Quando eu tinha sei lá, meus 14 pra 15 anos eu cantava em alto em bom som: "já sei namorar, já sei beijar de lingua agora só me resta sonhar" e blablabla. Achava um máximo! Era como se eu estivesse anunciando minha "liberdade" aos quatro cantos. Mal sabia eu que liberdade mesmo, eu só ia conhecer muito depois.
Hoje, cinco anos depois a história se inverte. Com a tal liberdade em mãos, o que acontece é exatamente o contrário. Não sei namorar. Ou melhor, não sei paquerar. Alguém aí ainda sabe? É que de uns tempos pra cá a coisa ficou mais prática, não é? Prática e rápida. Não se tem mais tempo pra olhar, das indiretas, demonstrar interesse e tudo mais. Hoje em dia é Oi? Tudo bem? E pimba! Hahahaha
E se for falar em sexo casual então? Vishe.. aí a coisa complica.
O lance é que, restam poucas pessoas que ainda dão valor ao processo que antecede o beijo e até o sexo.. eu ainda prezo muito essa antecedencia, porém, a gente acaba sendo meio atingido né? E quando percebe, priorizamos esse sistema rápido e fácil que existe hoje em dia de conhecer alguém.
Aí paro pra pensar: quero conquistar alguém. Ok! Mas, como conquistar? O que fazer? Como eu fazia? Como era?
Triste realidade viu.. mas não vou desistir. Aos poucos vou me lembrando e a vida vai me ajudando.
Tudo no seu tempo. Sem apressar as coisas.. até porque eu ando bem preguiçosa dessa história de conquistar, que só me rende tristeza depois, rs.
Ah! Mudei um pouco o blog.
Não que eu não acredite mais nas questões freudianas. Mas é que agora, o tempo é outro.
Já passei pelo que devia passar e logo surgirá um novo ciclo!
Boa noite.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
sábado, 24 de novembro de 2012
Verborrágica... atriz!
Acho que ja é a segunda ou a terceira vez que escrevo sobre a minha profissão, ou melhor, minha quase profissão aqui no blog. Hoje não vai ser diferente. É que na verdade, o acaso me surpreendeu com um trabalho muito com e com pessoas muito do bem em pleno sábado. E eu me inspirei pra escrever.
Quando falo em trabalho muito bom, falo sobre a iniciativa de um ser humano pensante teatral em usar o teatro como ferramenta para a vida do cidadão (de qualquer faixa etária) e quando falo de pessoas do bem, falo de outros PENSANTES teatrais que se colocam a disposição para fazer esse trabalho acontecer.
Pra você que não conhece o meio teatral, apresento os dois lados da fita:
Lado A: pseudo-atores interessados apenas em cumprir uma certa cota e a fazer apenas o que lhe cabe.
LADO B: pseudo-atores interessados também em cumprir a tal cota, e além disso, fazendo além do que lhes cabe. Ou seja, não atuam apenas, mas fazem o que mais vier pra ser feito.
Existe muita gente que mescla os dois lados. Mas a diferença está numa coisa: gente que faz e espera reconhecimento e gente que faz e não espera nada, apenas tem como bonus o seu crescimento.
Vou dialogar grossamente com vocês e não me preocuparei com pompa.
Eu sempre fui uma garota muito xereta, desde pequena. Sempre quis aprender a fazer as coisas mesmo que não levasse jeito pra elas e por incrível que pareça, sempre me dei bem e aprendi muito sendo assim. Sempre fui daquele tipo de criança xereta que não esperava que me mandassem fazer alguma coisa. Se eu via que alguma coisa estava precisando de atenção eu mesma ia lá e fazia do meu jeito. Na maioria das vezes dava muita cagada, mas eu fazia, errava e aprendia com meu erro.
Graças a Deus, anos depois, agora no teatro, a coisa não mudou muito de figura. Continuo com essa xeretisse sem fim e levando os piores tocos por querer colocar a mão onde não devo. Mas é errando que eu continuo aprendendo. Me coloco a disposição mesmo. Sacrifico meus finais de semana, minhas horas de descanso e vou atrás do meu crescimento. Afinal, eu não quero ser atriz oca. Quero poder fazer tudo, saber mexer em tudo, quero as mil e uma utilidades do bombril. Por que não?
Me lembro que quando comecei a fazer teatro, eu era do tipo enxerida, que jogava os copos de café no lixo, xeretava a salinha do Jaime, puxava conversa com ele e com o Agostinho mesmo sem conhece-los. Observava, mexia no que não podia, levava xingo.. mas tava lá, querendo aprender.
INFELIZMENTE como o mundo é povoado por algumas pessoas que dedicam seu tempo falando mal das outras ao invés de dedicar seu tempo com coisas mais úteis essa minha xeretisse ganhou outro nome: PUXAÇÃO DE SACO. Exatamente. Minha xeretisse em querer aprender foi "confundida" por essas pessoas como o ato de puxar o saco de quem ensinava. E com o tempo (como eu fui ganhando espaço) de puxa saco, começaram a me chamar de "queridinha/protegida". Tudo o que eu conseguia através da minha xeretisse, era porque eu era queridinha de fulano de tal, protegida por fulano de tal.. NUNCA, NUNCA MESMO os venenosos, conseguiam enxergar que ganhei espaço por conta do meu interesse e da minha disponibilidade. Enfim..
Eu estou usando o passado, mas até hoje a coisa é mais ou menos assim. A diferença é que hoje eu não me importo MESMO. Eu deixo que digam, que pensem e que falem.. eu quero é usar meu tempo aprendendo o máximo que eu posso ali dentro do meu ambiente de trabalho e de estudo. Sei que não vou ficar ali pra sempre.. então o máxmo que eu puder aprender.. eu quero! Fico dias dormindo tarde e acordando muito cedo, me preocupando com textos, figurinos, adereços, compromissos.. mas procuro fazer TUDO da melhor forma possível. Grana? Graças a Deus (e ao meu esforço) atualmente eu tenho ganhado pra fazer tudo o que faço. Mas, mesmo se não ganhasse, eu faria! Além de querer crescer profissionalmente, eu AMO o que eu faço, então, com grana ou sem grana eu quero é aprender e dar a cara a tapa (e quantos tapas!)
Me exponho, me dedico e me entrego e realmente estou cagando e andando com os rótulos que me dão. Isso pra mim é recalque, inveja e tudo o que for do gênero. Acredito que é muito mais útil PARAR de falar da vida dos outros e ir fazer alguma coisa que preste, já que temos essa grande escola com grandes profissionais dispostos a nos ensinar. Só basta dedicação, interesse e vontade.. e é claro AMOR!
Mas voltando no dia de hoje, eu fico extramamente feliz quando encontro mais pessoas que pensam como eu e agem dessa mesma forma. Como somos felizes assim, indo além das cotas.. fazendo mais do que devíamos e sendo feliz mais do que esperávamos!
Boa noite =)
Quando falo em trabalho muito bom, falo sobre a iniciativa de um ser humano pensante teatral em usar o teatro como ferramenta para a vida do cidadão (de qualquer faixa etária) e quando falo de pessoas do bem, falo de outros PENSANTES teatrais que se colocam a disposição para fazer esse trabalho acontecer.
Pra você que não conhece o meio teatral, apresento os dois lados da fita:
Lado A: pseudo-atores interessados apenas em cumprir uma certa cota e a fazer apenas o que lhe cabe.
LADO B: pseudo-atores interessados também em cumprir a tal cota, e além disso, fazendo além do que lhes cabe. Ou seja, não atuam apenas, mas fazem o que mais vier pra ser feito.
Existe muita gente que mescla os dois lados. Mas a diferença está numa coisa: gente que faz e espera reconhecimento e gente que faz e não espera nada, apenas tem como bonus o seu crescimento.
Vou dialogar grossamente com vocês e não me preocuparei com pompa.
Eu sempre fui uma garota muito xereta, desde pequena. Sempre quis aprender a fazer as coisas mesmo que não levasse jeito pra elas e por incrível que pareça, sempre me dei bem e aprendi muito sendo assim. Sempre fui daquele tipo de criança xereta que não esperava que me mandassem fazer alguma coisa. Se eu via que alguma coisa estava precisando de atenção eu mesma ia lá e fazia do meu jeito. Na maioria das vezes dava muita cagada, mas eu fazia, errava e aprendia com meu erro.
Graças a Deus, anos depois, agora no teatro, a coisa não mudou muito de figura. Continuo com essa xeretisse sem fim e levando os piores tocos por querer colocar a mão onde não devo. Mas é errando que eu continuo aprendendo. Me coloco a disposição mesmo. Sacrifico meus finais de semana, minhas horas de descanso e vou atrás do meu crescimento. Afinal, eu não quero ser atriz oca. Quero poder fazer tudo, saber mexer em tudo, quero as mil e uma utilidades do bombril. Por que não?
Me lembro que quando comecei a fazer teatro, eu era do tipo enxerida, que jogava os copos de café no lixo, xeretava a salinha do Jaime, puxava conversa com ele e com o Agostinho mesmo sem conhece-los. Observava, mexia no que não podia, levava xingo.. mas tava lá, querendo aprender.
INFELIZMENTE como o mundo é povoado por algumas pessoas que dedicam seu tempo falando mal das outras ao invés de dedicar seu tempo com coisas mais úteis essa minha xeretisse ganhou outro nome: PUXAÇÃO DE SACO. Exatamente. Minha xeretisse em querer aprender foi "confundida" por essas pessoas como o ato de puxar o saco de quem ensinava. E com o tempo (como eu fui ganhando espaço) de puxa saco, começaram a me chamar de "queridinha/protegida". Tudo o que eu conseguia através da minha xeretisse, era porque eu era queridinha de fulano de tal, protegida por fulano de tal.. NUNCA, NUNCA MESMO os venenosos, conseguiam enxergar que ganhei espaço por conta do meu interesse e da minha disponibilidade. Enfim..
Eu estou usando o passado, mas até hoje a coisa é mais ou menos assim. A diferença é que hoje eu não me importo MESMO. Eu deixo que digam, que pensem e que falem.. eu quero é usar meu tempo aprendendo o máximo que eu posso ali dentro do meu ambiente de trabalho e de estudo. Sei que não vou ficar ali pra sempre.. então o máxmo que eu puder aprender.. eu quero! Fico dias dormindo tarde e acordando muito cedo, me preocupando com textos, figurinos, adereços, compromissos.. mas procuro fazer TUDO da melhor forma possível. Grana? Graças a Deus (e ao meu esforço) atualmente eu tenho ganhado pra fazer tudo o que faço. Mas, mesmo se não ganhasse, eu faria! Além de querer crescer profissionalmente, eu AMO o que eu faço, então, com grana ou sem grana eu quero é aprender e dar a cara a tapa (e quantos tapas!)
Me exponho, me dedico e me entrego e realmente estou cagando e andando com os rótulos que me dão. Isso pra mim é recalque, inveja e tudo o que for do gênero. Acredito que é muito mais útil PARAR de falar da vida dos outros e ir fazer alguma coisa que preste, já que temos essa grande escola com grandes profissionais dispostos a nos ensinar. Só basta dedicação, interesse e vontade.. e é claro AMOR!
Mas voltando no dia de hoje, eu fico extramamente feliz quando encontro mais pessoas que pensam como eu e agem dessa mesma forma. Como somos felizes assim, indo além das cotas.. fazendo mais do que devíamos e sendo feliz mais do que esperávamos!
Boa noite =)
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
loucura
Que loucura!
Que loucura viver a vida assim a "Deus dará". Que loucura viver dias como o de hoje em que você se diverte com alguém, diverte esse alguém, cria momentos bons com alguém e ambos dividem tudo o que aconteceu. Sorrir sem medo, sem máscara e sem culpa. Fazer e dizer o que te vem na cabeça e sentir os ventos de uma liberdade adquirida depois de muito suor. Que loucura ter com quem compartilhar as loucuras. Rir até a barriga doer, sorrir pra caramba e dizer: porra, queria que todo dia fosse assim.
Os males que me alcançaram meses atrás vieram para o bem. Começo a pensar que estou trocando de pele e me libertando de mim mesma. Estou feliz.
Que loucura viver a vida assim a "Deus dará". Que loucura viver dias como o de hoje em que você se diverte com alguém, diverte esse alguém, cria momentos bons com alguém e ambos dividem tudo o que aconteceu. Sorrir sem medo, sem máscara e sem culpa. Fazer e dizer o que te vem na cabeça e sentir os ventos de uma liberdade adquirida depois de muito suor. Que loucura ter com quem compartilhar as loucuras. Rir até a barriga doer, sorrir pra caramba e dizer: porra, queria que todo dia fosse assim.
Os males que me alcançaram meses atrás vieram para o bem. Começo a pensar que estou trocando de pele e me libertando de mim mesma. Estou feliz.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Ia acontecer.
Eu realmente queria saber como é que se faz pra colocar uma "pedra" sobre algum momento passado.
É tão fácil dizer não é? Acontece que muitas coisas estão envolvidas nessa ação, principalmente pra quem de alguma forma foi atingido. Na prática não é fácil, não é simples.
Por essa luz que me alumia, eu digo: gostaria muito de colocar uma pedra em cima desses momentos que me trouxeram tanta dor, passar borracha, corretivo, sei lá. Fazer alguma coisa que de uma vez por todas fizesse com que as coisas voltassem a seu rumo natural. Mas não. Parece que a vida não quer que eu me esqueça dos fatos por completo. E se não for a vida, é o meu jeito. Não dá. Não dá e nunca ninguém vai entender o porque. E acredite. Por mais fria e cruel que possa parecer esssa forma de agir (e de algum modo acaba sendo), é um tanto quanto triste viver assim: ter que se manter afastada de alguém, que meses antrás te inspirava uma confiança sem medida.
Me pego com saudades em inúmeros dias.
Saudades do sorriso, da risada, das piadas, dos segredos, dos assuntos, das saídas e de tudo o que construía uma relação sólida e feliz. Porém hoje, é praticamente impossível ver essa história reconstruída. Mesmo que eu faça o maior esforço do mundo, a "pedra" é muito pesada e difícil de carregar. Infelizmente, acho que nunca vou poder dizer novamente: eu confio em você. Confiança é copo de vidro né. Quebrou uma vez, ja era. A gente cola, mas nunca fica igual.
Quando me lembro de tudo o que aconteceu, eu me pergunto inúmeras vezes: POR QUE?
Me culpo outras vezes por ter dedicado talvez uma amizade não tão forte, pra que fosse levada em consideração. Mas ainda em outras vezes eu penso: ia acontecer. Uma hora ou outra, com essa ou outra pessoa, ia acontecer e ia doer tanto quanto, ou até mais. Pelo menos o pior já passou e me restaram apenas os cacos de uma relação que ia caminhando da melhor maneira possível. Me resta um olhar meio torto, um sorriso sem graça e pra piorar, nem um abraço resta.
É triste. Triste demais.
Mas é o que sempre digo: nossas atitudes chegam acompanhadas de consequências. Sejam elas boas ou não, temos que estar preparados para arcar com o que vem depois de uma ação pensada ou não.
;)
É tão fácil dizer não é? Acontece que muitas coisas estão envolvidas nessa ação, principalmente pra quem de alguma forma foi atingido. Na prática não é fácil, não é simples.
Por essa luz que me alumia, eu digo: gostaria muito de colocar uma pedra em cima desses momentos que me trouxeram tanta dor, passar borracha, corretivo, sei lá. Fazer alguma coisa que de uma vez por todas fizesse com que as coisas voltassem a seu rumo natural. Mas não. Parece que a vida não quer que eu me esqueça dos fatos por completo. E se não for a vida, é o meu jeito. Não dá. Não dá e nunca ninguém vai entender o porque. E acredite. Por mais fria e cruel que possa parecer esssa forma de agir (e de algum modo acaba sendo), é um tanto quanto triste viver assim: ter que se manter afastada de alguém, que meses antrás te inspirava uma confiança sem medida.
Me pego com saudades em inúmeros dias.
Saudades do sorriso, da risada, das piadas, dos segredos, dos assuntos, das saídas e de tudo o que construía uma relação sólida e feliz. Porém hoje, é praticamente impossível ver essa história reconstruída. Mesmo que eu faça o maior esforço do mundo, a "pedra" é muito pesada e difícil de carregar. Infelizmente, acho que nunca vou poder dizer novamente: eu confio em você. Confiança é copo de vidro né. Quebrou uma vez, ja era. A gente cola, mas nunca fica igual.
Quando me lembro de tudo o que aconteceu, eu me pergunto inúmeras vezes: POR QUE?
Me culpo outras vezes por ter dedicado talvez uma amizade não tão forte, pra que fosse levada em consideração. Mas ainda em outras vezes eu penso: ia acontecer. Uma hora ou outra, com essa ou outra pessoa, ia acontecer e ia doer tanto quanto, ou até mais. Pelo menos o pior já passou e me restaram apenas os cacos de uma relação que ia caminhando da melhor maneira possível. Me resta um olhar meio torto, um sorriso sem graça e pra piorar, nem um abraço resta.
É triste. Triste demais.
Mas é o que sempre digo: nossas atitudes chegam acompanhadas de consequências. Sejam elas boas ou não, temos que estar preparados para arcar com o que vem depois de uma ação pensada ou não.
;)
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Bailarino da redoma de vidro
Entre quatro paredes pretas gira o inconstante rapaz.
Ele gira em sua inconstancia contida, introspectiva, fria
Ninguém sabe o porque e ninguém precisa saber.
Esse mundo é dele e isso basta.
Então ele gira. Gira dentro da redoma de vidro.
Ora ele dança a música, ora cambaleia, tropeça, mas não para.
Ele dança. Dança até sua inconstancia passar.
Dança até não poder se conter.
Dança até seu corpo esquentar.
Ele gira em sua inconstancia contida, introspectiva, fria
Ninguém sabe o porque e ninguém precisa saber.
Esse mundo é dele e isso basta.
Então ele gira. Gira dentro da redoma de vidro.
Ora ele dança a música, ora cambaleia, tropeça, mas não para.
Ele dança. Dança até sua inconstancia passar.
Dança até não poder se conter.
Dança até seu corpo esquentar.
O dia acordou cinza
Dias nublados como o de hoje me atentam a ficar olhando pro céu e perceber que os dias cinzas também são bonitos. O vento que bate em meu rosto e bagunça meu cabelo me faz sentir o cheiro da nova estação...
Retorno as minhas lembranças que agora não são mais tão genuínas. Uma coisa ou outra se tornou um borrão e eu como boa utópica que sou, crio alguma coisa naquele borrão, que evite o buraco nas bonitas imagens..
Que mal há nisso? As consequencias serão apenas minhas
Dias nublados sopram em mim ventos que me fazem criar um lugar que eu tenho reservado só pra mim e poucos meus..
domingo, 11 de novembro de 2012
Antes de deitar... (porque deitar não significa dormir)
Antes de deitar, respire fundo e tente pensar naquelas pequenas palavras das quais você idealiza e quer pra si. Automaticamente você vai suspirar e abrir um leve sorriso (não necessariamente nessa ordem). Seus olhos que ainda não estão fechados, farão do teto branco uma espécie de tela e as palavras geradas da idealização e do desejo, se transformarão em cenas, imagens e cores projetadas nesse médio espaço em branco. Quanto mais fundo a entrega, mais intenso serão os flashes e depois de um certo tempo as palavras se tornarão cheiro, clima e som. Tudo estará tão verdadeiro e tão próximo, que você irresistivelmente se deixará levar pelas projeções com cheiros, cores e som e as pálpebras, sem compromisso com a pressa, lentamente começarão a baixar. Com as pálpebras fechadas, o mergulho nesse mundo movido pelo desejo, será mais intenso e o barbante grosso que outrora separava o factual com o ficcional, se transformará numa linha fina, tênue, pronta para arrebentar. Tão fina e transparente que cinco minutos serão suficientes para sua mente emaranhar-se em um pensamento onde o fato e o fictício são irmãos gêmeos. E aí então, você começa a sonhar.. pois de todas as insônias causadas pela sina do querer e não poder e não ter, você chama o sono para sonhar. Só isso é realmente seu.
Sob os enfeitos da lúcida embriaguez de Luís Alberto de Abreu.
Sob os enfeitos da lúcida embriaguez de Luís Alberto de Abreu.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
ai meu saco!
Malancolia cansa.
Fiquei cansada só de reler algumas postagens minhas aqui no blog, mergulhadas em melancolia. Aff!
Entendam. Não estou dizendo que estou arrependida de tudo que eu escrevi/senti, só estou dizendo que esse poço melancólico me cansou e ainda me cansa. Acho que estou enjoada desse chororô todo por uma vida que está literalmente distante de mim e definitivamente sem forças pra fazer com que alguma coisa mude. Acho que já fiz tudo o que estava em meu alcance. Bom... nem tudo.
Acredito que ainda exista um "último passo" a ser dado, mas dessa vez, eu vou é tirar o pé do acelerador e dançar conforme a música: "Se eu achar que realmente vale a pena andar mais um passo, eu ando. Se não, eu volto, sem problema algum." Paz de espírito é uma coisa que eu (graças a Deus) estou recuperando. E minha mente já começa a aceitar os princípios mais dolorosos do que chamamos de: "desencana!"
E pela primeira vez eu digo: Não, não estou triste. Estou é cansada, minha gente. Minha alma parece que tá cansada de dando doar e nada de receber. Chega né. Não estou revoltada, nem arrependida. Apenas cansada. Estou querendo sombra, água fresca e estou levantando minha bandeira branca. Como diria um amigo meu: "Está na hora de engolir a Srta. Heart".
Haha.
Boa noite.
Fiquei cansada só de reler algumas postagens minhas aqui no blog, mergulhadas em melancolia. Aff!
Entendam. Não estou dizendo que estou arrependida de tudo que eu escrevi/senti, só estou dizendo que esse poço melancólico me cansou e ainda me cansa. Acho que estou enjoada desse chororô todo por uma vida que está literalmente distante de mim e definitivamente sem forças pra fazer com que alguma coisa mude. Acho que já fiz tudo o que estava em meu alcance. Bom... nem tudo.
Acredito que ainda exista um "último passo" a ser dado, mas dessa vez, eu vou é tirar o pé do acelerador e dançar conforme a música: "Se eu achar que realmente vale a pena andar mais um passo, eu ando. Se não, eu volto, sem problema algum." Paz de espírito é uma coisa que eu (graças a Deus) estou recuperando. E minha mente já começa a aceitar os princípios mais dolorosos do que chamamos de: "desencana!"
E pela primeira vez eu digo: Não, não estou triste. Estou é cansada, minha gente. Minha alma parece que tá cansada de dando doar e nada de receber. Chega né. Não estou revoltada, nem arrependida. Apenas cansada. Estou querendo sombra, água fresca e estou levantando minha bandeira branca. Como diria um amigo meu: "Está na hora de engolir a Srta. Heart".
Haha.
Boa noite.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Linha tênue.
Situação limite.
Eu não sei o que pensar. Pra falar a verdade, eu realmente não sei se quero pensar.
Eu queria estar sonhando. Queria que ao abrir meus olhos, tudo estivesse em paz outra vez. Mas não é o que vejo. E não é culpa de um ou de outro. Todos somos culpados. Todos. Porque? Porque nos deixamos levar por essa maré cinzenta que veio ao nosso encontro. Eu errei. Todos erramos.
Mas o que se precisar ter em mente são duas pequenas coisas: sinceridade e respeito.
Sem coloquialismos.
Temos que ser sinceros conosco e com o próximo. Acho tão bonito quando a pessoa, movida por bons ou maus sentimentos, chega até a outra e expõe o que tá sentindo de verdade. POR QUE esperar a outra pessoa virar as costas pra aí então se manifestar? POR QUÊ? O que se ganha com isso? Diz-que-me-diz. Fofoca.
E respeito. Esse é fundamental. NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM e NUNCA SERÁ. Por isso, as opiniões e as ideias serão diferentes SEM-PRE. E o que a gente precisa aprender é a respeitar. Não precisa aceitar. Mas respeite. Respeite o espaço do outro, o tempo do outro, o jeito do outro. Pelo menos pra que exista uma convivência pacífica.
Realmente, a linha é tênue e está a estourar.
Eu estou cansada e enjoada. E mesmo sabendo que nesse jogo, todos somos vítimas e vilões, estou quase entregando minhas cartas. Sério. Eu não consigo conviver em um ambiente de simpatia forçada. Ou lavamos a roupas e começamos do zero outra vez, ou pra mim chega.
Eu não consigo ser falsa. Não consigo forçar amizade. Não consigo ter duas opiniões sobre as pessoas que me rodeiam. Ou eu me calo e me fecho. Ou eu falo e me abro. E se for pra calar, ou me fechar, eu prefiro cair fora. Não sou dessas que aceita a situação e empurra com a barriga. Ou eu resolvo, ou eu não resolvo. Sou atriz. Mas uso a arte de interpretar só quando estou nos palcos mesmo. Não posso, não quero e não vou usar da arte pra criar uma outra Thaís. É 8 ou 80. Ou vai, ou racha.
É isso.
Eu não sei o que pensar. Pra falar a verdade, eu realmente não sei se quero pensar.
Eu queria estar sonhando. Queria que ao abrir meus olhos, tudo estivesse em paz outra vez. Mas não é o que vejo. E não é culpa de um ou de outro. Todos somos culpados. Todos. Porque? Porque nos deixamos levar por essa maré cinzenta que veio ao nosso encontro. Eu errei. Todos erramos.
Mas o que se precisar ter em mente são duas pequenas coisas: sinceridade e respeito.
Sem coloquialismos.
Temos que ser sinceros conosco e com o próximo. Acho tão bonito quando a pessoa, movida por bons ou maus sentimentos, chega até a outra e expõe o que tá sentindo de verdade. POR QUE esperar a outra pessoa virar as costas pra aí então se manifestar? POR QUÊ? O que se ganha com isso? Diz-que-me-diz. Fofoca.
E respeito. Esse é fundamental. NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM e NUNCA SERÁ. Por isso, as opiniões e as ideias serão diferentes SEM-PRE. E o que a gente precisa aprender é a respeitar. Não precisa aceitar. Mas respeite. Respeite o espaço do outro, o tempo do outro, o jeito do outro. Pelo menos pra que exista uma convivência pacífica.
Realmente, a linha é tênue e está a estourar.
Eu estou cansada e enjoada. E mesmo sabendo que nesse jogo, todos somos vítimas e vilões, estou quase entregando minhas cartas. Sério. Eu não consigo conviver em um ambiente de simpatia forçada. Ou lavamos a roupas e começamos do zero outra vez, ou pra mim chega.
Eu não consigo ser falsa. Não consigo forçar amizade. Não consigo ter duas opiniões sobre as pessoas que me rodeiam. Ou eu me calo e me fecho. Ou eu falo e me abro. E se for pra calar, ou me fechar, eu prefiro cair fora. Não sou dessas que aceita a situação e empurra com a barriga. Ou eu resolvo, ou eu não resolvo. Sou atriz. Mas uso a arte de interpretar só quando estou nos palcos mesmo. Não posso, não quero e não vou usar da arte pra criar uma outra Thaís. É 8 ou 80. Ou vai, ou racha.
É isso.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Apenas uma TPM (?)
Estou bem cansadinha. E isso não é bom sinal.
Por mais que estejamos na primeira semana de Outubro, ainda faltam dois longos meses pra tudo "acabar".
A começar com esse confronto de gênios que enfrento logo no começo e no fim do dia. Pra completar esse baile de máscaras fora de época, a qual eu não sei (realmente) quem é quem. E pra finalizar com chave de ouro, essa minha preferência por nutrir um sentimento intenso e gigante por alguém que se esvai pelos meus dedos cada dia que passa. Dá pra piorar? Sempre dá. Estou de TPM. Ou seja: todas as sensações envolvidas nas situações citadas se intensificam.
Nunca pedi tanto pra Deus que a calmaria chegue logo. Nunca quis tanto que meus próximos se respeitem mesmo com idéias e gênios fortes/diferentes. Nunca pensei em ficar tão triste ao descobrir que algumas pessoas que me rodeiam, na minha frente são de um jeito e pelas minhas costas se revelam de outro e exalam veneno. Nunca quis tanto chutar o pau da barraca chamada "vida" e ir pra exatos 2 mil km longe daqui e viver uma vida diferente e quem sabe ter em minhas mãos a pessoa que eu tenho em meus sonhos.
Pois é. Não é fácil. Tá difícil pra caramba. Eu odeio admitir, mas a menina feita de "titanium" está cansando e derrubando a armadura. A kriptonita dos maus está me afetando e eu estou caindo lentamente e entrando num buraco profundo, escuro, parado e meu.
Tenho medo dessa aceitação. Tenho medo de não ter mais vontades pra mexer uma palha pra que as coisas mudem. Mas há dias estou assim: "cagando e andando". Meu físico? A mesma coisa. Meu braço mal tem força pra pegar um caderno e uma caneta pra estudar. Quem dera pra sair abraçando qualquer um.
Cansada e perdendo as esperanças. Eis o retrato da Thaís que hoje vos fala.
Mas como eu estava dizendo.. "eu espero que seja apenas uma TPM".
Por mais que estejamos na primeira semana de Outubro, ainda faltam dois longos meses pra tudo "acabar".
A começar com esse confronto de gênios que enfrento logo no começo e no fim do dia. Pra completar esse baile de máscaras fora de época, a qual eu não sei (realmente) quem é quem. E pra finalizar com chave de ouro, essa minha preferência por nutrir um sentimento intenso e gigante por alguém que se esvai pelos meus dedos cada dia que passa. Dá pra piorar? Sempre dá. Estou de TPM. Ou seja: todas as sensações envolvidas nas situações citadas se intensificam.
Nunca pedi tanto pra Deus que a calmaria chegue logo. Nunca quis tanto que meus próximos se respeitem mesmo com idéias e gênios fortes/diferentes. Nunca pensei em ficar tão triste ao descobrir que algumas pessoas que me rodeiam, na minha frente são de um jeito e pelas minhas costas se revelam de outro e exalam veneno. Nunca quis tanto chutar o pau da barraca chamada "vida" e ir pra exatos 2 mil km longe daqui e viver uma vida diferente e quem sabe ter em minhas mãos a pessoa que eu tenho em meus sonhos.
Pois é. Não é fácil. Tá difícil pra caramba. Eu odeio admitir, mas a menina feita de "titanium" está cansando e derrubando a armadura. A kriptonita dos maus está me afetando e eu estou caindo lentamente e entrando num buraco profundo, escuro, parado e meu.
Tenho medo dessa aceitação. Tenho medo de não ter mais vontades pra mexer uma palha pra que as coisas mudem. Mas há dias estou assim: "cagando e andando". Meu físico? A mesma coisa. Meu braço mal tem força pra pegar um caderno e uma caneta pra estudar. Quem dera pra sair abraçando qualquer um.
Cansada e perdendo as esperanças. Eis o retrato da Thaís que hoje vos fala.
Mas como eu estava dizendo.. "eu espero que seja apenas uma TPM".
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Acontece que ver você é como se eu estivesse tirando os pés do chão e voando, me entende?
É como se seu sorriso, as linhas do teus ombros despidos e o aspiral do teu cabelo fossem os balões que ligados a um fio que se prende a minha mão, me tirasse do chão. E que loucura é voar!
Por um momento passeei pelo seu corpo como se eu estivesse voando lá no alto e vendo o mundo lá embaixo, aos meus pés. Ver. E não poder tocar. Comer com os olhos. Desejar. Engolir a saliva da boca. Respirar fundo.
Acontece que eu tenho medo de altura. Vertigem, sabe? 5 ou 10 minutos em um lugar muito alto me causam labirintite. Meus pés gelam, minhas mãos suam e eu começo a necessitar a terra firme. Fecho os olhos, respiro fundo e cá estou eu, com os dois pés plantados no chão novamente. Ciente de que eu não posso ter. Ter você.
Mas não demora muito e eu fechos os olhos. A boca seca e sua imagem despida vem a minha mente. Rapidamente me livro dessa sequência imagens.Não porque eu quero. Mas porque por enquanto eu prefiro não voar.
É como se seu sorriso, as linhas do teus ombros despidos e o aspiral do teu cabelo fossem os balões que ligados a um fio que se prende a minha mão, me tirasse do chão. E que loucura é voar!
Por um momento passeei pelo seu corpo como se eu estivesse voando lá no alto e vendo o mundo lá embaixo, aos meus pés. Ver. E não poder tocar. Comer com os olhos. Desejar. Engolir a saliva da boca. Respirar fundo.
Acontece que eu tenho medo de altura. Vertigem, sabe? 5 ou 10 minutos em um lugar muito alto me causam labirintite. Meus pés gelam, minhas mãos suam e eu começo a necessitar a terra firme. Fecho os olhos, respiro fundo e cá estou eu, com os dois pés plantados no chão novamente. Ciente de que eu não posso ter. Ter você.
Mas não demora muito e eu fechos os olhos. A boca seca e sua imagem despida vem a minha mente. Rapidamente me livro dessa sequência imagens.Não porque eu quero. Mas porque por enquanto eu prefiro não voar.
domingo, 26 de agosto de 2012
Morrer um pouquinho todo dia...
_ Um dia eu acabo morrendo! - disse ela.
A menina anônima já morria um pouco por dia. Morria de alegria, morria de tristeza. Morria de sorrir, morria de chorar. Morria de sentir saudades, morria de sentir carinho. Morria de sono, de fome, de vontades variadas. Morria de todas as formas e jeitos, todos os dias. Ela resnacia pela manhã e a cada acontecimento ia morrendo, de leve aos poucos. De amor, de dor, de alegria e ódio. Morria. Ela tinha sua alma nas mãos e a mesma escorria por entre seus dedos.
_ E isso não te faz mal? - perguntou.
_ Já me acostumei. Todos os dias tomo a minha cruz e vou ao meu Gólgota me sacrificar pelos meus.
E realmente ela ia. Abria os olhos pela manhã, se olhava no espelho e ainda via a face de uma menina utópica. Que sonhava e queria demais. Raramente sorria. Quem sorri quando se é acordado quando o calo ainda está cantando? Mas sua alma sorria. Ela percebia que alguma coisa estava errada, abria a torneira e a água gelada que jogava em seu rosto, fazia com que ela colocasse seus delicados pés no chão. Bom dia garota! Bem vinda a sua realizade. Sua cruz está lá fora te esperando. Pegue-a quando for sair. E ela obedecia. Não imaginava outra sina pra si. Até porque o tal destino, nunca deu oportunidade pra que ela escolhesse. Isso seria luxo demais. Essa era sua rotina. Sua sina. Tomar a sua cruz e subir ao seu Gólgota. Ali sacrificava seus maiores sentimentos. Doava alguns para os seus. Permitia que a dor a tomasse, para que não tomasse o seu próximo.
_ Estou toda machucada, veja! - disse a menina e ao mesmo tempo mostrou suas feridas - Isso me cansa tanto. Eu já não aprendi bastante? Será que nunca vai chegar o momento em que tudo vai dar certo e ponto?
_ Pequena. Olhe para as suas feridas. Todas, todas elas são provas de que você passou por alguma dolorida lição. Não cabe a mim dizer se esse é o basta de todas as suas lamentações. Cabe a você dar esse basta e não se machucar mais. Pra que tantas feridas? Será que nunca vai chegar o momento em que você vai se cansar de cair no mesmo lugar?
Ela suspirou e com a cabeça consentiu.
_ Venha cá. Estenda seus braços. Eu tenho um mertilate eficaz pra cicatrizar de vez tuas feridas. Mas, tenha paciência. Mesmo que mertilade não arda mais, as feridas não se fecham de um dia pro outro. Você vai precisar confiar no tempo.
O anônimo pegou o algodão, espirrou o tal do mertiolate e na sua lenta ação, começou a tratar daqueles pequenos e profundos cortes.
A menina anônima já morria um pouco por dia. Morria de alegria, morria de tristeza. Morria de sorrir, morria de chorar. Morria de sentir saudades, morria de sentir carinho. Morria de sono, de fome, de vontades variadas. Morria de todas as formas e jeitos, todos os dias. Ela resnacia pela manhã e a cada acontecimento ia morrendo, de leve aos poucos. De amor, de dor, de alegria e ódio. Morria. Ela tinha sua alma nas mãos e a mesma escorria por entre seus dedos.
_ E isso não te faz mal? - perguntou.
_ Já me acostumei. Todos os dias tomo a minha cruz e vou ao meu Gólgota me sacrificar pelos meus.
E realmente ela ia. Abria os olhos pela manhã, se olhava no espelho e ainda via a face de uma menina utópica. Que sonhava e queria demais. Raramente sorria. Quem sorri quando se é acordado quando o calo ainda está cantando? Mas sua alma sorria. Ela percebia que alguma coisa estava errada, abria a torneira e a água gelada que jogava em seu rosto, fazia com que ela colocasse seus delicados pés no chão. Bom dia garota! Bem vinda a sua realizade. Sua cruz está lá fora te esperando. Pegue-a quando for sair. E ela obedecia. Não imaginava outra sina pra si. Até porque o tal destino, nunca deu oportunidade pra que ela escolhesse. Isso seria luxo demais. Essa era sua rotina. Sua sina. Tomar a sua cruz e subir ao seu Gólgota. Ali sacrificava seus maiores sentimentos. Doava alguns para os seus. Permitia que a dor a tomasse, para que não tomasse o seu próximo.
_ Estou toda machucada, veja! - disse a menina e ao mesmo tempo mostrou suas feridas - Isso me cansa tanto. Eu já não aprendi bastante? Será que nunca vai chegar o momento em que tudo vai dar certo e ponto?
_ Pequena. Olhe para as suas feridas. Todas, todas elas são provas de que você passou por alguma dolorida lição. Não cabe a mim dizer se esse é o basta de todas as suas lamentações. Cabe a você dar esse basta e não se machucar mais. Pra que tantas feridas? Será que nunca vai chegar o momento em que você vai se cansar de cair no mesmo lugar?
Ela suspirou e com a cabeça consentiu.
_ Venha cá. Estenda seus braços. Eu tenho um mertilate eficaz pra cicatrizar de vez tuas feridas. Mas, tenha paciência. Mesmo que mertilade não arda mais, as feridas não se fecham de um dia pro outro. Você vai precisar confiar no tempo.
O anônimo pegou o algodão, espirrou o tal do mertiolate e na sua lenta ação, começou a tratar daqueles pequenos e profundos cortes.
sábado, 4 de agosto de 2012
Eu e meu dilema
_ É amor?
Eu me pergunto quase todos os dias.
É que isso tem durado tanto tempo, e "pior" do que isso: tem se tornado mais intenso a cada dia que passa.
E intensifica mais ainda quando o coração pede pra esquercer. E não esquece. E ao contrário a mente sai daqui e vai pra lá e por lá fica. Não vou dizer "acho que nunca amei assim". Na verdade, tenho pensando mil vezes até pra dizer um "eu te amo". Mas vendo esse meu dilema, juntando todos os fatos, não há quem negue.
Passa-se a ter a mania de enxergar a pessoa em outras, em tudo quanto é canto.
E SE for amor. Eu digo: tem uma coisa aqui dentro que teima em dizer que nunca alguém te amou assim e não é modéstia, e muito menos chantagem pra você ficar aqui. Só sinto. Sinto que o que tem aqui no meu peito é grande, imenso e transborda. É vontade, carinho, desejo.
É amor meu Deus? Por que se for, SE for, prepare meu pobre coração. Prepare meus pés. Pois tem muito, muito chão. Muita, muita barreira. Mas o final da estrada compensa. É divino. Encantador..
Eu me pergunto quase todos os dias.
É que isso tem durado tanto tempo, e "pior" do que isso: tem se tornado mais intenso a cada dia que passa.
E intensifica mais ainda quando o coração pede pra esquercer. E não esquece. E ao contrário a mente sai daqui e vai pra lá e por lá fica. Não vou dizer "acho que nunca amei assim". Na verdade, tenho pensando mil vezes até pra dizer um "eu te amo". Mas vendo esse meu dilema, juntando todos os fatos, não há quem negue.
Passa-se a ter a mania de enxergar a pessoa em outras, em tudo quanto é canto.
E SE for amor. Eu digo: tem uma coisa aqui dentro que teima em dizer que nunca alguém te amou assim e não é modéstia, e muito menos chantagem pra você ficar aqui. Só sinto. Sinto que o que tem aqui no meu peito é grande, imenso e transborda. É vontade, carinho, desejo.
É amor meu Deus? Por que se for, SE for, prepare meu pobre coração. Prepare meus pés. Pois tem muito, muito chão. Muita, muita barreira. Mas o final da estrada compensa. É divino. Encantador..
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Eu, libriana, boca aberta.
Depois que li em algum lugar que UM dos defeitos da libriana é falar demais, vesti a carapuça. Eu falo mesmo! Falo tanto que ás vezes até o "crítico" que mora em mim (parecido com aquele que Kóstia encena na "máscarada" em "A Construção da Personagem"), me manda calar a boca. Mas e daí, sou verborrágica mesmo. Descobri de uns tempos pra cá que a minha "úlcera" se alimenta do meu silêncio imposto por essa urucubaca que reside dentro de mim. Sendo assim, qual a cura pra "úlcera" não crescer? Falar. Ou, escrever.
Admito. Estou entregue ao mundo de Nelson Rodrigues. Não "só" ao seu teatro, mas a sua vida, a sua técnica, ao seu contexto e a sua depressão (e a suas alegrias, já que ele também era um ser humano). Estou entregue e quem sabe assim como Bráz, economizando em psicanálise (se é que eu preciso disso). Se preciso, meu psicanalista é um nome tão bom tanto quanto o de Freud. Lhes apresento Rodrigues. Ou melhor: Nelson Falcão. Isso. Nelson Falcão. Não que eu não goste de Nelson Rodrigues. Ai de mim se eu disser algo contra o nosso "Anjo Pornográfico". Mas pra mim, na minha terapia psicanalística ele será o meu (sim,meu) Nelson Falcão. Até porque é ele (não, não estou frequentando nenhuma mesa branca, ou terreiro de macumba) que tem aturado minhas crises verborrágicas durante as madrugadas (agora por exemplo são 4:27 da manhã). E eu não paro de falar. E minha cabeça não para de pensar.
Benditos sejam os biógrafos! Eu nunca teria coragem mesmo de apelar pra espiritísmo pra perguntar pra Nelson Falcão as minhas dúvidas. Muito menos pra candonblé, macumba, umbanda e essas coisas. Nada contra! Eu até brinco, curto as batucadas, mas.... essa coisa de um ser estranho no meu corpo, não. Mas espera lá: no teatro você não empresta seu corpo pra um ser estranho? Seria o palco uma mesa branca? Um terreiro? (desculpem, outra vez o "crítico" [juro que vou encontrar um nome melhor] que reside em mim, falou alto) Enfim. Voltando. Benditos sejam os biógrafos! Saúde a Ruy Castro! Que teve a paciência de juntar os escritos de "A Manhã" e juntar todas num livro bonito.
Falando em "A Manhã" olha a hora. Olha a minha boca aberta. O dia já é outro. Minha mente precisa descansar.
Boa noite!
Admito. Estou entregue ao mundo de Nelson Rodrigues. Não "só" ao seu teatro, mas a sua vida, a sua técnica, ao seu contexto e a sua depressão (e a suas alegrias, já que ele também era um ser humano). Estou entregue e quem sabe assim como Bráz, economizando em psicanálise (se é que eu preciso disso). Se preciso, meu psicanalista é um nome tão bom tanto quanto o de Freud. Lhes apresento Rodrigues. Ou melhor: Nelson Falcão. Isso. Nelson Falcão. Não que eu não goste de Nelson Rodrigues. Ai de mim se eu disser algo contra o nosso "Anjo Pornográfico". Mas pra mim, na minha terapia psicanalística ele será o meu (sim,meu) Nelson Falcão. Até porque é ele (não, não estou frequentando nenhuma mesa branca, ou terreiro de macumba) que tem aturado minhas crises verborrágicas durante as madrugadas (agora por exemplo são 4:27 da manhã). E eu não paro de falar. E minha cabeça não para de pensar.
Benditos sejam os biógrafos! Eu nunca teria coragem mesmo de apelar pra espiritísmo pra perguntar pra Nelson Falcão as minhas dúvidas. Muito menos pra candonblé, macumba, umbanda e essas coisas. Nada contra! Eu até brinco, curto as batucadas, mas.... essa coisa de um ser estranho no meu corpo, não. Mas espera lá: no teatro você não empresta seu corpo pra um ser estranho? Seria o palco uma mesa branca? Um terreiro? (desculpem, outra vez o "crítico" [juro que vou encontrar um nome melhor] que reside em mim, falou alto) Enfim. Voltando. Benditos sejam os biógrafos! Saúde a Ruy Castro! Que teve a paciência de juntar os escritos de "A Manhã" e juntar todas num livro bonito.
Falando em "A Manhã" olha a hora. Olha a minha boca aberta. O dia já é outro. Minha mente precisa descansar.
Boa noite!
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Eu, a aspirante á atriz.
Hoje, finalmente saí "satisfeita" da aula de interpretação lá no Conservatório.
Sensação deliciosa essa de poder trabalhar e se jogar em cena sem medo de ser feliz.
Coloquei áspaz no "satisfeita" porque na verdade, muito ainda há de ser lapidado em mim, m u i t o. Mas já fico feliz em poder colocar na prática as coisas que ando estudando teoricamente. É colocar apenas o sapato da personagem, que tudo, desde a pontinha dos pés vai esquentando, esquentando e quando me dou conta, estou lá, emprestando meu corpo pra alguém que quer vida.
Estou feliz com esse inicio, e espero realmente que o processo continue assim pra melhor!
Sensação deliciosa essa de poder trabalhar e se jogar em cena sem medo de ser feliz.
Coloquei áspaz no "satisfeita" porque na verdade, muito ainda há de ser lapidado em mim, m u i t o. Mas já fico feliz em poder colocar na prática as coisas que ando estudando teoricamente. É colocar apenas o sapato da personagem, que tudo, desde a pontinha dos pés vai esquentando, esquentando e quando me dou conta, estou lá, emprestando meu corpo pra alguém que quer vida.
Estou feliz com esse inicio, e espero realmente que o processo continue assim pra melhor!
terça-feira, 31 de julho de 2012
Eu x Eu mesma
Eu estou com vontade de conversar, sabe?
Minha psicóloga que me perdoe, mas nossos 30 minutos juntas são pouco, pouquíssimos e do jeito que minha cabeça anda, acho melhor começar a anotar os assuntos do mês pra não perder tempo, pensando no consultório. Até porque sou libriana né! E correm boatos por aí que as librianas falam pelos cotovelos.. rs
Estou aproveitando minha ultima semana em férias. Pois é! Voltei pro conservatório, mas ainda não voltei pra faculdade. Antigamente, eu aproveitava a primeira semana de julho e caía no tédio o resto do mês, hoje em dia, parece que saí de férias ontem e voltei hoje. Acostumei com esse descanso e como foi estranho voltar pro conservatório ontem. Mas voltei. Estava com saudades do pessoal, das aulas... mas confesso, não fui surpreendida com nada e pra mim tudo está a mesma coisa. Enfim.
Acredito e quero que esse semestre seja diferente. E pra melhor... Estou precisando de novidades na minha vida. Complicado é que eu não sei como buscar essas novidades.
Desaprendi a me interessar nas pessoas sabe? E está sendo tão difícil recomeçar de novo...
Tenho preguiça das pessoas... preguiça de correr atrás delas... preguiça de correr atrás do novo.
Mas de uns tempos pra cá, tenho percebido que se eu não fizer nada, nada vai acontecer mesmo. Eu só ainda estou pensando em como e por onde começar... esse meu jeito "introvertido" me atrapalha e muito... mas acho que sou capaz de extroverter e quem sabe, mudar essa situação.
As vezes me sinto completamente sozinha.
Sem amigos pra desabafar, sem ninguém. Sem aquela pessoa que fica horas te ouvindo e falando também... sobre a vida, sobre os amores, sobre as aprendizagens... sobre tudo. E é triste, querer alguém pra conversar e não ter. Aliás, ter só nas horas de conveniência..
Desaprendi em como fazer amigos... e espero que eu ainda saiba como mante-los.
Enfim...
Acho que já desabafei um pouquinho... não da forma como eu queria mas.. é melhor do que não ter outra opção!
Boa noite.
Minha psicóloga que me perdoe, mas nossos 30 minutos juntas são pouco, pouquíssimos e do jeito que minha cabeça anda, acho melhor começar a anotar os assuntos do mês pra não perder tempo, pensando no consultório. Até porque sou libriana né! E correm boatos por aí que as librianas falam pelos cotovelos.. rs
Estou aproveitando minha ultima semana em férias. Pois é! Voltei pro conservatório, mas ainda não voltei pra faculdade. Antigamente, eu aproveitava a primeira semana de julho e caía no tédio o resto do mês, hoje em dia, parece que saí de férias ontem e voltei hoje. Acostumei com esse descanso e como foi estranho voltar pro conservatório ontem. Mas voltei. Estava com saudades do pessoal, das aulas... mas confesso, não fui surpreendida com nada e pra mim tudo está a mesma coisa. Enfim.
Acredito e quero que esse semestre seja diferente. E pra melhor... Estou precisando de novidades na minha vida. Complicado é que eu não sei como buscar essas novidades.
Desaprendi a me interessar nas pessoas sabe? E está sendo tão difícil recomeçar de novo...
Tenho preguiça das pessoas... preguiça de correr atrás delas... preguiça de correr atrás do novo.
Mas de uns tempos pra cá, tenho percebido que se eu não fizer nada, nada vai acontecer mesmo. Eu só ainda estou pensando em como e por onde começar... esse meu jeito "introvertido" me atrapalha e muito... mas acho que sou capaz de extroverter e quem sabe, mudar essa situação.
As vezes me sinto completamente sozinha.
Sem amigos pra desabafar, sem ninguém. Sem aquela pessoa que fica horas te ouvindo e falando também... sobre a vida, sobre os amores, sobre as aprendizagens... sobre tudo. E é triste, querer alguém pra conversar e não ter. Aliás, ter só nas horas de conveniência..
Desaprendi em como fazer amigos... e espero que eu ainda saiba como mante-los.
Enfim...
Acho que já desabafei um pouquinho... não da forma como eu queria mas.. é melhor do que não ter outra opção!
Boa noite.
Tempo.
O dia de hoje só me fez ver que quem é de verdade, é de verdade pra sempre.
E depois de tanto tempo longe, senti que o carinho só aumentou e perdurará para sempre.
Eis o retrato de duas pessoas que eu admiro, amo e tenho como exemplo.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Pêra madurinha
"A morte é anterior a si mesma. Ela começa muito antes, é toda uma luminosa e paciente elaboração."
Saudade é coisa lazarenta. E pra piorar, de uns tempos pra cá, passou a ter gosto.
Quando lembro da morte da minha avó, felizmente não sinto repulsa ou frustação. Fui uma neta bem presente da forma que pude. Ia pra escola de manhã, almoçava ao meio dia e lá pelas duas da tarde eu saia de casa sozinha, feito um passarinho que sai da gaiola pra ver minha vó. Na maioria das vezes eu chegava e ela estava lá, naquele corredor apertado, sem azulejo ao lado de suas flores e plantas, sentada na sua cadeira velha, com uma pêra e uma faca sem ponta na mão. Ela me via, sorria mesmo sem dentaduta, estendia sua mão com pêra e dizia: "servida fia?". Eu chego a rir ainda com essa cena, que graças a Deus ainda está colorida e nítida em minha memória (algumas outras eu já não me lembro mais).
A pêra de tão madura estava amarelinha. Ela pegava a faca sem ponta, dividia em duas partes e pêra de tão madura pingava seu caldo mais doce do que aqueles sucos de cajú que a gente compra em mercado. Metade pra mim, metade pra ela. A maciez da fruta tinha motivo: minha avó não conseguia morder com força alguns alimentos. Na verdade, as unicas frutas que ela ainda saboreava eram a banana e a pêra. E a tal da pêra era tão macia, tão macia, que derretia na minha boca. E nós sorríamos juntas com os labios molhados daquele caldinho doce.
Eu sei muito bem que toda aquela doçura não vinha só da fruta, de alguma forma ou de outra a fruta sugava das mãos da minha querida velha o amor que ela me devotava. Eu, tão pequena, nem neta de sangue. Mas de coração e que coração.
Passou-se o tempo e aquele corredorzinho apertado ganhou azuleijo e uma porta, o sol não batia mais nas plantas e elas foram morrendo aos poucos, dona Lázara já não tomava seus banhos de sol ali e na fruteira não existiam mais nem bananas e nem pêras. A história deu-se por si só. Ela se foi.Foi adoçar outros cantos, conhecer frutas mais doces e comer de todas elas, até as mais durinhas. Como lembrança me deixou o amarelinho da fruta e como prova do seu amor o doce néctar que ela possuí.
Estou morrendo de saudades vó!
Saudade é coisa lazarenta. E pra piorar, de uns tempos pra cá, passou a ter gosto.
Quando lembro da morte da minha avó, felizmente não sinto repulsa ou frustação. Fui uma neta bem presente da forma que pude. Ia pra escola de manhã, almoçava ao meio dia e lá pelas duas da tarde eu saia de casa sozinha, feito um passarinho que sai da gaiola pra ver minha vó. Na maioria das vezes eu chegava e ela estava lá, naquele corredor apertado, sem azulejo ao lado de suas flores e plantas, sentada na sua cadeira velha, com uma pêra e uma faca sem ponta na mão. Ela me via, sorria mesmo sem dentaduta, estendia sua mão com pêra e dizia: "servida fia?". Eu chego a rir ainda com essa cena, que graças a Deus ainda está colorida e nítida em minha memória (algumas outras eu já não me lembro mais).
A pêra de tão madura estava amarelinha. Ela pegava a faca sem ponta, dividia em duas partes e pêra de tão madura pingava seu caldo mais doce do que aqueles sucos de cajú que a gente compra em mercado. Metade pra mim, metade pra ela. A maciez da fruta tinha motivo: minha avó não conseguia morder com força alguns alimentos. Na verdade, as unicas frutas que ela ainda saboreava eram a banana e a pêra. E a tal da pêra era tão macia, tão macia, que derretia na minha boca. E nós sorríamos juntas com os labios molhados daquele caldinho doce.
Eu sei muito bem que toda aquela doçura não vinha só da fruta, de alguma forma ou de outra a fruta sugava das mãos da minha querida velha o amor que ela me devotava. Eu, tão pequena, nem neta de sangue. Mas de coração e que coração.
Passou-se o tempo e aquele corredorzinho apertado ganhou azuleijo e uma porta, o sol não batia mais nas plantas e elas foram morrendo aos poucos, dona Lázara já não tomava seus banhos de sol ali e na fruteira não existiam mais nem bananas e nem pêras. A história deu-se por si só. Ela se foi.Foi adoçar outros cantos, conhecer frutas mais doces e comer de todas elas, até as mais durinhas. Como lembrança me deixou o amarelinho da fruta e como prova do seu amor o doce néctar que ela possuí.
Estou morrendo de saudades vó!
sábado, 21 de julho de 2012
Domingos.
Vamos ter um filho?
Vamos escolher o nome dele?
Deixa eu te alegrar quando você estiver triste.
Deixa eu te ninar quando você estiver cansada.
Vocês foder o dia inteiro... vamos fuder o dia inteiro.
Deixa eu te fazer uma massagem com creme,
Vamos aprender a tocar piano juntos.
Vamos foder o dia inteiro.... vamos fuder o dia inteiro.
Deixa eu ajoelhar e beijar sua mão,
Vamos ser tão felizes que fiquermos calmos, tão calmos
Que fiquemos fortes, tão fores que possamos ajudar todos os amigos que precisarem.
Vamos foder o dia inteiro.
Vamos aceitar tudo o que é do outro,
Vamos defender tudo o que é do outro,
Vamos amar tudo o que é do outro.
Vamos foder o dia inteiro.
Vamos escolher o nome dele?
Deixa eu te alegrar quando você estiver triste.
Deixa eu te ninar quando você estiver cansada.
Vocês foder o dia inteiro... vamos fuder o dia inteiro.
Deixa eu te fazer uma massagem com creme,
Vamos aprender a tocar piano juntos.
Vamos foder o dia inteiro.... vamos fuder o dia inteiro.
Deixa eu ajoelhar e beijar sua mão,
Vamos ser tão felizes que fiquermos calmos, tão calmos
Que fiquemos fortes, tão fores que possamos ajudar todos os amigos que precisarem.
Vamos foder o dia inteiro.
Vamos aceitar tudo o que é do outro,
Vamos defender tudo o que é do outro,
Vamos amar tudo o que é do outro.
Vamos foder o dia inteiro.
terça-feira, 10 de julho de 2012
O por que de ficar nú...
Todo mundo me pergunta o por que fiquei nua numa peça de teatro em São Paulo ano passado.
Todo mundo me pergunta qual foi a sensação.
Todo mundo me pergunta o que eu ganhei com isso.
E quase todo mundo me chama de louca.
Enfim.

E porque esse post só agora? Depois de meses? Acredito que todos nós agimos devido a algum impulso. Eu nunca tive vontade de falar sobre esse momento INCRÍVEL da minha vida aqui no blog (engraçado né). Agi devido a um impulso imagético, vindo de um colega da faculdade que postou a foto no nosso maravilhoso Zé Celso no facebook. Recordei daquele dia, surgiu um sorriso no rosto e eu tive vontade de escrever.
Final de Outubro de 2011, São Paulo, Bairro do Bexiga, Teatro Oficina, Macumba Antropófaga.
Eu tinha ido assistir o mesmo espetáculo no começo do mês e por um motivo ou outro não me juntei a galera pelada que encerrava o primeiro ato da peça. Vi tudo do segundo andar daquelas arquibancadas do teatro. Aquela imagem linda lá em baixo, com um monte de gente pelada, fazendo parte daquele grande espetáculo e aquela energia gigantesca vindo de quem partcipava do ritual, subindo as escadas, arquibancadas e indo até as pessoas impossibilitadas de chegar até o "terreiro" e a aquelas que simplismente optaram por não participar. Resumindo, voltei com uma cruz preta no meio da testa (linguagem antropófaga, rs) e uma promessa: se eu voltar, eu tiro a roupa.
E daí que no final do mes eu voltei. Debaixo de uma chuva horrível e de um céu que predestinava o cancelamento da peça, voltei ao teatro oficina e naquele dia, tirei a roupa. É um ato muito maior do que simplismente tirar a roupa. E dificilmente alguém que não faz teatro ou que não tem essa paixão correndo pelas veias, vai entender o porque que eu (e mais alguns) ficamos nús perante uma multidão de gente dentro de um teatro. Primeiramente que a maioria das pessoas que estavam lá tinham no sangue esse fervor de que falo aqui (e se não tinham, até o final do espetáculo experimentaram um pouco,ou não). Segundo que o próprio espetáculo, em comemoração aos 50 anos do Teatro Oficina, pregava o Manifesto Antropófago de Oswald Andrade. Um dos grandes nomes da semana de 22, que se uniu com outros grandes nomes como Anita Malfatti e Mario de Andrade e juntos redescobriram o homem da modernidade brasileira. Oswald no seu intuito de redescobrir o homem, reinventar a arte, escreveu o Manifesto Antropófago, onde além de propor que nós somos bichos humanos iguais que "comemos a carne" do ser humano para absorver-mos dele sua inteligencia, disse: "O que atropelava a verdade era a roupa, o impermeável entre o mundo interior e o mundo exterior. A reação contra o homem vestido."
Diante dessa verdade (entendida perfeitamente por mim depois de muito estudo) , resolvi me livrar por um momento daquilo que me impedia de entrar em contato com o mundo exterior. Daquilo que me impedia de sentir aquela energia, daquele momento. Daquilo que me afastava da verdade.
É claro, óbvio que nem todos pensavam assim. Dificilmente mais de 100 cabeças dançariam com o mesmo ideal. Mas o que importa foi o MEU porque. E como graça ou bonus dionisíaco, fui escolhida para representar Portugal em uma cena onde o Pai de Santo, o Padre, o Pastor, o cabeça da casa, Zé Celso, representou, desejou, a união entre palestinos e israelenses (e me falha a memória o nome do país o qual era proposto uma pacificação com Portugal). Ainda com roupa, senti que fui agraciada naquele momento. Seguei nas mãos daquele grande homem de teatro, dancei e desejei com ele. E a partir dali não me importava mais o tal pudor que nasce e de certa forma morre com a gente, a partir daquele momento eu era um bicho humano IGUAL a todos os outros que ali comigo estavam.
O que eu senti naqueles 30 ou mais minutos é completamente difícil de traduzir. Tento juntar as sensações do que é ser escolhida para representar um país em cena, dançar em plena macumba com Zé Celso e ainda ficar nua, integrante de um manifesto e o resultado é um sorriso no rosto.
Estar ali, naquele teatro que fez história, que lutou por nós, teatrantes de hoje é uma sensação incrível. Fazer história com eles então, participando da gravação do DVD da peça, não tem preço. Por isso as sensações são multiplas e intraduzíveis. Eu estava me libertanto e entrando em contato com a verdade.
O que eu ganhei com isso? Sinceramente não me cabe responder aqui. Ninguém entenderia, ninguém. Apenas quem se livrou do seu pudor e entrou em contato com o "exterior" do ser humano é que sabe, é que sente. E não ligo realmente que me chamem de louca.
Eu os entendo e por isso não os critico.
Logicamente que todos tem a sua opinião. Vai ter gente que vai dizer que é loucura, que é jogada de marketing para vender ingresso, vai ter gente que vai dizer que é putaria. Deixe que digam, que pensem e que falem! O ser humano é um bicho questionador desde sempre.
O que importa (para mim) são os meus motivos, os meus valores e os meus por que's e ponto.
Só entende de verdade quem sente.
Até quem lê, estuda, analisa, não entende de verdade o sentido do que é "a reação contra o homem vestido". Como tudo na vida, a teoria só é comprovada com a pratica. Quem teoriza demais, nada sente.
Enfim. Acho que já me estendi demais em comentários e o restante do que vi, do que sei e do que senti, prefiro guardar comigo pro resto da minha vida.
Desejo essa liberdade pra todo e qualquer ser humano. Desejo que em algum momento de suas vidas o ser humano possa entrar em contato com essa verdade e que perceba que todos nós somos bichos humanos, iguais!
Boa noite.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Pressa.
Você poderia adiantar os passos aí por mim, por favor?
Te confesso que morro de medo de dar um giro de 280º na minha vida por tua causa, mas ao mesmo tempo quero tanto. Quero tanto a gente, só a gente, longe de todo mundo.
Quero tanto a nossa química tão estudada.
Ser teu lençol, teu abrigo, teu carinho.
Anda.
Apressa os passos, por favor.
Te confesso que morro de medo de dar um giro de 280º na minha vida por tua causa, mas ao mesmo tempo quero tanto. Quero tanto a gente, só a gente, longe de todo mundo.
Quero tanto a nossa química tão estudada.
Ser teu lençol, teu abrigo, teu carinho.
Anda.
Apressa os passos, por favor.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Em paz com o mundo e comigo.
Gosto das minhas inconstâncias.
Ok, não gosto tanto assim.
Mas acho engraçado ler as postagens antigas aqui no blog e ver como eu sou uma a cada dia (por mais que algumas questões ainda permaneçam na minha mente). De uns tempos pra cá estou em um dilema comigo mesma e estou tentando me resolver. Estou tentando me resolver porque cansei de estar acomodada nessa posição e quero mudar. Eu tento dizer que não é por causa dos "outros", mas tem um pouquinho deles nesse meu conflito. E enfim. Milagres acontecem quando a gente vai a luta? Então, to indo pra minha e espero que eu traga pra minha vida a paz que eu tinha ha algum tempo atrás :)
Ok, não gosto tanto assim.
Mas acho engraçado ler as postagens antigas aqui no blog e ver como eu sou uma a cada dia (por mais que algumas questões ainda permaneçam na minha mente). De uns tempos pra cá estou em um dilema comigo mesma e estou tentando me resolver. Estou tentando me resolver porque cansei de estar acomodada nessa posição e quero mudar. Eu tento dizer que não é por causa dos "outros", mas tem um pouquinho deles nesse meu conflito. E enfim. Milagres acontecem quando a gente vai a luta? Então, to indo pra minha e espero que eu traga pra minha vida a paz que eu tinha ha algum tempo atrás :)
terça-feira, 26 de junho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
Temos nosso próprio tempo....
Eu acabei de assistir um filme maravilhoso.
Um filme que me deixou com as ideias misturadas e meus desejos também... meu futuro e o meu, será?
Todos os desejos, desde os amorosos aos profissionais..
Eu quero tanta coisa... eu espero viver tanto pra tentar conquistar todas essas coisas...
Eu queria ser mais concreta escrevendo aqui agora, mas estou com as emoções a flor da pele... as palavras estão na ponta da minha língua... eu estou com uma vontade de não sei de que.. e acredito que só dormindo isso passa...
Enfim....
Sempre em frente...
Um filme que me deixou com as ideias misturadas e meus desejos também... meu futuro e o meu, será?
Todos os desejos, desde os amorosos aos profissionais..
Eu quero tanta coisa... eu espero viver tanto pra tentar conquistar todas essas coisas...
Eu queria ser mais concreta escrevendo aqui agora, mas estou com as emoções a flor da pele... as palavras estão na ponta da minha língua... eu estou com uma vontade de não sei de que.. e acredito que só dormindo isso passa...
Enfim....
Sempre em frente...
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Frio na barriga.
Fiz uma coisa quase absurda hoje.
Tá. Não é tão absurda. Reformulando: me arrisquei hoje.
Já tem um tempo que eu estou assim, observando o terreno. Sei lá se o passo foi maior que as pernas, mas entrei no campo de jogo e já movi minha primeira peça.
Estou com medo. Estou ansiosa.
Fazia tempo que eu não me arriscava. Aos poucos, estou me permitindo.
Quero tentar e quero conseguir, outra vez.
Tá. Não é tão absurda. Reformulando: me arrisquei hoje.
Já tem um tempo que eu estou assim, observando o terreno. Sei lá se o passo foi maior que as pernas, mas entrei no campo de jogo e já movi minha primeira peça.
Estou com medo. Estou ansiosa.
Fazia tempo que eu não me arriscava. Aos poucos, estou me permitindo.
Quero tentar e quero conseguir, outra vez.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Eu já disse aqui que gosto da intensidade, mas nem sempre ela é boa.
Não é boa, porque todos os sentimentos em mim são intensos, inclusive a irritação.
Talvez sejam os dias de tpm, talvez não, ESPERO que sejam, pois estou completamente cansada, sem paciência pra nada nem pra ninguém, melancólica, triste, chorona e só quero dormir. Não quero sair da minha cama e ver os rostos dos meus pais já o bastante. Não quero ver mais ninguém.
Não quero musicas alegres, não quero ler, não quero estudar, nada. Apenas dormir...
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Do perigo do dinheiro, do tempo e do "amor" ...
Ela voltava para o lugar de onde tinha saído depois de 8 anos longe.
Não ia voltar pra ficar, ela estava apenas de passagem e seu intuito era rever os amigos, a família e voltar pra longe outra vez. Acontece que o tempo ajudou. Ela estava definitivamente, crescida, madura, independente e acima de tudo, muito mulher.
Ela fez tudo o que tinha programado pra fazer naquele lugar: saiu com seus antigos amigos, soube das novidades, viu sua família, passou um tempo com ela e o inevitável: impressionou muita gente.
_ "Está mudada, nem parece mais aquela menina" - diziam
E realmente ela não era mais aquela menina.
Num dia desses de saídas com amigos a tal mulher que tinha voltado notou a presença de alguém que lhe fazia lembrar de seu passado não muito feliz.
_ Olha lá quem chegou, fulana - disseram pra ela.
_ Quem? - ela respondeu
_ O fulano. Lembra dele?
_ Acho que sim - disse a fulana, quase vacilando pra um sim cheio de intenções.
Acontece que o fulano que adentrava ao recinto era um caso antigo da fulana. Um intenso e infeliz caso antigo, que tirou da fulana todas as suas crenças sobre o amor durante um bom tempo.
_ Olha quem está sentada naquela mesa, fulano - disseram pra ele
_ Quem? - ele respondeu
_ A fulana. Lembra dela?
_ Não pode ser. A fulana? Certeza? Mas.... desde quando ela está diferente assim?
Aquele cara era o sinônimo do passado infeliz de fulana. Acontece que aquele rapaz há um tempo atrás tinha relações com ela, mantidas por interesse. Ou melhor dizendo, porque ela era amiga de meninas da classe alta. Ela mesma nunca pertencera a essa espécie de "nata" da pequena cidade pacata, e nunca imaginou que o tal fulano estivesse com ela apenas por isso. Ele pensava que ela também era uma dessas. Fulana nunca se preocupou em dizer o contrário, todos diziam: abre os olhos fulana, esse cara não te ama. E ela se recusava a acreditar. Fulana se lembrou da sua primeira noite. Se lembrou da facilidade com que o fulano a persuadiu para que os dois tivessem a tão esperada noite de "amor". E tiveram. Logo depois, na sua ingenuidade adolescente, virou seu corpo ainda nú para o tal fulano e disse: _ "Eu não sou filha de empresários, nem neta de barões, minha casa é pequena e afastada da cidade e na maioria das vezes eu só tenho grana pra um sorvete de casquinha." - corou as bochechas - "Vai gostar de mim mesmo assim?"
O tal fulano não conseguiu esconder sua cara de decepção, inventou uma desculpa qualquer e foi pro banheiro se vestir. Fulana estranhou e esperou. Ele voltou dizendo que tinha que ir, ela questionou perguntando o porque e a ultima frase que ouviu do rapaz foi: tenho coisas mais importantes me esperando.
Na mesa, ali quieta em segundos, fulana sentiu até o frio em seu corpo nu do vento que entrou quando fulano bateu a porta. No mesmo momento, fulana levantou o rosto, direcionou seu olhar convidativo para o rapaz. Ele percebe.
_ Olha lá, ela está olhando pra você - disseram pra ele
_ Será? - Ele disse
Entre parenteses, com a chegada da fulana a sua antiga cidade pacata corria também um boato de que ela estava muito bem de vida por conta do seu trabalho.
_ Certeza rapaz. Na cara dura. Vai pra lá, ela não é a mesma, tá cheia da grana! É a tua chance.
Fulano vai até ela. Eles se cumprimentam e ela age como se nada nunca tivesse acontecido. Ele vez ou outra fica constrangido. Na maioria das vezes, quando olha nos olhos dela. Por isso, nem sempre ele olhava.
Papo vai, papo vem. Álcool aqui e mais um pouco ali, acabaram saindo juntos do bar. Do carro da fulana, diretamente para o motel. Fulano estava assustado e contente. Fulana com um tesão estranho.
As coisas já começaram a esquentar no carro e os comentários mais ditos pelo rapaz tinham a ver com: "Como você mudou, Fulana."
Das preliminares do carro, para o quarto do motel. E motel bom! Com vidro no espelho, hidromassagem no banheiro, serviço de quarto e tudo o que tinham direito. Foi uma noite inesquecível. Fulana realmente tinha se tornado uma mulher completa. Dava conta do recado e quando fulano cansava ela pedia ofegando em seu ouvido: "mais" . Ela preocupou-se em fazer tudo o que ela sabia que ele gostava. Até porque não é difícil, todo homem é igual nessas horas. Ela fez. Deixou fulano louco e mais do que isso: deixou fulano em suas mãos. No final do "amor" , ambos estavam cansados. Ele estava completamente seduzido pela nova fulana que voltara e já pensava no que dizer/fazer para que tudo não acabasse ali. Ela tinha saciado seu tesão. Afinal de contas, ele não era de se jogar fora. Tinha corpo, e que corpo! Mas pra ela era apenas isso: tesão.
Ele então, atrapalhado nas palavras, vira-se com seu corpo nu para ela:
_ Foi demais, sabia? Ainda estou me perguntando o que é que você viu em mim pra que me trouxesse pra cá com tanta pressa e vontade. Não sou o tipo de cara que chama tua atenção. Não sou empresário, nem nada do tipo - ele diz sem graça.
_ Pois é. Percebe-se que o tempo passou e você ficou no mesmo lugar. - ela diz e se levanta da cama em direção ao banheiro, entra.
_ Ãhn? - ele senta-se melhor na cama, sem entender
_ Exatamente o que ouviu. Agora dá licença que eu preciso ir - ela sai do banheiro vestida e vai até a porta
_ Porque? - pergunta fulano, assustado
Fulana para na porta, vê fulano exatamente da mesma forma em que ela se encontrara a 8 anos atrás e diz:
_ Tenho coisas mais importantes me esperando. - sai.
Não ia voltar pra ficar, ela estava apenas de passagem e seu intuito era rever os amigos, a família e voltar pra longe outra vez. Acontece que o tempo ajudou. Ela estava definitivamente, crescida, madura, independente e acima de tudo, muito mulher.
Ela fez tudo o que tinha programado pra fazer naquele lugar: saiu com seus antigos amigos, soube das novidades, viu sua família, passou um tempo com ela e o inevitável: impressionou muita gente.
_ "Está mudada, nem parece mais aquela menina" - diziam
E realmente ela não era mais aquela menina.
Num dia desses de saídas com amigos a tal mulher que tinha voltado notou a presença de alguém que lhe fazia lembrar de seu passado não muito feliz.
_ Olha lá quem chegou, fulana - disseram pra ela.
_ Quem? - ela respondeu
_ O fulano. Lembra dele?
_ Acho que sim - disse a fulana, quase vacilando pra um sim cheio de intenções.
Acontece que o fulano que adentrava ao recinto era um caso antigo da fulana. Um intenso e infeliz caso antigo, que tirou da fulana todas as suas crenças sobre o amor durante um bom tempo.
_ Olha quem está sentada naquela mesa, fulano - disseram pra ele
_ Quem? - ele respondeu
_ A fulana. Lembra dela?
_ Não pode ser. A fulana? Certeza? Mas.... desde quando ela está diferente assim?
Aquele cara era o sinônimo do passado infeliz de fulana. Acontece que aquele rapaz há um tempo atrás tinha relações com ela, mantidas por interesse. Ou melhor dizendo, porque ela era amiga de meninas da classe alta. Ela mesma nunca pertencera a essa espécie de "nata" da pequena cidade pacata, e nunca imaginou que o tal fulano estivesse com ela apenas por isso. Ele pensava que ela também era uma dessas. Fulana nunca se preocupou em dizer o contrário, todos diziam: abre os olhos fulana, esse cara não te ama. E ela se recusava a acreditar. Fulana se lembrou da sua primeira noite. Se lembrou da facilidade com que o fulano a persuadiu para que os dois tivessem a tão esperada noite de "amor". E tiveram. Logo depois, na sua ingenuidade adolescente, virou seu corpo ainda nú para o tal fulano e disse: _ "Eu não sou filha de empresários, nem neta de barões, minha casa é pequena e afastada da cidade e na maioria das vezes eu só tenho grana pra um sorvete de casquinha." - corou as bochechas - "Vai gostar de mim mesmo assim?"
O tal fulano não conseguiu esconder sua cara de decepção, inventou uma desculpa qualquer e foi pro banheiro se vestir. Fulana estranhou e esperou. Ele voltou dizendo que tinha que ir, ela questionou perguntando o porque e a ultima frase que ouviu do rapaz foi: tenho coisas mais importantes me esperando.
Na mesa, ali quieta em segundos, fulana sentiu até o frio em seu corpo nu do vento que entrou quando fulano bateu a porta. No mesmo momento, fulana levantou o rosto, direcionou seu olhar convidativo para o rapaz. Ele percebe.
_ Olha lá, ela está olhando pra você - disseram pra ele
_ Será? - Ele disse
Entre parenteses, com a chegada da fulana a sua antiga cidade pacata corria também um boato de que ela estava muito bem de vida por conta do seu trabalho.
_ Certeza rapaz. Na cara dura. Vai pra lá, ela não é a mesma, tá cheia da grana! É a tua chance.
Fulano vai até ela. Eles se cumprimentam e ela age como se nada nunca tivesse acontecido. Ele vez ou outra fica constrangido. Na maioria das vezes, quando olha nos olhos dela. Por isso, nem sempre ele olhava.
Papo vai, papo vem. Álcool aqui e mais um pouco ali, acabaram saindo juntos do bar. Do carro da fulana, diretamente para o motel. Fulano estava assustado e contente. Fulana com um tesão estranho.
As coisas já começaram a esquentar no carro e os comentários mais ditos pelo rapaz tinham a ver com: "Como você mudou, Fulana."
Das preliminares do carro, para o quarto do motel. E motel bom! Com vidro no espelho, hidromassagem no banheiro, serviço de quarto e tudo o que tinham direito. Foi uma noite inesquecível. Fulana realmente tinha se tornado uma mulher completa. Dava conta do recado e quando fulano cansava ela pedia ofegando em seu ouvido: "mais" . Ela preocupou-se em fazer tudo o que ela sabia que ele gostava. Até porque não é difícil, todo homem é igual nessas horas. Ela fez. Deixou fulano louco e mais do que isso: deixou fulano em suas mãos. No final do "amor" , ambos estavam cansados. Ele estava completamente seduzido pela nova fulana que voltara e já pensava no que dizer/fazer para que tudo não acabasse ali. Ela tinha saciado seu tesão. Afinal de contas, ele não era de se jogar fora. Tinha corpo, e que corpo! Mas pra ela era apenas isso: tesão.
Ele então, atrapalhado nas palavras, vira-se com seu corpo nu para ela:
_ Foi demais, sabia? Ainda estou me perguntando o que é que você viu em mim pra que me trouxesse pra cá com tanta pressa e vontade. Não sou o tipo de cara que chama tua atenção. Não sou empresário, nem nada do tipo - ele diz sem graça.
_ Pois é. Percebe-se que o tempo passou e você ficou no mesmo lugar. - ela diz e se levanta da cama em direção ao banheiro, entra.
_ Ãhn? - ele senta-se melhor na cama, sem entender
_ Exatamente o que ouviu. Agora dá licença que eu preciso ir - ela sai do banheiro vestida e vai até a porta
_ Porque? - pergunta fulano, assustado
Fulana para na porta, vê fulano exatamente da mesma forma em que ela se encontrara a 8 anos atrás e diz:
_ Tenho coisas mais importantes me esperando. - sai.
Sobre quarta-feira a noite, véspera de feriado em Tatuí...
Aquele pique né, afinal será um final de semana prolongadíssimo para dormir, comer, assistir filme, namorar, fazer amor (não no meu caso, hahaha) rever amigos, ler e etc. Tempo de sobra pra o que quiser fazer.
Graças ao meu bom Deus eu tenho amigos que mesmo se a casa estiver caindo, ou o tempo chuvoso estão com um sorriso no rosto e pronto pra qualquer parada (tá ok, nem sempre é assim, mas na maioria das vezes é). E feriado prolongado pede uma comemoração no estilo "vamos engordar mais um pouco em uma lanchonete" . E fomos.
Chegando lá a mesma história de sempre "x-salada baby, porção de fritas e coca-cola" uma mesa enorme só pra gente e muita, muita risada. Uma coisa é certa. a gente é mais feliz do que o normal, ri mais do que o normal, mas e daí, é proibido ser feliz? É porque parece que pro povo de Tatuí, é. Não demora muito pra sermos atacados com olhares de repreensão, com gente saindo de perto e coisas do tipo. É o absurdo do ridículo ver o que essas pessoas pensam que são. Ou melhor, onde elas pensam que estão né.
Mas graças ao meu bom Deus, outra vez, tenho amigos que não se deixam abater e continuamos lindos e felizes na mesa até quando A GENTE quiser sair. Afinal o que falta nas pessoas de felicidade, esbanja-se em nós!
Boa noite.
Graças ao meu bom Deus eu tenho amigos que mesmo se a casa estiver caindo, ou o tempo chuvoso estão com um sorriso no rosto e pronto pra qualquer parada (tá ok, nem sempre é assim, mas na maioria das vezes é). E feriado prolongado pede uma comemoração no estilo "vamos engordar mais um pouco em uma lanchonete" . E fomos.
Chegando lá a mesma história de sempre "x-salada baby, porção de fritas e coca-cola" uma mesa enorme só pra gente e muita, muita risada. Uma coisa é certa. a gente é mais feliz do que o normal, ri mais do que o normal, mas e daí, é proibido ser feliz? É porque parece que pro povo de Tatuí, é. Não demora muito pra sermos atacados com olhares de repreensão, com gente saindo de perto e coisas do tipo. É o absurdo do ridículo ver o que essas pessoas pensam que são. Ou melhor, onde elas pensam que estão né.
Mas graças ao meu bom Deus, outra vez, tenho amigos que não se deixam abater e continuamos lindos e felizes na mesa até quando A GENTE quiser sair. Afinal o que falta nas pessoas de felicidade, esbanja-se em nós!
Boa noite.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Chove lá fora e aqui....
Faz tanto frio.
E realmente me dá vontade de saber aonde está você.
Você me perguntaria: _ Vontade de saber onde estou por que?
Isso seria um mero pretexto pra chamar tua atenção pra mim, mas por outro lado seria pra te ter um pouco mais perto. E eu me pergunto: _ Mudaria algo?
Não sei. Eu realmente sou mais complicada do que pareço ser. Uma série de questões implicariam na continuidade das coisas. Mas eu prefiro pensar no agora, e no agora eu sou capaz de oferecer aquilo que lhe falta. É maluquice da minha parte, parando pra pensar, eu acho que não teria coragem alguma de te dizer o que escrevo aqui, mas é bom escrever, isso também me alivia.
Até porque esse texto não tem remetente e na última das hipóteses você se veria nele.
Acho que continuo variando nas impossibilidades da minha platonice.
Me acho media perto de ti, você é tão mais.
Tão mais que não toparia a aventura de se perder nas minhas complicações. Você que é uma pessoa tão bem resolvida de si.
Enfim, devaneios.
Tudo culpa da chuva.
É por isso que gosto de dias mais quentes.
Dias frios e chuvosos assim alimentam a minha mente.
Boa noite.
E realmente me dá vontade de saber aonde está você.
Você me perguntaria: _ Vontade de saber onde estou por que?
Isso seria um mero pretexto pra chamar tua atenção pra mim, mas por outro lado seria pra te ter um pouco mais perto. E eu me pergunto: _ Mudaria algo?
Não sei. Eu realmente sou mais complicada do que pareço ser. Uma série de questões implicariam na continuidade das coisas. Mas eu prefiro pensar no agora, e no agora eu sou capaz de oferecer aquilo que lhe falta. É maluquice da minha parte, parando pra pensar, eu acho que não teria coragem alguma de te dizer o que escrevo aqui, mas é bom escrever, isso também me alivia.
Até porque esse texto não tem remetente e na última das hipóteses você se veria nele.
Acho que continuo variando nas impossibilidades da minha platonice.
Me acho media perto de ti, você é tão mais.
Tão mais que não toparia a aventura de se perder nas minhas complicações. Você que é uma pessoa tão bem resolvida de si.
Enfim, devaneios.
Tudo culpa da chuva.
É por isso que gosto de dias mais quentes.
Dias frios e chuvosos assim alimentam a minha mente.
Boa noite.
domingo, 3 de junho de 2012
Sonhos.
Hoje, logo no começo da noite eu vim pra cá na tentativa de falar um monte sobre um assunto que anda me incomodando. Sei que deixei a página aberta, mas acabei me esquecendo de escrever. Me entreti com alguns vídeos legais no youtube, até me deparar com esse que vou deixar aqui, caso alguém entre e assista.
É o caso do sonho de um dos melhores atores e humoristas do Brasil, Eduardo Sterblitch. É incrivelmente emocionante e inspirador pra nós sonhadores que na maioria das vezes quase desistimos daquilo que tanto queremos. Uma lição!
Descobrindo a besta... salvando-a... desculpando-a....
De uns meses pra cá não entrei somente no processo de criação para a peça desse ano lá no Conservatório, mas comecei também um processo de investigação interior. Pois é, cedo ou tarde, chegariam esses dias em que eu colocaria um espelho na minha frente e descobrisse minha morbidez, meu ego inflamado, minhas mazelas, minha malária e etc. Mas nunca é fácil né? Dói. Incomoda.
Nelson Rodrigues é a grande porta pra esse mundo até então desconhecido dentro de mim. É assustador saber que tenho praticamente 20 anos de convivência comigo mesma e ver que não me conheço tanto assim. Aliás, até conheço, mas não sou capaz de admitir e aceitar os meus pequenos monstros interiores. "Freud-mente" falando: a aceitação do meu id.
Mas, ao mesmo tempo que me descubro, me decepciono e me surpreendo comigo mesma, ao mesmo tempo que exponho minhas chagas, também aprendo a cura-las. É como Pirandello diz em um de seus textos: "Descobrir a besta e depois salva-la, desculpa-la." O teatro rodrigueano abre a ferida e depois de um tempo oferece um mertiolate pra cicatrizar. Sim, cicatrizar. A cicatriz fica justamente para que eu me recorde de como já fui, como me curei e como sou agora. Mas falta muito viu? Estou imersa nesse universo, quanto mais me afundo nessas águas cruéis, mais descubro sobre mim e consequentemente sobre o ser humano que não é tão bom assim.
Acredito que todos deveríamos passar por esse processo. Foi como ouvi esses dias atrás: "Ao invés de permanecer em briga constante com seus 'monstros', não o aceitando, temos é que abraçar essa deformação interior que existe dentro de nós e dar carinho a ela. Aceitar. Reconhecer que infelizmente temos esses grandes defeitos. Esse monstro escondido dentro de nós apenas está carente, devido a nossa falta de atenção, repudiando-o, insistindo em não reconhece-lo. Quando reconhecemos, quando damos carinho a esse monstrinho e dedicamos a ele um pouco de atenção, ele se acalma" É bem louco ouvir isso, mas é a pura verdade. Na maioria das vezes o defeito que te incomoda nos outros é aquele que pulsa dentro de você e você não reconhece. Eu estou "perdendo" um pouco do meu tempo e me dedicando aos meus monstros. É dificílimo! É um processo de todos os dias, você olhar no espelho e dizer: "Sim. Eu sou assim, sinto isso isso e isso", assustar-se consigo mesmo, reconhece-los e começar a tratar deles.
Nelson Rodrigues chega a ser melhor do que minha psicóloga na maioria das vezes.
Ele é cruel mesmo. Lendo-o, estudando seu teatro, é como se ele dissesse: "Minha filha, acredite, essa é você". Por isso que seu teatro, como ele próprio diz é desagradável. Quem é que se sente bem em ver no palco as suas mazelas? Seu desejo contido? Seus monstros? Ninguém. Todo mundo quer expelir de si o perfume de sua alma e não odores fétidos de sua alma pestilenta. Mas o que eu preciso aprender, não só eu, mas você e todos nós, é que antes de exalarmos o perfume da rosa, temos é que nos limparmos do nosso mal odor e isso só acontece quando descobrimos a podridão, a reconhecemos, a aceitamos , a salvamos e a desculpamos.
Nelson Rodrigues é a grande porta pra esse mundo até então desconhecido dentro de mim. É assustador saber que tenho praticamente 20 anos de convivência comigo mesma e ver que não me conheço tanto assim. Aliás, até conheço, mas não sou capaz de admitir e aceitar os meus pequenos monstros interiores. "Freud-mente" falando: a aceitação do meu id.
Mas, ao mesmo tempo que me descubro, me decepciono e me surpreendo comigo mesma, ao mesmo tempo que exponho minhas chagas, também aprendo a cura-las. É como Pirandello diz em um de seus textos: "Descobrir a besta e depois salva-la, desculpa-la." O teatro rodrigueano abre a ferida e depois de um tempo oferece um mertiolate pra cicatrizar. Sim, cicatrizar. A cicatriz fica justamente para que eu me recorde de como já fui, como me curei e como sou agora. Mas falta muito viu? Estou imersa nesse universo, quanto mais me afundo nessas águas cruéis, mais descubro sobre mim e consequentemente sobre o ser humano que não é tão bom assim.
Acredito que todos deveríamos passar por esse processo. Foi como ouvi esses dias atrás: "Ao invés de permanecer em briga constante com seus 'monstros', não o aceitando, temos é que abraçar essa deformação interior que existe dentro de nós e dar carinho a ela. Aceitar. Reconhecer que infelizmente temos esses grandes defeitos. Esse monstro escondido dentro de nós apenas está carente, devido a nossa falta de atenção, repudiando-o, insistindo em não reconhece-lo. Quando reconhecemos, quando damos carinho a esse monstrinho e dedicamos a ele um pouco de atenção, ele se acalma" É bem louco ouvir isso, mas é a pura verdade. Na maioria das vezes o defeito que te incomoda nos outros é aquele que pulsa dentro de você e você não reconhece. Eu estou "perdendo" um pouco do meu tempo e me dedicando aos meus monstros. É dificílimo! É um processo de todos os dias, você olhar no espelho e dizer: "Sim. Eu sou assim, sinto isso isso e isso", assustar-se consigo mesmo, reconhece-los e começar a tratar deles.
Nelson Rodrigues chega a ser melhor do que minha psicóloga na maioria das vezes.
Ele é cruel mesmo. Lendo-o, estudando seu teatro, é como se ele dissesse: "Minha filha, acredite, essa é você". Por isso que seu teatro, como ele próprio diz é desagradável. Quem é que se sente bem em ver no palco as suas mazelas? Seu desejo contido? Seus monstros? Ninguém. Todo mundo quer expelir de si o perfume de sua alma e não odores fétidos de sua alma pestilenta. Mas o que eu preciso aprender, não só eu, mas você e todos nós, é que antes de exalarmos o perfume da rosa, temos é que nos limparmos do nosso mal odor e isso só acontece quando descobrimos a podridão, a reconhecemos, a aceitamos , a salvamos e a desculpamos.
Vomitando.
Acontece que eu não suporto gente mentirosa. Mentirosa, traíra, falsa e afins.
Eu acho que uma das coisas mais legais que o ser humano tem é o uso da palavra, então porque não ser fiel a ela? Comigo não cola mais aquela coisa de prometer. Mew! Pensa antes de prometer alguma coisa pra alguém. Porque se você promete e dias depois você não cumpre, fica feio. É horrível e deprimente a vida de um ser humano que não cumpre o que diz. POR MAIS que seja amigo de fé, irmão, camarada, namorado, ficante, marido, mulher, os cambal! NÃO PROMETA O QUE NÃO PODE CUMPRIR. É feio!
E raramente se dá uma segunda chance pra quem encheu a boca com palavras lindas pra prometer as coisas e no final só fez merda. NÃO PROMETA! SEJA SINCERO que é muito mais bonito e mais fácil até de conseguir as famosas desculpas, depois de se "arrepender".
Eu não suporto .Acho falta de consideração quem faz isso. Eu sei que ninguém é perfeito, mas nem todo mundo é burro o bastante pra pisar no tomate justamente não cumprindo o que prometeu.
Se sabe que não vai cumprir, não prometa.
Como eu vivo dizendo: é muito mais humano admitir suas fraquezas, do que se pintar de algo que você não é!
Eu acho que uma das coisas mais legais que o ser humano tem é o uso da palavra, então porque não ser fiel a ela? Comigo não cola mais aquela coisa de prometer. Mew! Pensa antes de prometer alguma coisa pra alguém. Porque se você promete e dias depois você não cumpre, fica feio. É horrível e deprimente a vida de um ser humano que não cumpre o que diz. POR MAIS que seja amigo de fé, irmão, camarada, namorado, ficante, marido, mulher, os cambal! NÃO PROMETA O QUE NÃO PODE CUMPRIR. É feio!
E raramente se dá uma segunda chance pra quem encheu a boca com palavras lindas pra prometer as coisas e no final só fez merda. NÃO PROMETA! SEJA SINCERO que é muito mais bonito e mais fácil até de conseguir as famosas desculpas, depois de se "arrepender".
Eu não suporto .Acho falta de consideração quem faz isso. Eu sei que ninguém é perfeito, mas nem todo mundo é burro o bastante pra pisar no tomate justamente não cumprindo o que prometeu.
Se sabe que não vai cumprir, não prometa.
Como eu vivo dizendo: é muito mais humano admitir suas fraquezas, do que se pintar de algo que você não é!
Sobre a gloria...
Essa semana ouvi alguém dizer que, para o ator o reconhecimento é importantíssimo. Satisfaz nosso ego inflamado. E como satisfaz! Logicamente existem os contras ao tal "superego" do ator. Nem sempre é muito bom inflamar o ego, porque quando se estoura, a queda é brusca. Mas agora, falando dos prós desse reconhecimento, é bom quando alguém chega até você, elogia o teu trabalho, dizendo que a poética desse trabalho chegou até esse alguém. Melhor ainda ver o sorriso estampado no rosto de quem está assistindo e vibrando com toda magia encenada no palco. É o ego que nos alimenta pra continuar ali e fazer ainda melhor.
E nosso ego se inflama mais ainda quando dentro desse contexto estão as pessoas que amamos. Ou melhor, as pessoas que amamos nos apoiando no que amamos fazer. Isso nos deixa seguro de si e essa sensação é ótima.
Como nem tudo é perfeito, a alegria nunca é 100%.
Por mais que a gente seja instruído para nos bastarmos sempre falta um pequeno detalhe que a gente sabe qual é. A gente até chega a pensar, suspira, deseja, mas no final das contas, deixa a questão pra lá. Até porque naquele exato momento é tarde pra se fazer alguma coisa em relação a essa questão. Tarde e impossível. Então, você respira fundo, olha ao redor, vê quem tá do teu lado e aprende a valorizar essas pessoas e esse momento, o agora. E deixa o pequeno detalhe pra se resolver depois...
Prometo: Tentar escrever mais em primeira pessoa, ou seja, eu.
E nosso ego se inflama mais ainda quando dentro desse contexto estão as pessoas que amamos. Ou melhor, as pessoas que amamos nos apoiando no que amamos fazer. Isso nos deixa seguro de si e essa sensação é ótima.
Como nem tudo é perfeito, a alegria nunca é 100%.
Por mais que a gente seja instruído para nos bastarmos sempre falta um pequeno detalhe que a gente sabe qual é. A gente até chega a pensar, suspira, deseja, mas no final das contas, deixa a questão pra lá. Até porque naquele exato momento é tarde pra se fazer alguma coisa em relação a essa questão. Tarde e impossível. Então, você respira fundo, olha ao redor, vê quem tá do teu lado e aprende a valorizar essas pessoas e esse momento, o agora. E deixa o pequeno detalhe pra se resolver depois...
Prometo: Tentar escrever mais em primeira pessoa, ou seja, eu.
sábado, 2 de junho de 2012
Cartola
Nada consigo fazer quando a saudade aperta...
Foge-me a inspiração, sinto a alma deserta...
Um vazio se faz em meu peito, e de fato eu sinto em meu peito um vazio...
Me faltando as tuas carícias, as noites são longas e eu sinto mais frio.
Procuro afogar no álcool a tua lembrança...
Mas noto que é ridícula a minha vingança...
Vou seguir os conselhos de amigos, e garanto que não beberei nunca mais.
E com o tempo essa imensa saudade que eu sinto, se esvai..
Foge-me a inspiração, sinto a alma deserta...
Um vazio se faz em meu peito, e de fato eu sinto em meu peito um vazio...
Me faltando as tuas carícias, as noites são longas e eu sinto mais frio.
Procuro afogar no álcool a tua lembrança...
Mas noto que é ridícula a minha vingança...
Vou seguir os conselhos de amigos, e garanto que não beberei nunca mais.
E com o tempo essa imensa saudade que eu sinto, se esvai..
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Sobre a dor...
É, as vezes o teatro é um pouco injusto.
Eu sei que se alguém ler essa postagem vai se assustar, da mesma forma que eu quando escrevo isso assusto. Mas é a verdade.
Eu passaria horas tecendo comentários bons sobre o fazer teatral. O tal "teatrinho" serve pra mais coisa do que a gente imagina. Mas hoje, especialmente, vou me referir as mazelas que ele me traz.
Quase sempre fazer teatro não é fácil porque se aguenta uma porrada de coisa. É uma arte que mexe com teu ego, sabe? E se esse ego estiver inflamado, meu filho, o estouro é grande e dói. Quando eu falo que o teatro ás vezes é injusto, digo que nem sempre ele te proporciona o que você quer. E isso também mexe com teu ego...
Dói um tanto quando você quer mergulhar um pouco mais em algum universo e não pode. Falando o português, dói quando você quer trabalhar mais no que faz, aprimorar teu personagem... e não pode. Cria-se expectativas, você vai sedento ao pote , querendo aprender e mostrar o que "sabe" ... e é detido por uma razão ou outra...
Enfim...
Custa..
Mais que se imagina.
Eu sei que se alguém ler essa postagem vai se assustar, da mesma forma que eu quando escrevo isso assusto. Mas é a verdade.
Eu passaria horas tecendo comentários bons sobre o fazer teatral. O tal "teatrinho" serve pra mais coisa do que a gente imagina. Mas hoje, especialmente, vou me referir as mazelas que ele me traz.
Quase sempre fazer teatro não é fácil porque se aguenta uma porrada de coisa. É uma arte que mexe com teu ego, sabe? E se esse ego estiver inflamado, meu filho, o estouro é grande e dói. Quando eu falo que o teatro ás vezes é injusto, digo que nem sempre ele te proporciona o que você quer. E isso também mexe com teu ego...
Dói um tanto quando você quer mergulhar um pouco mais em algum universo e não pode. Falando o português, dói quando você quer trabalhar mais no que faz, aprimorar teu personagem... e não pode. Cria-se expectativas, você vai sedento ao pote , querendo aprender e mostrar o que "sabe" ... e é detido por uma razão ou outra...
Enfim...
Custa..
Mais que se imagina.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Certas canções...
Leve, uma tristeza doce.
Apaixonada por 3 minutos.
Idealizando alguém pra poder cantar e dizer as entrelinhas da canção.
terça-feira, 29 de maio de 2012
Ela disse: vem pra cá! E pensou: chega de historinhas. Eu quero olho no olho e uma verdade: você me quer?
Responda logo porque eu quero. Sem mais delongas. Eu tenho pressa. Você tem pressa. Vem.
Sem promessas. Não posso garantir nada mais além dos meus beijos, da minha atenção.
Mas vem logo. Já passou do tempo do flerte.
Eu quero contato. Quero sua saliva.
Vem!
Responda logo porque eu quero. Sem mais delongas. Eu tenho pressa. Você tem pressa. Vem.
Sem promessas. Não posso garantir nada mais além dos meus beijos, da minha atenção.
Mas vem logo. Já passou do tempo do flerte.
Eu quero contato. Quero sua saliva.
Vem!
sexta-feira, 25 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Uma canção
Fiz essa música quando tinha meus 15 anos.
O meu status na época era de uma pessoa apaixonadíssima. vivendo da platonice de um amor que estava a quilômetros de distancia. Não me perguntem porque decidi postar a música agora, quatro anos depois. Na época eu tinha um certo medo de plágio, mas agora, não tenho nada a perder.
Eu queria poder te olhar e dizer tudo o que sinto,
Queria ao menos te tocar e sentir o teu calor.
Queria andar de mãos dadas pela rua,
Seguindo apenas a direção do amor.
Sentir meu coração bater junto ao teu,
Tocar a canção que eu fiz só pra você...
Poder falar de amor,
Poder falar de amar...
E não ver a hora passar.
O meu status na época era de uma pessoa apaixonadíssima. vivendo da platonice de um amor que estava a quilômetros de distancia. Não me perguntem porque decidi postar a música agora, quatro anos depois. Na época eu tinha um certo medo de plágio, mas agora, não tenho nada a perder.
Eu queria poder te olhar e dizer tudo o que sinto,
Queria ao menos te tocar e sentir o teu calor.
Queria andar de mãos dadas pela rua,
Seguindo apenas a direção do amor.
Sentir meu coração bater junto ao teu,
Tocar a canção que eu fiz só pra você...
Poder falar de amor,
Poder falar de amar...
E não ver a hora passar.
domingo, 20 de maio de 2012
A vida realmente é meio mágica.
Você vive em uma agonia diária e volta e meia ela te presenteia com alguns picos de felicidade e diversão.
Esses picos geralmente acontecem quando sua música preferida está completamente alta e você esquece do resto do mundo e se concentra em você e no que te faz feliz.
E o que seria de mim se esses picos não existissem? Em doses certas, compensando toda agonia de outrora.
Nesses breves momentos é permitido sonhar alto, tirar os pés do chão, sorrir até a maçã do rosto doer, imaginar uma vida impossível e amar platonicamente.
O salto do real pro imaginário é tão grande que você dorme sorrindo, ainda pensando que seu sonho realmente é possível. Você acorda, sai da cama e a primeira coisa que faz é: colocar os pés no chão. Ali acabam-se todas as ilusões coloridas do dia anterior. Mas você não se entristece, sabe-se lá porque cargas d' águas , mas não se entristece.
É uma felicidade do tipo "wireless" , que te sustenta e que te faz bem.
Você vive em uma agonia diária e volta e meia ela te presenteia com alguns picos de felicidade e diversão.
Esses picos geralmente acontecem quando sua música preferida está completamente alta e você esquece do resto do mundo e se concentra em você e no que te faz feliz.
E o que seria de mim se esses picos não existissem? Em doses certas, compensando toda agonia de outrora.
Nesses breves momentos é permitido sonhar alto, tirar os pés do chão, sorrir até a maçã do rosto doer, imaginar uma vida impossível e amar platonicamente.
O salto do real pro imaginário é tão grande que você dorme sorrindo, ainda pensando que seu sonho realmente é possível. Você acorda, sai da cama e a primeira coisa que faz é: colocar os pés no chão. Ali acabam-se todas as ilusões coloridas do dia anterior. Mas você não se entristece, sabe-se lá porque cargas d' águas , mas não se entristece.
É uma felicidade do tipo "wireless" , que te sustenta e que te faz bem.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
assim, assim...
Comecei a tal "mudança".
Zerar o cronometro, retirar as fichas de aposta e retirar da minha vida o que pode me fazer mal.
O primeiro passo foi clichê, mas surtiu efeito. Complicado é que a gente acaba viciando em certas coisas que nos fazem mal... mas, preciso aprender a conviver só com o que me faz bem. Pelo menos agora...
Passa os dias e eu faço a lista do que ainda pode mudar.
Mas por enquanto fico feliz em ver que estou tentando acertar certas coisas.
=)
Zerar o cronometro, retirar as fichas de aposta e retirar da minha vida o que pode me fazer mal.
O primeiro passo foi clichê, mas surtiu efeito. Complicado é que a gente acaba viciando em certas coisas que nos fazem mal... mas, preciso aprender a conviver só com o que me faz bem. Pelo menos agora...
Passa os dias e eu faço a lista do que ainda pode mudar.
Mas por enquanto fico feliz em ver que estou tentando acertar certas coisas.
=)
sábado, 12 de maio de 2012
Não sou...
- Não sou quem você merece - disse a garota
Olhe bem pra mim. Não vê os meus defeitos? E não venha me dizer que não, pois eu sei que vê.
Não estou dizendo do ciúme, da pirraça. Isso você sabe que é dengo. Estou dizendo daquilo que não posso oferecer pra você e isso é defeituoso. Poxa, você queria alguém do teu lado que te fizesse companhia naqueles dias de filme, frio e pipoca ou naqueles dias em que as coisas estão difíceis e você precisa de alguém que olhe nos teus olhos e diga: estou aqui. Naquelas noites de frio, pra entrelaçar as pernas debaixo do cobertor pra aquecer nossos corpos...
Não estou dizendo que não posso ser esse alguém.Muito pelo contrário, posso ser muito mais do que isso. Mas não serei inteira. Tenho correntes amarradas aos meus pulsos e pés que me puxam quando voo muito alto, e você! Você é um salto de queda livre... não posso. Quero... mas não posso.
Você merece alguém que possa. Alguém que seja inteira da mesma forma que você. Alguém que te ame sem amarras.
Eu continuarei gostando de você. Sei que vai doer no peito essa coisa de alguém estar ocupando o meu lugar nos seus braços. Mas a minha carma é ter a certeza de que eu dei o melhor que pude quando tive oportunidade e que daria muito mais se pudesse... minha carma, é a sinceridade que mantenho comigo mesma quando o assunto é você.
Por isso, vá. Vá e por favor, não olhe pra trás. Eu farei o mesmo.
Mas meu bem, não pense que é por mal, não pense que é por não te amar.
Pelo contrário, é por te amar que eu quero que vá, que siga seu caminho e que encontre em outros olhos aquilo que eu poderia te dar. - Silencio no banco da praça onde sempre se encontravam. Se naquele momentos os olhos tivessem boca, iriam contradizer tudo o que acabou de ser dito. Ainda silêncio, espera-se uma resposta, quando a menina é surpreendia com um beijo. Aquele beijo que só aquela pessoa sabe dar, um beijo que encerra as dúvidas, as discussões e os medos. Um beijo longo.
- Não importa tudo isso. É você quem eu quero, e independentemente de tudo isso, vou seguir com você. Sei que seremos melhor se não nos afastarmos. Não vá embora. - O sorriso traz consigo algumas lágrimas de felicidade que se tornam remédio pro medo, remédio que não cura o temor, mas o conforta. Conforta porque mostra que duas pessoas não lutarão sozinhas.
Olhe bem pra mim. Não vê os meus defeitos? E não venha me dizer que não, pois eu sei que vê.
Não estou dizendo do ciúme, da pirraça. Isso você sabe que é dengo. Estou dizendo daquilo que não posso oferecer pra você e isso é defeituoso. Poxa, você queria alguém do teu lado que te fizesse companhia naqueles dias de filme, frio e pipoca ou naqueles dias em que as coisas estão difíceis e você precisa de alguém que olhe nos teus olhos e diga: estou aqui. Naquelas noites de frio, pra entrelaçar as pernas debaixo do cobertor pra aquecer nossos corpos...
Não estou dizendo que não posso ser esse alguém.Muito pelo contrário, posso ser muito mais do que isso. Mas não serei inteira. Tenho correntes amarradas aos meus pulsos e pés que me puxam quando voo muito alto, e você! Você é um salto de queda livre... não posso. Quero... mas não posso.
Você merece alguém que possa. Alguém que seja inteira da mesma forma que você. Alguém que te ame sem amarras.
Eu continuarei gostando de você. Sei que vai doer no peito essa coisa de alguém estar ocupando o meu lugar nos seus braços. Mas a minha carma é ter a certeza de que eu dei o melhor que pude quando tive oportunidade e que daria muito mais se pudesse... minha carma, é a sinceridade que mantenho comigo mesma quando o assunto é você.
Por isso, vá. Vá e por favor, não olhe pra trás. Eu farei o mesmo.
Mas meu bem, não pense que é por mal, não pense que é por não te amar.
Pelo contrário, é por te amar que eu quero que vá, que siga seu caminho e que encontre em outros olhos aquilo que eu poderia te dar. - Silencio no banco da praça onde sempre se encontravam. Se naquele momentos os olhos tivessem boca, iriam contradizer tudo o que acabou de ser dito. Ainda silêncio, espera-se uma resposta, quando a menina é surpreendia com um beijo. Aquele beijo que só aquela pessoa sabe dar, um beijo que encerra as dúvidas, as discussões e os medos. Um beijo longo.
- Não importa tudo isso. É você quem eu quero, e independentemente de tudo isso, vou seguir com você. Sei que seremos melhor se não nos afastarmos. Não vá embora. - O sorriso traz consigo algumas lágrimas de felicidade que se tornam remédio pro medo, remédio que não cura o temor, mas o conforta. Conforta porque mostra que duas pessoas não lutarão sozinhas.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Quando a gente fica feliz as palavras somem né?
A gente tenta escrever e se aproximar o máximo possível do que estamos sentindo, mas não dá pra descrever.
O que eu tenho a dizer é que conforme o tempo passa, eu descubro os valores que algumas pessoas tem pra mim, e gostaria de tecer isso aqui.
Primeiramente ao meu amigo, irmão, camarada, Lucas Rosa. Que está todos os dias na minha vida, me apoiando, sendo presente, sendo o que eu preciso na hora certa. Acredito que ele saiba a importância extrema que tem na minha vida. Meu livro aberto!
Segundo, dona Lívia Vieira. Menina ruim, maldosa demais.Nem parece que conheço essa chatisse a alguns meses. Gosto da nossa intimidade, do seu sorriso e do seu cabelo solto! Gosto de você e não é pouco!
Terceiro, Sr Shina Pereira. Eu não vou saber descrever o que foi que eu senti quando vi você ali, naquela coxia. Mas quero que saiba que te ver participando da minha vida é bom demais. Seu sorriso é estonteantemente confortador e o que sinto quando você me abraça me deixa segura. Minha casa do sol!
Há uns dias atrás eu reclamava das pessoas.
E realmente a maioria não me dá motivos para depositar minha total confiança em seus atos...
Mas vocês... vocês...
Vocês são vocês! E eu sou extremamente feliz por te-los comigo. s2
Boa noite!
A gente tenta escrever e se aproximar o máximo possível do que estamos sentindo, mas não dá pra descrever.
O que eu tenho a dizer é que conforme o tempo passa, eu descubro os valores que algumas pessoas tem pra mim, e gostaria de tecer isso aqui.
Primeiramente ao meu amigo, irmão, camarada, Lucas Rosa. Que está todos os dias na minha vida, me apoiando, sendo presente, sendo o que eu preciso na hora certa. Acredito que ele saiba a importância extrema que tem na minha vida. Meu livro aberto!
Segundo, dona Lívia Vieira. Menina ruim, maldosa demais.Nem parece que conheço essa chatisse a alguns meses. Gosto da nossa intimidade, do seu sorriso e do seu cabelo solto! Gosto de você e não é pouco!
Terceiro, Sr Shina Pereira. Eu não vou saber descrever o que foi que eu senti quando vi você ali, naquela coxia. Mas quero que saiba que te ver participando da minha vida é bom demais. Seu sorriso é estonteantemente confortador e o que sinto quando você me abraça me deixa segura. Minha casa do sol!
Há uns dias atrás eu reclamava das pessoas.
E realmente a maioria não me dá motivos para depositar minha total confiança em seus atos...
Mas vocês... vocês...
Vocês são vocês! E eu sou extremamente feliz por te-los comigo. s2
Boa noite!
quarta-feira, 9 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
Ai de mim que sou romântica!
Até eu me espanto quando paro pra pensar nesse meu lado. Ele existe. Só está apagado.
Apago por mil e um motivos.
Ás vezes me recordo dessa parte de mim.
Me recordo quando eu acordava pela manhã, nem bem fazia o que tinha que fazer e mandava um sms á alguém na tentativa de mostrar que acordei com a pessoa na cabeça, de certo havia sonhado com ela. Me recordo também de quando eu ia a essas feirinhas de artesanato, via algum objeto que me lembrasse alguém e comprava pra presentear. Mas gostava de tudo simples, nada de grandes presentes. Pequeno na embalagem e gigante na intenção. Na maioria das vezes era pra mostrar que a pessoa era importante. E se eu estava nesse no ponto de comprar algo que me lembrasse alguém, queria dizer que pelo menos um pouco eu a conhecia.
E as noites que o sono não vem porque a imagem da pessoa não sai da cabeça? Se a distância era pequena, eu encurtava mais ainda, ligando, ouvindo a voz. Mas se a distância era grande, eu fechava os olhos e sonhava. Sonhava pra poder encontrar quem estava muito, muito distante.
E o meu violão? Ah, meu parceiro das paixões aflitas! rs
Foi ele quem mais ouviu meus choramingos de amor. Ele que me fez companhia naqueles dias sorridentes em que meu coração pulsava de paixão, eu pegava a caneta o papel e compunha, uma, duas, três, quatro músicas e passava a madrugada criando melodia pra elas..
As pirracinhas, que no final só queriam só funcionavam pra eu poder chamar a atenção...
As músicas cantadas olho no olho pra alguém... ou daqui do quarto com o pensamento lá onde o alguém estivesse...
AI DE MIM QUE JÁ FUI ROMÂNTICA... Hoje eu acho que não sei mais. Perdi o costume, sabe? Esfriei... Mas nunca é tarde. Ás vezes sinto uma falta extrema de ser romântica assim com alguém... de beijinho aqui, mordidinha ali, abraço apertado nos dias frios... filme, coberta, pipoca... cinema e seus amassos. Comilança e risada na pizzaria... briguinha a toa por ciúme, cheirinho no pescoço, cafuné no cabelo... ai ai.
Ai de mim que sou romântica mesmo esquecendo como é ser.
Um pequeno estímulo e minha mente que vacila se recorda e sente saudade. Uma Thaís escondida dentro de mim pede baixinho: vamos tratar de ser feliz?
Boa noite!
Apago por mil e um motivos.
Ás vezes me recordo dessa parte de mim.
Me recordo quando eu acordava pela manhã, nem bem fazia o que tinha que fazer e mandava um sms á alguém na tentativa de mostrar que acordei com a pessoa na cabeça, de certo havia sonhado com ela. Me recordo também de quando eu ia a essas feirinhas de artesanato, via algum objeto que me lembrasse alguém e comprava pra presentear. Mas gostava de tudo simples, nada de grandes presentes. Pequeno na embalagem e gigante na intenção. Na maioria das vezes era pra mostrar que a pessoa era importante. E se eu estava nesse no ponto de comprar algo que me lembrasse alguém, queria dizer que pelo menos um pouco eu a conhecia.
E as noites que o sono não vem porque a imagem da pessoa não sai da cabeça? Se a distância era pequena, eu encurtava mais ainda, ligando, ouvindo a voz. Mas se a distância era grande, eu fechava os olhos e sonhava. Sonhava pra poder encontrar quem estava muito, muito distante.
E o meu violão? Ah, meu parceiro das paixões aflitas! rs
Foi ele quem mais ouviu meus choramingos de amor. Ele que me fez companhia naqueles dias sorridentes em que meu coração pulsava de paixão, eu pegava a caneta o papel e compunha, uma, duas, três, quatro músicas e passava a madrugada criando melodia pra elas..
As pirracinhas, que no final só queriam só funcionavam pra eu poder chamar a atenção...
As músicas cantadas olho no olho pra alguém... ou daqui do quarto com o pensamento lá onde o alguém estivesse...
AI DE MIM QUE JÁ FUI ROMÂNTICA... Hoje eu acho que não sei mais. Perdi o costume, sabe? Esfriei... Mas nunca é tarde. Ás vezes sinto uma falta extrema de ser romântica assim com alguém... de beijinho aqui, mordidinha ali, abraço apertado nos dias frios... filme, coberta, pipoca... cinema e seus amassos. Comilança e risada na pizzaria... briguinha a toa por ciúme, cheirinho no pescoço, cafuné no cabelo... ai ai.
Ai de mim que sou romântica mesmo esquecendo como é ser.
Um pequeno estímulo e minha mente que vacila se recorda e sente saudade. Uma Thaís escondida dentro de mim pede baixinho: vamos tratar de ser feliz?
Boa noite!
E S P A Ç O
Pois bem.
Acredito que todo mundo um dia já andou pagando por algo que não fez. E não é a pior sensação do mundo?
Muito pelo contrário, você faz, faz até demais pra não decepcionar ninguém, toma cuidado nas palavras, nas atitudes, gestos e acaba levando no lombo.
Isso não é a primeira vez que acontece na minha vida. Quem dera fosse... As coisas se repetem na vida talvez para sermos testados... e agora eu compreendo o meu teste. Não vou insistir como antes.
Cansa, sabe?
Cansa levar no lombo, pagar por algo que não fez, que não imagina ter feito.
Cansa fazer demais por alguém, pensar demais em alguém que você goste, tenha afeto e em troca receber indiferença.
Estou cheia e cansada desse nhénhé. É o que eu digo sempre; ou é ou não é. Meios termos cansam.
Não vou pagar nada com a mesma moeda, mas vou parar de insistir. Se é espaço que se pede, espaço será dado.
Ninguém está aqui dentro, no meu quarto, comigo, quando eu choro pela indiferença daqueles que eu amo e confiei meus segredos um dia. Eu choro sozinha... e prefiro assim. Se Deus quiser, daqui uns dias a paz volta ao meu coração e eu coloco na cabeça que eu não tive participação nenhuma na indiferença de alguns.
Boa tarde!
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Picada de 'abeia' dói menos que o amor.
Que treco chato esse que me faz ter a sensação de estar presa e livre ao mesmo tempo.
Que me fazer querer demasiadamente alguém por perto e logo no outro momento sentir que estou completamente feliz comigo mesma.
Inconstante, constante.
Me faz aproveitar cada segundo quando tenho alguém do meu lado e também me faz ter náuseas quando alguém fica perto demais.
Me faz fazer loucuras e ao mesmo tempo ser sensata.
Permite que eu ouça e siga meu coração, mas o mesmo tempo coloca a razão a par de tudo, cutucando minha consciência, permitindo ou não minhas loucuras.
Me faz cantar pra alguém, ou ás vezes pra eu mesma.
Me faz lembrar de alguém e ao mesmo tempo de nada.
Me faz querer corpo no meu corpo, boca na minha boca e ao mesmo tempo dizer "eu aqui, você aí e tudo ótimo"
Porra, que treco chato esse tal de amor.
Que me fazer querer demasiadamente alguém por perto e logo no outro momento sentir que estou completamente feliz comigo mesma.
Inconstante, constante.
Me faz aproveitar cada segundo quando tenho alguém do meu lado e também me faz ter náuseas quando alguém fica perto demais.
Me faz fazer loucuras e ao mesmo tempo ser sensata.
Permite que eu ouça e siga meu coração, mas o mesmo tempo coloca a razão a par de tudo, cutucando minha consciência, permitindo ou não minhas loucuras.
Me faz cantar pra alguém, ou ás vezes pra eu mesma.
Me faz lembrar de alguém e ao mesmo tempo de nada.
Me faz querer corpo no meu corpo, boca na minha boca e ao mesmo tempo dizer "eu aqui, você aí e tudo ótimo"
Porra, que treco chato esse tal de amor.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
;S
Eu acho que agora a merda tá ficando séria.
Se eu declarar paz, me despir das minhas armaduras, as coisas mudam? :(
Se eu declarar paz, me despir das minhas armaduras, as coisas mudam? :(
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Apego
A reclamação é a mesma de muitas! O tal do apego direcionado a quem não merece.
São tantas as frases de insatisfação espalhadas por aí, ou frases de uma possível solução pra isso... Mas, não adianta, a gente sempre vai cair nessa, porque afinal, por mais clichê que seja, a gente nunca escolhe/sabe de quem a gente vai gostar.
É triste.
Você tira um tempinho do seu dia pra pensar, em alguns casos você até arruma um jeitinho de mostrar pra esse alguém algo do tipo "lembrei de você", mas em troca você ganha o silêncio. Pois sim.
Como eu disse, não adianta, na maioria das vezes parece uma sina. Mas chega uma hora que a gente precisa aprender a nos valorizar. Sim, isso é caso de valor.
É só você parar pra pensar um pouco no que você está fazendo e tentar se imaginar na situação. Sim, o resultado é que você acaba se vendo como um ridículo(a).
Enfim, existem pessoas no mundo que não merecem um pingo dessa atenção. Não estou supervalorizando os sentimentos de ninguém, mas também não vou menosprezar. Somos gente, com corpo, ALMA e coração. Mil vezes cortar o mal pela raiz, do que alimentar alguma coisa que você não vai dar conta depois.
São tantas as frases de insatisfação espalhadas por aí, ou frases de uma possível solução pra isso... Mas, não adianta, a gente sempre vai cair nessa, porque afinal, por mais clichê que seja, a gente nunca escolhe/sabe de quem a gente vai gostar.
É triste.
Você tira um tempinho do seu dia pra pensar, em alguns casos você até arruma um jeitinho de mostrar pra esse alguém algo do tipo "lembrei de você", mas em troca você ganha o silêncio. Pois sim.
Como eu disse, não adianta, na maioria das vezes parece uma sina. Mas chega uma hora que a gente precisa aprender a nos valorizar. Sim, isso é caso de valor.
É só você parar pra pensar um pouco no que você está fazendo e tentar se imaginar na situação. Sim, o resultado é que você acaba se vendo como um ridículo(a).
Enfim, existem pessoas no mundo que não merecem um pingo dessa atenção. Não estou supervalorizando os sentimentos de ninguém, mas também não vou menosprezar. Somos gente, com corpo, ALMA e coração. Mil vezes cortar o mal pela raiz, do que alimentar alguma coisa que você não vai dar conta depois.
domingo, 29 de abril de 2012
Diga.
Eu prefiro que você diga a verdade. Que fale logo de uma vez que eu ainda faço parte de você.
É mais bonito sabia? É o que você mostra colocando outra pessoa no meu lugar e fazendo de tudo para que eu veja isso. Suas atitudes só me provam que tudo o que você disse sobre nós, é falso.
Venhamos e convenhamos, nada vai mudar muito. Mas você parar de usar alguém pra tapar o buraco que eu fiz, já ajuda e me faz repensar em certos sacrifícios que eu faria por você.
Eu sei que ainda existo aí.
Sei que quando você beija a boca da outra pessoa, pensa nos meus lábios. Eu sei.
Não é nada relacionado ao egocentrismo, mas é saber que eu provoquei esse amor dentro de você, é ver suas atitudes desesperadas em fazer com que eu saiba que existe alguém no meu lugar. O que me leva a sorrir, porque eu sei que no fundo, nem tão fundo, o corpo que você queria encostado no teu AGORA, era o meu.
É mais bonito sabia? É o que você mostra colocando outra pessoa no meu lugar e fazendo de tudo para que eu veja isso. Suas atitudes só me provam que tudo o que você disse sobre nós, é falso.
Venhamos e convenhamos, nada vai mudar muito. Mas você parar de usar alguém pra tapar o buraco que eu fiz, já ajuda e me faz repensar em certos sacrifícios que eu faria por você.
Eu sei que ainda existo aí.
Sei que quando você beija a boca da outra pessoa, pensa nos meus lábios. Eu sei.
Não é nada relacionado ao egocentrismo, mas é saber que eu provoquei esse amor dentro de você, é ver suas atitudes desesperadas em fazer com que eu saiba que existe alguém no meu lugar. O que me leva a sorrir, porque eu sei que no fundo, nem tão fundo, o corpo que você queria encostado no teu AGORA, era o meu.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Sobre a tal expurgação.
É muito mais fácil lidar com suas mazelas quando você as reconhece.
Até porque não tem como lutar contra algo que você não sabe, não conhece. Pra existir uma estratégia, é preciso antes conhecer o terreno. E estou começando a me auto-reconhecer.
Se engana quem pensa que os "monstros" só existem nos outros. Ás vezes o que você acha que está nos outros, está na verdade em você e é por isso que toda a sua luta contra o outro tem sido em vão.
E se engana mais ainda quem pensa que é feio admitir. Não é!
Antes quem admite, do que quem esconde e fica lutando contra algo que está dentro dele próprio.
Expurgue-mos nossos males.
Vamos admitir nossas "doenças", porque só assim pra podermos curá-las.
Boa noite!
Até porque não tem como lutar contra algo que você não sabe, não conhece. Pra existir uma estratégia, é preciso antes conhecer o terreno. E estou começando a me auto-reconhecer.
Se engana quem pensa que os "monstros" só existem nos outros. Ás vezes o que você acha que está nos outros, está na verdade em você e é por isso que toda a sua luta contra o outro tem sido em vão.
E se engana mais ainda quem pensa que é feio admitir. Não é!
Antes quem admite, do que quem esconde e fica lutando contra algo que está dentro dele próprio.
Expurgue-mos nossos males.
Vamos admitir nossas "doenças", porque só assim pra podermos curá-las.
Boa noite!
Assim caminha a humanidade...
Eu nunca gostei de realizar consultas médicas.
Quando estou doente se houver a possibilidade de me cuidar em casa eu prefiro, já que tenho uma mãe enfermeira que pode me ajudar, rs. Ás vezes chega até ser birra... mas em ultimo dos casos, quando eu vejo que a coisa tá preta, vou ao médico.
Não sei porque ainda tenho preferência pela consulta pública, desde pequena convivo nesse meio, por conta da minha mãe e sei que essa área aqui na minha cidade apodrece por N motivos..
Mas enfim né, a esperança é a ultima que morre.
Quem sabe dessa vez, apresentando um caso clínico grave me atendam decentemente. Grande Ilusão.
Falto do compromisso, fico mais de uma hora na fila pra ser atendida e o que ganho em troca é um péssimo atendimento de um dos médicos mais conhecidos da cidade.
Descrevo atendimento: Chego na sala, o médico nem olha na minha cara e não me manda sentar. Sento.
Ele olha meu histórico, me olha e diz: O que você quer MINHA QUERIDA?
Eu olho e digo o que tenho e blablabla. Ele diz: Menina, EU não posso fazer nada por você.
Eu digo: como assim? Ele diz: Me diga, o que quer? Uma guia? Um atestado? Receita?
Eu: o_o
Ele: Uma guia?
Eu: Bom, querer, eu queria que o senhor me atendesse de verdade, mas como não tem essa capacidade, me encaminhe apenas pra uma profissional que SEJA profissional de verdade.
Ele: não vou discutir.
Eu: Perfeito.
Ele faz a guia, joga em minhas mãos e manda chamar o próximo.
Qual a minha reação diante disso? rs
Indignação? Não mais...
Acabei aprendendo a conviver com esse tipo de atendimento durante todos esses anos.
Felizmente que tenho condições de pagar uma consulta... MAS, e aqueles que não tem?
Ficarão doentes pra sempre? O que será deles?
Enfim...
Bora tocar o barco, desembolsar uma graninha, afinal do jeito que tá não dá pra ficar.
Quando estou doente se houver a possibilidade de me cuidar em casa eu prefiro, já que tenho uma mãe enfermeira que pode me ajudar, rs. Ás vezes chega até ser birra... mas em ultimo dos casos, quando eu vejo que a coisa tá preta, vou ao médico.
Não sei porque ainda tenho preferência pela consulta pública, desde pequena convivo nesse meio, por conta da minha mãe e sei que essa área aqui na minha cidade apodrece por N motivos..
Mas enfim né, a esperança é a ultima que morre.
Quem sabe dessa vez, apresentando um caso clínico grave me atendam decentemente. Grande Ilusão.
Falto do compromisso, fico mais de uma hora na fila pra ser atendida e o que ganho em troca é um péssimo atendimento de um dos médicos mais conhecidos da cidade.
Descrevo atendimento: Chego na sala, o médico nem olha na minha cara e não me manda sentar. Sento.
Ele olha meu histórico, me olha e diz: O que você quer MINHA QUERIDA?
Eu olho e digo o que tenho e blablabla. Ele diz: Menina, EU não posso fazer nada por você.
Eu digo: como assim? Ele diz: Me diga, o que quer? Uma guia? Um atestado? Receita?
Eu: o_o
Ele: Uma guia?
Eu: Bom, querer, eu queria que o senhor me atendesse de verdade, mas como não tem essa capacidade, me encaminhe apenas pra uma profissional que SEJA profissional de verdade.
Ele: não vou discutir.
Eu: Perfeito.
Ele faz a guia, joga em minhas mãos e manda chamar o próximo.
Qual a minha reação diante disso? rs
Indignação? Não mais...
Acabei aprendendo a conviver com esse tipo de atendimento durante todos esses anos.
Felizmente que tenho condições de pagar uma consulta... MAS, e aqueles que não tem?
Ficarão doentes pra sempre? O que será deles?
Enfim...
Bora tocar o barco, desembolsar uma graninha, afinal do jeito que tá não dá pra ficar.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
Segundo tempo..
Bom, eu acho que na maioria das vezes as pessoas se assustam com a minha forma de demonstrar afeto por elas. Demonstram e confundem.
Em alguns casos eu "exagero" por intenção mesmo, mas em outros minha ingenuidade é completa.
Eu até gosto de agir assim, já disse, sou a garota que adora que as intensidades, gosto de tudo intenso, nada meia boca, sabecomoé?
Mas ás vezes dá uma cansadinha. Eu jogo o primeiro tempo, to ali presente, dando assistência, driblando, querendo marcar o gol, mas nada. Jogo mais, corro atrás da bola, evito o gol contra, e nada..
Fim do primeiro tempo.
Intervalo pra pensar, avaliar as táticas de jogo, e se elas servem ou não pro segundo tempo.
Servem? Bora continuar com elas então.
Não servem? Na boa, eu tenho uns minutinhos pra bolar outra estratégia, tomar uma água, secar o rosto, dar uma respirada e voltar pro campo.
Sim, voltar pro campo. Quem mencionou desistir? O jogo é o mesmo, mas a estratégia é outra.
E se não der também, tem mais jogos vindo pela frente, uma hora ou outra o gol sai.
Que mudança de pato pra ganço né.
Mais é malemá assim. Acredito que seja a minha sina viver incompreendida e pré julgada em relação aos meus sentimentos. Mas uma coisa eu afirmo: se eu insisto é porque a pessoa tem valor, é importante. E como diz Charlie Brown Jr: Alguém já perguntou como é que foi seu dia? Isso faz falta no dia a dia .
Nem sempre uma palavra amiga, ou um parecer durante o dia são sinas de interesse. Apenas são demonstrações de afeto... e isso falta, ainda mais vindo de alguém que não faz questão de nada em troca... ah se faz!
Boa noite!
Em alguns casos eu "exagero" por intenção mesmo, mas em outros minha ingenuidade é completa.
Eu até gosto de agir assim, já disse, sou a garota que adora que as intensidades, gosto de tudo intenso, nada meia boca, sabecomoé?
Mas ás vezes dá uma cansadinha. Eu jogo o primeiro tempo, to ali presente, dando assistência, driblando, querendo marcar o gol, mas nada. Jogo mais, corro atrás da bola, evito o gol contra, e nada..
Fim do primeiro tempo.
Intervalo pra pensar, avaliar as táticas de jogo, e se elas servem ou não pro segundo tempo.
Servem? Bora continuar com elas então.
Não servem? Na boa, eu tenho uns minutinhos pra bolar outra estratégia, tomar uma água, secar o rosto, dar uma respirada e voltar pro campo.
Sim, voltar pro campo. Quem mencionou desistir? O jogo é o mesmo, mas a estratégia é outra.
E se não der também, tem mais jogos vindo pela frente, uma hora ou outra o gol sai.
Que mudança de pato pra ganço né.
Mais é malemá assim. Acredito que seja a minha sina viver incompreendida e pré julgada em relação aos meus sentimentos. Mas uma coisa eu afirmo: se eu insisto é porque a pessoa tem valor, é importante. E como diz Charlie Brown Jr: Alguém já perguntou como é que foi seu dia? Isso faz falta no dia a dia .
Nem sempre uma palavra amiga, ou um parecer durante o dia são sinas de interesse. Apenas são demonstrações de afeto... e isso falta, ainda mais vindo de alguém que não faz questão de nada em troca... ah se faz!
Boa noite!
Talvez a gente saiba que males nos apodrecem.
A gente só não admite isso porque o mesmo mal que nos apodrece nos vicia e é difícil largar.
Mas é preciso.
Não dá pra continuar convivendo com o que não nos faz bem. A gente tem que pensar que o que nos liga a isso é apenas o vício e nada mais. Nenhuma relação sentimental entre nós e o objeto vicioso, se ao menos isso existisse, dava pra dar um jeito.
E o mesmo objeto que nos apodrece, nos alimenta. E quando eu digo alimenta, incluo tudo. Amor, alegria. ódio, raiva, desejo, sorriso, tristeza, inveja, ciúme, decepção, amizade, confiança... tudo!
Uns meses atrás aí quebrei a cara com uma das pessoas que eu mais considerava na vida, daquelas que você pensa e diz: por essa pessoa coloco a mão no fogo e confio de olhos fechados.
O que acontece é que, quando eu estava de olhos fechados o que eu não acreditava que fosse possível acontecer, aconteceu e eu queimei a minha mão. Foi difícil, dificílimo! Ainda mais porque na mesma jogada estava envolvida uma pessoa que eu estava começando a gostar do jeito certo, ou seja a me apegar num nível maior. Eu, a pessoa que eu confiava de olhos fechados e o alvo do meu querer. Ia dar merda, só podia.
E deu. Perdi ambas as pessoas.
Perdi não, optei por não as querer mais na minha vida. Eu até tentei mante-las, tentei passar um corretivo naquilo ali pra ver se as coisas andavam, mas pelo contrário, ficaram no mesmo lugar. E pra eu não apodrecer mais o que já estava podre, resolvi cortar a raiz. É, cortei a raiz pra que não houvesse mais a possibilidade dos fatos se repetirem. Até porque quem sofreu mais nessa história fui eu, porque do outro lado eu só vi gente sambando na minha caveira.
Acontece que, depois desse episódio acaba se tornando difícil pra mim confiar em alguém de olhos completamente fechados, outra vez. O menor sinal de fumaça já me avisa que tem fogo. Isso lá tem seu lado bom e seu lado ruim, porque nem sempre os indícios são verdadeiros. Mas, e se eu estiver de olhos fechados outra vez? Se eu estiver de olhos fechados alguma coisa pode sim estar acontecendo nesse intervalo.
Eu digo que confio nas pessoas, mas tenho medo das mesmas me decepcionarem. Até as mesmas que acompanharam o episódio que narrei no parágrafo acima, até as mesmas que me deram forças, nutrem em mim a minha insegurança. Até porque elas não mostram o contrário, suas ações nunca me levam a crer que posso novamente voltar a fechar os olhos, que quando abri-los, elas estarão ali, do meu lado.
'Mas Thaís, nem sempre a sua forma de demonstrar confiança, é a forma com que os outros demonstram' - É, eu sei. Eu sei que ninguém é igual a ninguém e que minhas atitudes e demonstrações de confiança e afeto são diferentes da das outras pessoas. Mas pô, eu não sinto nem uma ponta de conforto.
A qualquer momento eu acho que aquela pessoa, vai fazer a mesma coisa que aquela outra fez e eu vou me ferrar outra vez.
Sei lá, a sensação é essa. De que a qualquer momento eu possa ser enganada outra vez por pessoas que eu gosto e confio, e pior do que ser enganada, ser roubada. Porque da primeira vez, além da pessoa me enganar, ela também levou de mim alguém que eu gostava, que eu me importava e eu me vi de mãos vazias.
Se eu ainda tiver créditos com Deus, peço: "Que eu volte a confiar nas pessoas, e que eu ainda consiga ver bondade em suas atitudes que me cheiram enganação e roubo".
A gente só não admite isso porque o mesmo mal que nos apodrece nos vicia e é difícil largar.
Mas é preciso.
Não dá pra continuar convivendo com o que não nos faz bem. A gente tem que pensar que o que nos liga a isso é apenas o vício e nada mais. Nenhuma relação sentimental entre nós e o objeto vicioso, se ao menos isso existisse, dava pra dar um jeito.
E o mesmo objeto que nos apodrece, nos alimenta. E quando eu digo alimenta, incluo tudo. Amor, alegria. ódio, raiva, desejo, sorriso, tristeza, inveja, ciúme, decepção, amizade, confiança... tudo!
Uns meses atrás aí quebrei a cara com uma das pessoas que eu mais considerava na vida, daquelas que você pensa e diz: por essa pessoa coloco a mão no fogo e confio de olhos fechados.
O que acontece é que, quando eu estava de olhos fechados o que eu não acreditava que fosse possível acontecer, aconteceu e eu queimei a minha mão. Foi difícil, dificílimo! Ainda mais porque na mesma jogada estava envolvida uma pessoa que eu estava começando a gostar do jeito certo, ou seja a me apegar num nível maior. Eu, a pessoa que eu confiava de olhos fechados e o alvo do meu querer. Ia dar merda, só podia.
E deu. Perdi ambas as pessoas.
Perdi não, optei por não as querer mais na minha vida. Eu até tentei mante-las, tentei passar um corretivo naquilo ali pra ver se as coisas andavam, mas pelo contrário, ficaram no mesmo lugar. E pra eu não apodrecer mais o que já estava podre, resolvi cortar a raiz. É, cortei a raiz pra que não houvesse mais a possibilidade dos fatos se repetirem. Até porque quem sofreu mais nessa história fui eu, porque do outro lado eu só vi gente sambando na minha caveira.
Acontece que, depois desse episódio acaba se tornando difícil pra mim confiar em alguém de olhos completamente fechados, outra vez. O menor sinal de fumaça já me avisa que tem fogo. Isso lá tem seu lado bom e seu lado ruim, porque nem sempre os indícios são verdadeiros. Mas, e se eu estiver de olhos fechados outra vez? Se eu estiver de olhos fechados alguma coisa pode sim estar acontecendo nesse intervalo.
Eu digo que confio nas pessoas, mas tenho medo das mesmas me decepcionarem. Até as mesmas que acompanharam o episódio que narrei no parágrafo acima, até as mesmas que me deram forças, nutrem em mim a minha insegurança. Até porque elas não mostram o contrário, suas ações nunca me levam a crer que posso novamente voltar a fechar os olhos, que quando abri-los, elas estarão ali, do meu lado.
'Mas Thaís, nem sempre a sua forma de demonstrar confiança, é a forma com que os outros demonstram' - É, eu sei. Eu sei que ninguém é igual a ninguém e que minhas atitudes e demonstrações de confiança e afeto são diferentes da das outras pessoas. Mas pô, eu não sinto nem uma ponta de conforto.
A qualquer momento eu acho que aquela pessoa, vai fazer a mesma coisa que aquela outra fez e eu vou me ferrar outra vez.
Sei lá, a sensação é essa. De que a qualquer momento eu possa ser enganada outra vez por pessoas que eu gosto e confio, e pior do que ser enganada, ser roubada. Porque da primeira vez, além da pessoa me enganar, ela também levou de mim alguém que eu gostava, que eu me importava e eu me vi de mãos vazias.
Se eu ainda tiver créditos com Deus, peço: "Que eu volte a confiar nas pessoas, e que eu ainda consiga ver bondade em suas atitudes que me cheiram enganação e roubo".
segunda-feira, 23 de abril de 2012
" A gente parece formiga, lá em cima do avião..."
Como nossa vida de uma hora pra outra se torna significante quando passa diante dos nossos olhos numa linha tênue não é? É ali, nos 45 minutos do segundo tempo, sem os acréscimos que a gente diz "porra, vão sentir minha falta". Até porque o ser humano (por mais que negue) vive pra isso né minha gente, pra ser notado. Até o mais antisocial, possuído de suas armaduras no fundo, usa delas para que o notem.
E taí, de um jeito torto percebi minha significância. Significância essa que não é lá tão grande (ainda não dei minha grande contribuição ao teatro, não escrevi textos geniais, ou músicas que ficarão para a história) mas estou em pequenas partes em vidas espalhadas por aí.
Eu sei que você não deve estar entendendo nada e acredito que nem precisa entender, mas a vida anda me permitindo passar por certas situações para que eu compreenda certas coisas que ainda são incompreensíveis. De um modo grosseiro, assustador, digamos assim, mas talvez pela minha teimosia, esse tenha sido o unico jeito que a vida tenha conseguido chamar a minha atenção: pela dor.
Há um tempo atrás eu sempre pensei que a morte colocaria um fim rápido e indolor nas coisas as quais eu não conseguiria resolver. E ainda acho. Desejei com todas as minhas forças que ela viesse logo pra que certos episódios não se repetissem mais. Mas agora, que a sinto perto, ou que a senti perto, não sei se a desejo tanto assim. Nem é pela minha espectativa de vida sabe? Pouco me importa as coisas pelas quais ainda não passei, não vivenciei, tudo isso fica mesmo. Mas é por esse pouco de mim que existe dentro de algumas pessoas e por elas que ainda quero respirar e viver nessa Terra com dias contados. "Poxa Thaís, logo pelas pessoas que são tão inconstantes?". Sim, por elas. As pessoas da minha vida, por mais inconstantes que sejam, por mais que de lá pra cá mais tenham arrancado de mim um suspiro de decepção do que de alegria, me motivam. Gosto delas, e gosto muito. Gosto tanto a ponto de pensar: "Cara, se eu morrer quem vai amar fulano(a) de tal dessa forma?, quem fará isso por ele(a)?". Já disse, você não precisa entender.
Hoje, antes de dormir, pensei num Epitáfio. Ou melhor, pensei na hipótese de "E se eu tivesse tempo de agradecer e me despedir, que palavras usaria?" Foi aí então que quase cheguei a conclusão de que quero permanecer aqui. Tenho histórias pra terminar e amor pra demonstrar.
Mas de qualquer maneira, sigo tranquila. Ou melhor, quase tranquila.
Eu quero viver cada dia o último, demonstrar amor como se o amanhã não existisse, pois assim como as pessoas, os dias também são inconstantes, incertos e cheios de poréns...
Linha tênue entre a insignificancia e a significancia.
Boa noite!
Como nossa vida de uma hora pra outra se torna significante quando passa diante dos nossos olhos numa linha tênue não é? É ali, nos 45 minutos do segundo tempo, sem os acréscimos que a gente diz "porra, vão sentir minha falta". Até porque o ser humano (por mais que negue) vive pra isso né minha gente, pra ser notado. Até o mais antisocial, possuído de suas armaduras no fundo, usa delas para que o notem.
E taí, de um jeito torto percebi minha significância. Significância essa que não é lá tão grande (ainda não dei minha grande contribuição ao teatro, não escrevi textos geniais, ou músicas que ficarão para a história) mas estou em pequenas partes em vidas espalhadas por aí.
Eu sei que você não deve estar entendendo nada e acredito que nem precisa entender, mas a vida anda me permitindo passar por certas situações para que eu compreenda certas coisas que ainda são incompreensíveis. De um modo grosseiro, assustador, digamos assim, mas talvez pela minha teimosia, esse tenha sido o unico jeito que a vida tenha conseguido chamar a minha atenção: pela dor.
Há um tempo atrás eu sempre pensei que a morte colocaria um fim rápido e indolor nas coisas as quais eu não conseguiria resolver. E ainda acho. Desejei com todas as minhas forças que ela viesse logo pra que certos episódios não se repetissem mais. Mas agora, que a sinto perto, ou que a senti perto, não sei se a desejo tanto assim. Nem é pela minha espectativa de vida sabe? Pouco me importa as coisas pelas quais ainda não passei, não vivenciei, tudo isso fica mesmo. Mas é por esse pouco de mim que existe dentro de algumas pessoas e por elas que ainda quero respirar e viver nessa Terra com dias contados. "Poxa Thaís, logo pelas pessoas que são tão inconstantes?". Sim, por elas. As pessoas da minha vida, por mais inconstantes que sejam, por mais que de lá pra cá mais tenham arrancado de mim um suspiro de decepção do que de alegria, me motivam. Gosto delas, e gosto muito. Gosto tanto a ponto de pensar: "Cara, se eu morrer quem vai amar fulano(a) de tal dessa forma?, quem fará isso por ele(a)?". Já disse, você não precisa entender.
Hoje, antes de dormir, pensei num Epitáfio. Ou melhor, pensei na hipótese de "E se eu tivesse tempo de agradecer e me despedir, que palavras usaria?" Foi aí então que quase cheguei a conclusão de que quero permanecer aqui. Tenho histórias pra terminar e amor pra demonstrar.
Mas de qualquer maneira, sigo tranquila. Ou melhor, quase tranquila.
Eu quero viver cada dia o último, demonstrar amor como se o amanhã não existisse, pois assim como as pessoas, os dias também são inconstantes, incertos e cheios de poréns...
Linha tênue entre a insignificancia e a significancia.
Boa noite!
domingo, 22 de abril de 2012
O segundo texto, tá mais pra texto teatral do que pra conto.
Acredito que recebi GRANDE influencia do que tenho lido ultimamente: NELSON RODRIGUES.
Por isso, meus personagens mórbidos, expurgando alguma raiva contida dentro de mim, hahahahha
Acredito que recebi GRANDE influencia do que tenho lido ultimamente: NELSON RODRIGUES.
Por isso, meus personagens mórbidos, expurgando alguma raiva contida dentro de mim, hahahahha
“Nós”
(Fim de tarde, as cortinas da sala deixam o ambiente escuro. Telma está
de costas, apoiada em uma escrivaninha. Jorge entra e lentamente vai até ela)
JORGE – (andando lentamente até Telma) Por que é
que você me chamou aqui, Telma?
TELMA – (ainda de costas) Saudade ora...
JORGE – (Para no meio da sala e a observa) Saudades? (Indignado) Você me liga desesperada, me tira de casa e vem me dizer que me chamou por saudades? (Telma não responde) Telma, vem cá... Quando é que você vai entender que entre nós dois não existe mais nada?
TELMA – (calma) Se não existe, por que é que veio?
JORGE – (estranhando o comportamento de Telma) Já disse... Por causa do teu desespero... Você não tem a ninguém... Tive pena.
TELMA – (lentamente vai virando de frente para Jorge) Certeza Jorge querido? Certeza que não tem um pingo de importância comigo misturada nessa tua pena?
JORGE – (Jorge ao ver Telma se virando, recua lentamente para trás) Telma... Ou você me diz de vez o que quer, ou eu volto já pra casa e não coloco mais os pés aqui.
TELMA – (com a aparência doce, sorri para o ex-marido e o encara) Tranquilize-se Jorge... Quer uma bebida? (Jorge não responde) A saudade realmente é balela... E esse desespero todo é porque realmente existe algo entre nós... E isso precisa acabar.
JORGE – (ainda recuando, assustado) Acabar pra você Telma... Pra mim já acabou há muito tempo...
TELMA – (respira fundo e ajeita os cabelos) Luciana não é? Foi ela quem te mudou assim, de repente... (Jorge consente com a cabeça) Pois bem, Luciana faz parte do “nós”.
JORGE – Não estou entendendo Telma!
TELMA – (se aproxima de Jorge e o prende na parede, ao mesmo momento que fala, acaricia o rosto do ex- marido) Simples meu bem... Eu sei que você ainda me quer. Sei que me deseja (leva a mão de Jorge para passear em seu corpo) Mas também sei que o dinheiro de Luciana chamou muito mais a sua atenção do que o corpo magro da riquinha...
JORGE – (tentando se controlar ao sentir o corpo de Telma, gagueja) É mentira Telma... Me deixa sair daqui vai...
TELMA – (sorri agradável, lentamente vai subindo a mão pelo peito de Jorge) Não é mentira não e você sabe... Olhe bem pra mim Jorge, te conheço! De bobo, você não tem nada.
JORGE – (se excita um pouco com a carícia de Telma, mas revida) O sujo falando do mal lavado! Você também é interesseira Telma. Nunca ficou com alguém por amor... E sim por interesse. Só não sei o que você viu em mim, que não tenho um puto...
TELMA - (sorri, olha pra Jorge com desejo) Você é gostoso Jorge... Um poço que sacia meus desejos carnais, e apenas isso. Mas, pra minha surpresa, acabou sendo mais útil do que esperava. Luciana é linda... Linda e rica... (Telma volta a acariciar Jorge, agora descendo sua mão até calça de Jorge)
JORGE – (tentando se conter, tem medo e ao mesmo tempo desejo) E o que tem isso mulher? Te juro que agora é sério... Eu não sou mais o Jorge que você conheceu... (gaguejando, inseguro) Eu mudei...
TELMA – (prendendo Jorge na parede com mais força) Chega gostosão... Não te chamei aqui pra você me convencer se mudou ou não, isso, pouco me importa. Acontece meu amor, que nós dois, somos farinha do mesmo saco... A diferença é que quem sempre saiu perdendo nas nossas histórias, fui eu. Mas isso vai mudar e vai mudar é já...
JORGE – (tentando se soltar, respirando forte) Telma... Eu não estou entendendo, aonde você quer chegar?
TELMA – (lentamente, vai puxando um canivete de dentro de sua calça sem quem Jorge perceba e volta a acariciar o peito do ex-marido, com a outra mão. Sua voz a princípio é suave, mas conforme fala, sua voz fica agressiva e explode) Tão gostoso, mas tão lerdinho... Deixa que a sua ex-mulherzinha te explica as coisas. Lembra quando eu te disse que te chamei pra acabar com o que existe entre “nós”. Você é o que existe entre “nós” Jorge. Entre mim e Luciana. Você é o que está atrasando minha vida, meus planos e é com você que eu vou acabar. Eu vou tirar de você, tudo o que você não me deixou ganhar um dia, seu malandro! Tudo! E vai começar com a sua vida, depois com Luciana e depois com todo o dinheiro que ela com tanto amor pelo “papai” possui.
JORGE – (encara Telma, desesperado) Impossível! Luciana jamais acreditaria em você.
TELMA – (sorri descaradamente, preparando o canivete) Aí é que você se engana gostosinho... Ela não só acreditou na historinha do “ladrãozinho que a usou só pra roubar seu dinheiro”, quanto também ficou desamparada, desiludida e decidiu se arriscar numa aventura com a sua mulherzinha aqui. (ri)
JORGE – (explode com raiva, encarando Telma) Aproveitadora! Você não vale o prato que come Telma. Me tira daqui, se não eu quebro tua cara!
TELMA – (sorrindo, doce) Tarde demais boy... Eu sou mulher de palavra. Não era isso que você queria? Acabar com o que existe entre “nós”, pois bem. O empecilho é você Jorge, você! (apunhala o canivete no peito de Jorge. Telma ri histérica e sombria. Jorge desfalece aos poucos até cair no chão. Telma guarda o canivete dentro da calça, vai até o telefone e disca. Jorge que aos poucos agoniza, ainda consegue ouvir a ligação)
TELMA – (encarando Jorge no chão, sorrindo, enquanto fala ao telefone) Alô? Oi Linda, sou eu, Telma. Como vai? Eu tenho novidades! Lembra daquele cara que te falei? Isso! Esse mesmo! Pois bem, ele me chamou hoje a tarde pra conversarmos e de uma vez por todas eu decidi acabar com o que existia entre “nós”. Não, não foi tão difícil... Foi até mais fácil do que pensei. Claro! Logo você também esquece daquele ladrão filha da mãe que te iludiu .Eu prometo ele não vai mais ser empecilho pra gente! E então? Te pego as 20h na sua casa? Fechado! Até mais tarde linda.
(Telma desliga o telefone, olha pra Jorge que ainda agoniza, pisca e gesticula com os lábios “bye-bye”).
TELMA – (ainda de costas) Saudade ora...
JORGE – (Para no meio da sala e a observa) Saudades? (Indignado) Você me liga desesperada, me tira de casa e vem me dizer que me chamou por saudades? (Telma não responde) Telma, vem cá... Quando é que você vai entender que entre nós dois não existe mais nada?
TELMA – (calma) Se não existe, por que é que veio?
JORGE – (estranhando o comportamento de Telma) Já disse... Por causa do teu desespero... Você não tem a ninguém... Tive pena.
TELMA – (lentamente vai virando de frente para Jorge) Certeza Jorge querido? Certeza que não tem um pingo de importância comigo misturada nessa tua pena?
JORGE – (Jorge ao ver Telma se virando, recua lentamente para trás) Telma... Ou você me diz de vez o que quer, ou eu volto já pra casa e não coloco mais os pés aqui.
TELMA – (com a aparência doce, sorri para o ex-marido e o encara) Tranquilize-se Jorge... Quer uma bebida? (Jorge não responde) A saudade realmente é balela... E esse desespero todo é porque realmente existe algo entre nós... E isso precisa acabar.
JORGE – (ainda recuando, assustado) Acabar pra você Telma... Pra mim já acabou há muito tempo...
TELMA – (respira fundo e ajeita os cabelos) Luciana não é? Foi ela quem te mudou assim, de repente... (Jorge consente com a cabeça) Pois bem, Luciana faz parte do “nós”.
JORGE – Não estou entendendo Telma!
TELMA – (se aproxima de Jorge e o prende na parede, ao mesmo momento que fala, acaricia o rosto do ex- marido) Simples meu bem... Eu sei que você ainda me quer. Sei que me deseja (leva a mão de Jorge para passear em seu corpo) Mas também sei que o dinheiro de Luciana chamou muito mais a sua atenção do que o corpo magro da riquinha...
JORGE – (tentando se controlar ao sentir o corpo de Telma, gagueja) É mentira Telma... Me deixa sair daqui vai...
TELMA – (sorri agradável, lentamente vai subindo a mão pelo peito de Jorge) Não é mentira não e você sabe... Olhe bem pra mim Jorge, te conheço! De bobo, você não tem nada.
JORGE – (se excita um pouco com a carícia de Telma, mas revida) O sujo falando do mal lavado! Você também é interesseira Telma. Nunca ficou com alguém por amor... E sim por interesse. Só não sei o que você viu em mim, que não tenho um puto...
TELMA - (sorri, olha pra Jorge com desejo) Você é gostoso Jorge... Um poço que sacia meus desejos carnais, e apenas isso. Mas, pra minha surpresa, acabou sendo mais útil do que esperava. Luciana é linda... Linda e rica... (Telma volta a acariciar Jorge, agora descendo sua mão até calça de Jorge)
JORGE – (tentando se conter, tem medo e ao mesmo tempo desejo) E o que tem isso mulher? Te juro que agora é sério... Eu não sou mais o Jorge que você conheceu... (gaguejando, inseguro) Eu mudei...
TELMA – (prendendo Jorge na parede com mais força) Chega gostosão... Não te chamei aqui pra você me convencer se mudou ou não, isso, pouco me importa. Acontece meu amor, que nós dois, somos farinha do mesmo saco... A diferença é que quem sempre saiu perdendo nas nossas histórias, fui eu. Mas isso vai mudar e vai mudar é já...
JORGE – (tentando se soltar, respirando forte) Telma... Eu não estou entendendo, aonde você quer chegar?
TELMA – (lentamente, vai puxando um canivete de dentro de sua calça sem quem Jorge perceba e volta a acariciar o peito do ex-marido, com a outra mão. Sua voz a princípio é suave, mas conforme fala, sua voz fica agressiva e explode) Tão gostoso, mas tão lerdinho... Deixa que a sua ex-mulherzinha te explica as coisas. Lembra quando eu te disse que te chamei pra acabar com o que existe entre “nós”. Você é o que existe entre “nós” Jorge. Entre mim e Luciana. Você é o que está atrasando minha vida, meus planos e é com você que eu vou acabar. Eu vou tirar de você, tudo o que você não me deixou ganhar um dia, seu malandro! Tudo! E vai começar com a sua vida, depois com Luciana e depois com todo o dinheiro que ela com tanto amor pelo “papai” possui.
JORGE – (encara Telma, desesperado) Impossível! Luciana jamais acreditaria em você.
TELMA – (sorri descaradamente, preparando o canivete) Aí é que você se engana gostosinho... Ela não só acreditou na historinha do “ladrãozinho que a usou só pra roubar seu dinheiro”, quanto também ficou desamparada, desiludida e decidiu se arriscar numa aventura com a sua mulherzinha aqui. (ri)
JORGE – (explode com raiva, encarando Telma) Aproveitadora! Você não vale o prato que come Telma. Me tira daqui, se não eu quebro tua cara!
TELMA – (sorrindo, doce) Tarde demais boy... Eu sou mulher de palavra. Não era isso que você queria? Acabar com o que existe entre “nós”, pois bem. O empecilho é você Jorge, você! (apunhala o canivete no peito de Jorge. Telma ri histérica e sombria. Jorge desfalece aos poucos até cair no chão. Telma guarda o canivete dentro da calça, vai até o telefone e disca. Jorge que aos poucos agoniza, ainda consegue ouvir a ligação)
TELMA – (encarando Jorge no chão, sorrindo, enquanto fala ao telefone) Alô? Oi Linda, sou eu, Telma. Como vai? Eu tenho novidades! Lembra daquele cara que te falei? Isso! Esse mesmo! Pois bem, ele me chamou hoje a tarde pra conversarmos e de uma vez por todas eu decidi acabar com o que existia entre “nós”. Não, não foi tão difícil... Foi até mais fácil do que pensei. Claro! Logo você também esquece daquele ladrão filha da mãe que te iludiu .Eu prometo ele não vai mais ser empecilho pra gente! E então? Te pego as 20h na sua casa? Fechado! Até mais tarde linda.
(Telma desliga o telefone, olha pra Jorge que ainda agoniza, pisca e gesticula com os lábios “bye-bye”).
E aí leitores.
Foram ambos.
Sorriso tímido de Estela. Eduardo coça a cabeça. Dentes de Estela que mordem seus próprios lábios.
Escrevi dois.. "contos".
Tá ok, pra falar a verdade o primeiro é mais parecido do que seria um conto, do que o segundo.
Vou publica-los aqui, ok?
o primeiro, Eduardo e Estela.
Estela e Eduardo não se
amavam. Até porque ambos fugiam do amor. Aquelas desculpas de "sofri
demais", "quero dar um tempo pra mim", eram as mais ditas por
eles quando o assunto era amor. Procuravam-se sem saber. Eram 22h30, era
sexta-feira. Estela decide se trocar e sair por aí, à toa. Ela e Eduardo já
tinham se encontrado outras vezes, se beijado outras vezes, mas nunca admitiam
para si mesmo que existia mais que “química de beijo” entre eles.
Sei que se encontraram mais uma vez por puro acaso. Desses que acontecem quando você sai de casa com o cabelo desarrumado e com a pior roupa. O bar de esquina com jukebox. Estela nunca tinha parado pra prestar atenção naquele lugar e pra sua surpresa Eduardo estava ali, na porta, entrando. Encontraram-se, se entreolharam.
Sei que se encontraram mais uma vez por puro acaso. Desses que acontecem quando você sai de casa com o cabelo desarrumado e com a pior roupa. O bar de esquina com jukebox. Estela nunca tinha parado pra prestar atenção naquele lugar e pra sua surpresa Eduardo estava ali, na porta, entrando. Encontraram-se, se entreolharam.
EDUARDO
(pensando): Vou eu?
ESTELA (pensando): Não, vou eu.
ESTELA (pensando): Não, vou eu.
Foram ambos.
Sorriso tímido de Estela. Eduardo coça a cabeça. Dentes de Estela que mordem seus próprios lábios.
ESTELA: Legal
te ver por aqui.
EDUARDO: É... Legal! Vem sempre? (ri sem graça) – (pensando) Que merda! Cantada velha e sem graça...
ESTELA: Sempre quando quero beber... – (pensa) Que mentira!
EDUARDO: É... Legal! Vem sempre? (ri sem graça) – (pensando) Que merda! Cantada velha e sem graça...
ESTELA: Sempre quando quero beber... – (pensa) Que mentira!
EDUARDO:
Engraçado nunca tinha te visto por aqui.
ESTELA: Pois...
(sorri sem graça) (longa pausa)
EDUARDO: Eu apareço sempre que estou cansado... Revigora. Tem tempo? (Sorriso amarelo, boca saliva recordando o gosto bom do beijo de estela)
ESTELA: Cerveja? (Aproximam-se, olho nos olhos)
EDUARDO (sorri): Só se você me deixar te levar pra qualquer lugar... depois.
ESTELA (sorri mais, olha a boca de Eduardo): Feito!
EDUARDO: Eu apareço sempre que estou cansado... Revigora. Tem tempo? (Sorriso amarelo, boca saliva recordando o gosto bom do beijo de estela)
ESTELA: Cerveja? (Aproximam-se, olho nos olhos)
EDUARDO (sorri): Só se você me deixar te levar pra qualquer lugar... depois.
ESTELA (sorri mais, olha a boca de Eduardo): Feito!
Uma, duas, três no máximo seis garrafas de cerveja entre
um olhar e outro, entre sorrisos e outros. Quando deram conta, eram eles o
jukboox e os dois funcionários do bar, o dono e a dona certamente, que contavam
o dinheiro e bebiam. Dividiram a conta, saíram juntos dalí. Estela e Eduardo.
Saíram a pé mesmo, andaram em direção a um sobrado ainda em construção naquele
mesmo bairro. Dava pra ver a placa verde do bar que piscava.
ESTELA:
Por que não me procurou mais?
EDUARDO: Queria que o acaso te trouxesse você sabe como eu sou...
ESTELA: Sei... (pausa) Mas... É estranho. Não é que eu fique esperando... É que...
EDUARDO: Estela você me conhece pô. Nunca quis te deixar esperando, não sou assim. Penso no agora e se amanhã for pra ser, será.
ESTELA: Machuca um pouco a forma como você foge de nós dois...
EDUARDO: E você também não foge?
(Estela silencia e consente)
EDUARDO: Queria que o acaso te trouxesse você sabe como eu sou...
ESTELA: Sei... (pausa) Mas... É estranho. Não é que eu fique esperando... É que...
EDUARDO: Estela você me conhece pô. Nunca quis te deixar esperando, não sou assim. Penso no agora e se amanhã for pra ser, será.
ESTELA: Machuca um pouco a forma como você foge de nós dois...
EDUARDO: E você também não foge?
(Estela silencia e consente)
ESTELA
(depois de um tempo): Não quero mais fugir...
EDUARDO:
Eu também estou bem cansado... (sorri)
(Os dois se olham, se aproximam e se beijam)
A não espera os alimentava essa zona de conforto de cada
um ser dele mesmo e de não se pertencerem, fazia o sentimento que por eles
ainda não tinha um nome, aparecer. Estela não queria saber de outra coisa, a não
ser no ali e no agora. Ele também aproveitava cada segundo como único.
ESTELA
(interrompe o beijo): Que tal se a gente parasse de fugir? (sorri)
EDUARDO: Depende. Vou encontrar descanso em você?
ESTELA (ri baixo): Não posso prometer... Mas posso até tentar ser aquele bar com jukebox. (Alisa o rosto de Eduardo com as pontas dos dedos enquanto fala) Você vem, deita nos meus braços, bebe dos meus beijos e a gente se revigora.
EDUARDO: Depende. Vou encontrar descanso em você?
ESTELA (ri baixo): Não posso prometer... Mas posso até tentar ser aquele bar com jukebox. (Alisa o rosto de Eduardo com as pontas dos dedos enquanto fala) Você vem, deita nos meus braços, bebe dos meus beijos e a gente se revigora.
E riram. Silenciaram. Se
olharam e foram... Outra vez pros braços um do outro.
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