Situação limite.
Eu não sei o que pensar. Pra falar a verdade, eu realmente não sei se quero pensar.
Eu queria estar sonhando. Queria que ao abrir meus olhos, tudo estivesse em paz outra vez. Mas não é o que vejo. E não é culpa de um ou de outro. Todos somos culpados. Todos. Porque? Porque nos deixamos levar por essa maré cinzenta que veio ao nosso encontro. Eu errei. Todos erramos.
Mas o que se precisar ter em mente são duas pequenas coisas: sinceridade e respeito.
Sem coloquialismos.
Temos que ser sinceros conosco e com o próximo. Acho tão bonito quando a pessoa, movida por bons ou maus sentimentos, chega até a outra e expõe o que tá sentindo de verdade. POR QUE esperar a outra pessoa virar as costas pra aí então se manifestar? POR QUÊ? O que se ganha com isso? Diz-que-me-diz. Fofoca.
E respeito. Esse é fundamental. NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM e NUNCA SERÁ. Por isso, as opiniões e as ideias serão diferentes SEM-PRE. E o que a gente precisa aprender é a respeitar. Não precisa aceitar. Mas respeite. Respeite o espaço do outro, o tempo do outro, o jeito do outro. Pelo menos pra que exista uma convivência pacífica.
Realmente, a linha é tênue e está a estourar.
Eu estou cansada e enjoada. E mesmo sabendo que nesse jogo, todos somos vítimas e vilões, estou quase entregando minhas cartas. Sério. Eu não consigo conviver em um ambiente de simpatia forçada. Ou lavamos a roupas e começamos do zero outra vez, ou pra mim chega.
Eu não consigo ser falsa. Não consigo forçar amizade. Não consigo ter duas opiniões sobre as pessoas que me rodeiam. Ou eu me calo e me fecho. Ou eu falo e me abro. E se for pra calar, ou me fechar, eu prefiro cair fora. Não sou dessas que aceita a situação e empurra com a barriga. Ou eu resolvo, ou eu não resolvo. Sou atriz. Mas uso a arte de interpretar só quando estou nos palcos mesmo. Não posso, não quero e não vou usar da arte pra criar uma outra Thaís. É 8 ou 80. Ou vai, ou racha.
É isso.
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