adentrava ao recinto era um caso antigo da fulana. Um intenso e infeliz caso antigo, que tirou da fulana todas as suas crenças sobre o amor durante um bom tempo.
_ Olha quem está sentada naquela mesa, fulano - disseram pra ele
_ Quem? - ele respondeu
_ A fulana. Lembra dela?
_ Não pode ser. A fulana? Certeza? Mas.... desde quando ela está diferente assim?
Aquele cara era o sinônimo do passado infeliz de fulana. Acontece que aquele rapaz há um tempo atrás tinha relações com ela, mantidas por interesse. Ou melhor dizendo, porque ela era amiga de meninas da classe alta. Ela mesma nunca pertencera a essa espécie de "nata" da pequena cidade pacata, e nunca imaginou que o tal fulano estivesse com ela apenas por isso. Ele pensava que ela também era uma dessas. Fulana nunca se preocupou em dizer o contrário, todos diziam: abre os olhos fulana, esse cara não te ama. E ela se recusava a acreditar. Fulana se lembrou da sua primeira noite. Se lembrou da facilidade com que o fulano a persuadiu para que os dois tivessem a tão esperada noite de "amor". E tiveram. Logo depois, na sua ingenuidade adolescente, virou seu corpo ainda nú para o tal fulano e disse: _ "Eu não sou filha de empresários, nem neta de barões, minha casa é pequena e afastada da cidade e na maioria das vezes eu só tenho grana pra um sorvete de casquinha." - corou as bochechas  - "Vai gostar de mim mesmo assim?"
O tal fulano não conseguiu esconder sua cara de decepção, inventou uma desculpa qualquer e foi pro banheiro se vestir. Fulana estranhou e esperou. Ele voltou dizendo que tinha que ir, ela questionou perguntando o porque e a ultima frase que ouviu do rapaz foi: tenho coisas mais importantes me esperando.
Na mesa, ali quieta em segundos, fulana sentiu até o frio em seu corpo nu do vento que entrou quando fulano bateu a porta. No mesmo momento,  fulana levantou o rosto, direcionou seu olhar convidativo para o rapaz. Ele percebe.
_ Olha lá, ela está olhando pra você - disseram pra ele
_ Será? - Ele disse
Entre parenteses, com a chegada da fulana a sua antiga cidade pacata corria também um boato de que ela estava muito bem de vida por conta do seu trabalho.
_ Certeza rapaz. Na cara dura. Vai pra lá, ela não é a mesma, tá cheia da grana! É a tua chance.
Fulano vai até ela. Eles se cumprimentam e ela age como se nada nunca tivesse acontecido. Ele vez ou outra fica constrangido. Na maioria das vezes, quando olha nos olhos dela. Por isso, nem sempre ele olhava.
Papo vai, papo vem. Álcool aqui e mais um pouco ali, acabaram saindo juntos do bar. Do carro da fulana, diretamente para o motel. Fulano estava assustado e contente. Fulana com um tesão estranho.
As coisas já começaram a esquentar no carro e os comentários mais ditos pelo rapaz tinham a ver com: "Como você mudou, Fulana."
Das preliminares do carro, para o quarto do motel. E motel bom! Com vidro no espelho, hidromassagem no banheiro, serviço de quarto e tudo o que tinham direito. Foi uma noite inesquecível. Fulana realmente tinha se tornado uma mulher completa. Dava conta do recado e quando fulano cansava ela pedia ofegando em seu ouvido: "mais" . Ela preocupou-se em fazer tudo o que ela sabia que ele gostava. Até porque não é difícil, todo homem é igual nessas horas. Ela fez. Deixou fulano louco e mais do que isso: deixou fulano em suas mãos. No final do "amor" , ambos estavam cansados. Ele estava completamente seduzido pela nova fulana que voltara e já pensava no que dizer/fazer para que tudo não acabasse ali. Ela tinha saciado seu tesão. Afinal de contas, ele não era de se jogar fora. Tinha corpo, e que corpo! Mas pra ela era apenas isso: tesão.
Ele então, atrapalhado nas palavras, vira-se com seu corpo nu para ela:
_ Foi demais, sabia? Ainda estou me perguntando o que é que você viu em mim pra que me trouxesse pra cá com tanta pressa e vontade. Não sou o tipo de cara que chama tua atenção. Não sou empresário, nem nada do tipo - ele diz sem graça.
_ Pois é. Percebe-se que o tempo passou e você ficou no mesmo lugar. - ela diz e se levanta da cama em direção ao banheiro, entra.
_ Ãhn? - ele senta-se melhor na cama, sem entender
_ Exatamente o que ouviu. Agora dá licença que eu preciso ir - ela sai do banheiro vestida e vai até a porta
_ Porque? - pergunta fulano, assustado
Fulana para na porta, vê fulano exatamente da mesma forma em que ela se encontrara a 8 anos atrás e diz:
_ Tenho coisas mais importantes me esperando. - sai.

Sobre quarta-feira a noite, véspera de feriado em Tatuí...

Aquele pique né, afinal será um final de semana prolongadíssimo para dormir, comer, assistir filme, namorar, fazer amor (não no meu caso, hahaha) rever amigos, ler e etc. Tempo de sobra pra o que quiser fazer.
Graças ao meu bom Deus eu tenho amigos que mesmo se a casa estiver caindo, ou o tempo chuvoso estão com um sorriso no rosto e pronto pra qualquer parada (tá ok, nem sempre é assim, mas na maioria das vezes é). E feriado prolongado pede uma comemoração no estilo "vamos engordar mais um pouco em uma lanchonete" . E fomos.
Chegando lá a mesma história de sempre "x-salada baby, porção de fritas e coca-cola" uma mesa enorme só pra gente e muita, muita risada. Uma coisa é certa. a gente é mais feliz do que o normal, ri mais do que o normal, mas e daí, é proibido ser feliz? É porque parece que pro povo de Tatuí, é. Não demora muito pra sermos atacados com olhares de repreensão, com gente saindo de perto e coisas do tipo. É o absurdo do ridículo ver o que essas pessoas pensam que são. Ou melhor, onde elas pensam que estão né.
Mas graças ao meu bom Deus, outra vez, tenho amigos que não se deixam abater e continuamos lindos e felizes na mesa até quando A GENTE quiser sair. Afinal o que falta nas pessoas de felicidade, esbanja-se em nós!


Boa noite.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Chove lá fora e aqui....

Faz tanto frio.
E realmente me dá vontade de saber aonde está você.
Você me perguntaria: _ Vontade de saber onde estou por que?
Isso seria um mero pretexto pra chamar tua atenção pra mim, mas por outro lado seria pra te ter um pouco mais perto. E eu me pergunto: _ Mudaria algo?
Não sei. Eu realmente sou mais complicada do que pareço ser. Uma série de questões implicariam na continuidade das coisas. Mas eu prefiro pensar no agora, e no agora eu sou capaz de oferecer aquilo que lhe falta. É maluquice da minha parte, parando pra pensar, eu acho que não teria coragem alguma de te dizer o que escrevo aqui, mas é bom escrever, isso também me alivia.
Até porque esse texto não tem remetente e na última das hipóteses você se veria nele.
Acho que continuo variando nas impossibilidades da minha platonice.
Me acho media perto de ti, você é tão mais.
Tão mais que não toparia a aventura de se perder nas minhas complicações. Você que é uma pessoa tão bem resolvida de si.
Enfim, devaneios.
Tudo culpa da chuva.
É por isso que gosto de dias mais quentes.
Dias frios e chuvosos assim alimentam a minha mente.

Boa noite.

domingo, 3 de junho de 2012

Sonhos.

Hoje, logo no começo da noite eu vim pra cá na tentativa de falar um monte sobre um assunto que anda me incomodando. Sei que deixei a página aberta, mas acabei me esquecendo de escrever. Me entreti com alguns vídeos legais no youtube, até me deparar com esse que vou deixar aqui, caso alguém entre e assista.
É o caso do sonho de um dos melhores atores e humoristas do Brasil, Eduardo Sterblitch. É incrivelmente emocionante e inspirador pra nós sonhadores que na maioria das vezes quase desistimos daquilo que tanto queremos.  Uma lição! 


Descobrindo a besta... salvando-a... desculpando-a....

De uns meses pra cá não entrei somente no processo de criação para a peça desse ano lá no Conservatório, mas comecei também um processo de investigação interior. Pois é, cedo ou tarde, chegariam esses dias em que eu colocaria um espelho na minha frente e descobrisse minha morbidez, meu ego inflamado, minhas mazelas, minha malária e etc. Mas nunca é fácil né? Dói. Incomoda.
Nelson Rodrigues é a grande porta pra esse mundo até então desconhecido dentro de mim. É assustador saber que tenho praticamente 20 anos de convivência comigo mesma e ver que não me conheço tanto assim. Aliás, até conheço, mas não sou capaz de admitir e aceitar os meus pequenos monstros interiores. "Freud-mente" falando: a aceitação do meu id.
Mas, ao mesmo tempo que me descubro, me decepciono e me surpreendo comigo mesma, ao mesmo tempo que exponho minhas chagas, também aprendo a cura-las. É como Pirandello diz em um de seus textos: "Descobrir a besta e depois salva-la, desculpa-la." O teatro rodrigueano abre a ferida e depois de um tempo oferece um mertiolate pra cicatrizar. Sim, cicatrizar. A cicatriz fica justamente para que eu me recorde de como já fui, como me curei e como sou agora.  Mas falta muito viu? Estou imersa nesse universo, quanto mais me afundo nessas águas cruéis, mais descubro sobre mim e consequentemente sobre o ser humano que não é tão bom assim.
Acredito que todos deveríamos passar por esse processo. Foi como ouvi esses dias atrás: "Ao invés de permanecer em briga constante com seus 'monstros', não o aceitando, temos é que abraçar essa deformação interior que existe dentro de nós e dar carinho a ela. Aceitar. Reconhecer que infelizmente temos esses grandes defeitos. Esse monstro escondido dentro de nós apenas está carente, devido a nossa falta de atenção, repudiando-o, insistindo em não reconhece-lo. Quando reconhecemos, quando damos carinho a esse monstrinho e dedicamos a ele um pouco de atenção, ele se acalma" É bem louco ouvir isso, mas é a pura verdade. Na maioria das vezes o defeito que te incomoda nos outros é aquele que pulsa dentro de você e você não reconhece. Eu estou "perdendo" um pouco do meu tempo e me dedicando aos meus monstros. É dificílimo! É um processo de todos os dias, você olhar no espelho e dizer: "Sim. Eu sou assim, sinto isso isso e isso", assustar-se consigo mesmo, reconhece-los e começar a tratar deles.

Nelson Rodrigues chega a ser melhor do que minha psicóloga na maioria das vezes.
Ele é cruel mesmo. Lendo-o, estudando seu teatro, é como se ele dissesse: "Minha filha, acredite, essa é você". Por isso que seu teatro, como ele próprio diz  é desagradável. Quem é que se sente bem em ver no palco as suas mazelas? Seu desejo contido? Seus monstros? Ninguém. Todo mundo quer expelir de si o perfume de sua alma e não odores fétidos de sua alma pestilenta. Mas o que eu preciso aprender, não só eu, mas você e todos nós, é que antes de exalarmos o perfume da rosa, temos é que nos limparmos do nosso mal odor e isso só acontece quando descobrimos a podridão, a reconhecemos, a aceitamos , a salvamos e a desculpamos.

Vomitando.

Acontece que eu não suporto gente mentirosa. Mentirosa, traíra, falsa e afins.
Eu acho que uma das coisas mais legais que o ser humano tem é o uso da palavra, então porque não ser fiel a ela? Comigo não cola mais aquela coisa de prometer. Mew! Pensa antes de prometer alguma coisa pra alguém. Porque se você promete e dias depois você não cumpre, fica feio. É horrível e deprimente a vida de um ser humano que não cumpre o que diz. POR MAIS que seja amigo de fé, irmão, camarada, namorado, ficante, marido, mulher, os cambal! NÃO PROMETA O QUE NÃO PODE CUMPRIR. É feio!
E raramente se dá uma segunda chance pra quem encheu a boca com palavras lindas pra prometer as coisas e no final só fez merda. NÃO PROMETA! SEJA SINCERO que é muito mais bonito e mais fácil até de conseguir as famosas desculpas, depois de se "arrepender".
Eu não suporto .Acho falta de consideração quem faz isso. Eu sei que ninguém é perfeito, mas nem todo mundo é burro o bastante pra pisar no tomate justamente não cumprindo o que prometeu.
Se sabe que não vai cumprir, não prometa.
Como eu vivo dizendo: é muito mais humano admitir suas fraquezas, do que se pintar de algo que você não é!

Sobre a gloria...

Essa semana ouvi alguém dizer que, para o ator o reconhecimento é importantíssimo. Satisfaz nosso ego inflamado. E como satisfaz! Logicamente existem os contras ao tal "superego" do ator. Nem sempre é muito bom inflamar o ego, porque quando se estoura, a queda é brusca. Mas agora, falando dos prós desse reconhecimento, é bom quando alguém chega até você, elogia o teu trabalho, dizendo que a poética desse trabalho chegou até esse alguém. Melhor ainda ver o sorriso estampado no rosto de quem está assistindo e vibrando com toda magia encenada no palco. É o ego que nos alimenta pra continuar ali e fazer ainda melhor.
E nosso ego se inflama mais ainda quando dentro desse contexto estão as pessoas que amamos. Ou melhor, as pessoas que amamos nos apoiando no que amamos fazer. Isso nos deixa seguro de si e essa sensação é ótima.

Como nem tudo é perfeito, a alegria nunca é 100%.
Por mais que a gente seja instruído para nos bastarmos sempre falta um pequeno detalhe que a gente sabe qual é. A gente até chega a pensar, suspira, deseja, mas no final das contas, deixa a questão pra lá. Até porque naquele exato momento é tarde pra se fazer alguma coisa em relação a essa questão. Tarde e impossível. Então, você respira fundo, olha ao redor, vê quem tá do teu lado e aprende a valorizar essas pessoas e esse momento, o agora. E deixa o pequeno detalhe pra se resolver depois...


Prometo: Tentar escrever mais em primeira pessoa, ou seja, eu.

sábado, 2 de junho de 2012

Cartola

Nada consigo fazer quando a saudade aperta...
Foge-me a inspiração, sinto a alma deserta...
Um vazio se faz em meu peito, e de fato eu sinto em meu peito um vazio...
Me faltando as tuas carícias, as noites são longas e eu sinto mais frio.
Procuro afogar no álcool a tua lembrança...
Mas noto que é ridícula a minha vingança...
Vou seguir os conselhos de amigos, e garanto que não beberei nunca mais.
E com o tempo essa imensa saudade que eu sinto, se esvai..