Escrevi dois.. "contos".
Tá ok, pra falar a verdade o primeiro é mais parecido do que seria um conto, do que o segundo.
Vou publica-los aqui, ok?
o primeiro, Eduardo e Estela.
Estela e Eduardo não se
amavam. Até porque ambos fugiam do amor. Aquelas desculpas de "sofri
demais", "quero dar um tempo pra mim", eram as mais ditas por
eles quando o assunto era amor. Procuravam-se sem saber. Eram 22h30, era
sexta-feira. Estela decide se trocar e sair por aí, à toa. Ela e Eduardo já
tinham se encontrado outras vezes, se beijado outras vezes, mas nunca admitiam
para si mesmo que existia mais que “química de beijo” entre eles.
Sei que se encontraram mais uma vez por puro acaso. Desses que acontecem quando você sai de casa com o cabelo desarrumado e com a pior roupa. O bar de esquina com jukebox. Estela nunca tinha parado pra prestar atenção naquele lugar e pra sua surpresa Eduardo estava ali, na porta, entrando. Encontraram-se, se entreolharam.
Sei que se encontraram mais uma vez por puro acaso. Desses que acontecem quando você sai de casa com o cabelo desarrumado e com a pior roupa. O bar de esquina com jukebox. Estela nunca tinha parado pra prestar atenção naquele lugar e pra sua surpresa Eduardo estava ali, na porta, entrando. Encontraram-se, se entreolharam.
EDUARDO
(pensando): Vou eu?
ESTELA (pensando): Não, vou eu.
ESTELA (pensando): Não, vou eu.
Foram ambos.
Sorriso tímido de Estela. Eduardo coça a cabeça. Dentes de Estela que mordem seus próprios lábios.
ESTELA: Legal
te ver por aqui.
EDUARDO: É... Legal! Vem sempre? (ri sem graça) – (pensando) Que merda! Cantada velha e sem graça...
ESTELA: Sempre quando quero beber... – (pensa) Que mentira!
EDUARDO: É... Legal! Vem sempre? (ri sem graça) – (pensando) Que merda! Cantada velha e sem graça...
ESTELA: Sempre quando quero beber... – (pensa) Que mentira!
EDUARDO:
Engraçado nunca tinha te visto por aqui.
ESTELA: Pois...
(sorri sem graça) (longa pausa)
EDUARDO: Eu apareço sempre que estou cansado... Revigora. Tem tempo? (Sorriso amarelo, boca saliva recordando o gosto bom do beijo de estela)
ESTELA: Cerveja? (Aproximam-se, olho nos olhos)
EDUARDO (sorri): Só se você me deixar te levar pra qualquer lugar... depois.
ESTELA (sorri mais, olha a boca de Eduardo): Feito!
EDUARDO: Eu apareço sempre que estou cansado... Revigora. Tem tempo? (Sorriso amarelo, boca saliva recordando o gosto bom do beijo de estela)
ESTELA: Cerveja? (Aproximam-se, olho nos olhos)
EDUARDO (sorri): Só se você me deixar te levar pra qualquer lugar... depois.
ESTELA (sorri mais, olha a boca de Eduardo): Feito!
Uma, duas, três no máximo seis garrafas de cerveja entre
um olhar e outro, entre sorrisos e outros. Quando deram conta, eram eles o
jukboox e os dois funcionários do bar, o dono e a dona certamente, que contavam
o dinheiro e bebiam. Dividiram a conta, saíram juntos dalí. Estela e Eduardo.
Saíram a pé mesmo, andaram em direção a um sobrado ainda em construção naquele
mesmo bairro. Dava pra ver a placa verde do bar que piscava.
ESTELA:
Por que não me procurou mais?
EDUARDO: Queria que o acaso te trouxesse você sabe como eu sou...
ESTELA: Sei... (pausa) Mas... É estranho. Não é que eu fique esperando... É que...
EDUARDO: Estela você me conhece pô. Nunca quis te deixar esperando, não sou assim. Penso no agora e se amanhã for pra ser, será.
ESTELA: Machuca um pouco a forma como você foge de nós dois...
EDUARDO: E você também não foge?
(Estela silencia e consente)
EDUARDO: Queria que o acaso te trouxesse você sabe como eu sou...
ESTELA: Sei... (pausa) Mas... É estranho. Não é que eu fique esperando... É que...
EDUARDO: Estela você me conhece pô. Nunca quis te deixar esperando, não sou assim. Penso no agora e se amanhã for pra ser, será.
ESTELA: Machuca um pouco a forma como você foge de nós dois...
EDUARDO: E você também não foge?
(Estela silencia e consente)
ESTELA
(depois de um tempo): Não quero mais fugir...
EDUARDO:
Eu também estou bem cansado... (sorri)
(Os dois se olham, se aproximam e se beijam)
A não espera os alimentava essa zona de conforto de cada
um ser dele mesmo e de não se pertencerem, fazia o sentimento que por eles
ainda não tinha um nome, aparecer. Estela não queria saber de outra coisa, a não
ser no ali e no agora. Ele também aproveitava cada segundo como único.
ESTELA
(interrompe o beijo): Que tal se a gente parasse de fugir? (sorri)
EDUARDO: Depende. Vou encontrar descanso em você?
ESTELA (ri baixo): Não posso prometer... Mas posso até tentar ser aquele bar com jukebox. (Alisa o rosto de Eduardo com as pontas dos dedos enquanto fala) Você vem, deita nos meus braços, bebe dos meus beijos e a gente se revigora.
EDUARDO: Depende. Vou encontrar descanso em você?
ESTELA (ri baixo): Não posso prometer... Mas posso até tentar ser aquele bar com jukebox. (Alisa o rosto de Eduardo com as pontas dos dedos enquanto fala) Você vem, deita nos meus braços, bebe dos meus beijos e a gente se revigora.
E riram. Silenciaram. Se
olharam e foram... Outra vez pros braços um do outro.
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